A história do TikTok

Desbloquear seu smartphone pode ser mais fácil do que você imagina

O ser humano é muito previsível. Isso pode ser facilmente explorado quando se trata de senhas, palavras secretas, códigos PIN e muito mais. Muitos de nós usamos nomes, datas de nascimento -combinações mais fáceis de adivinhar- sem mencionar o óbvio “12345“. Agora, com os bloqueios de tela, novas dúvidas aparecem. O que quanto somos previsíveis aos criá-las e como proteger nossos dispositivos?

O pesquisador Marte Løge, da empresa norueguesa Itera Consultoria, fez uma análise sobre os padrões que as pessoas estão usando em três âmbitos: aplicativos de compras, tela de bloqueio do smartphone e Internet Banking. Os resultados são bastante surpreendentes.

O quão previsíveis são os padrões de bloqueio de tela de smartphone? Tweet

Em primeiro lugar, há uma forte relação entre o tipo do aplicativo que se quer bloquear e a dificuldade para descobrir o padrão. As pessoas tendem a usar padrões menos fortes para bloquear a tela do smartphone, em seguida, estão as combinações para internet banking e aplicativos de compras.

Em segundo lugar, muitas pessoas, cerca de 10% dos padrões consultados pela Løge, estão usando padrões “tipo letra”, tão ruins como as senhas “12345” e não podem ser considerados fortes o suficiente para proteger qualquer dispositivo.

Em terceiro lugar, existem cerca de 390 mil padrões possíveis, mas esse número pode ser facilmente diminuído. Cerca de 140 mil dessas combinações são padrões de oito ou nove dígitos, sendo que esses são pouquíssimos utilizados. Assim, o número de combinações possíveis pode ser reduzida para cerca de 100 mil.

Segundo a pesquisa, o tamanho médio utilizado é de cinco dígitos, inseguro para proteger um smartphone ou aplicativo. Nesse padrão, é possível conseguir cerca de 7 mil combinações. As mais fracas são as combinações de quatro dígitos, como os códigos PIN. Esse é o tamanho mais popular, consequentemente, tem apenas 1,6 mil combinações.

Além disso, para reduzir ainda mais as possibilidades de combinações, pode-se facilmente prever o ponto de partida de um padrão. As pessoas tendem a usar cantos como o primeiro ponto -cerca da metade dos padrões tem como ponto de partida o canto superior esquerdo. Combinando os cantos inferior esquerdo e superior direito são 73% de todas as combinações.

Curiosamente, ser destro ou canhoto não importa muito, ou se o smartphone é usado com uma mão (provável para telas menores) ou com duas mãos (telas maiores). Os números não variam muito.

Outro fato curioso é que as mulheres tendem a utilizar desenhos mais fracos do que os homens. E a idade também é importante: quanto mais jovem, mais difícil o padrão pode ser. Assim, o conhecimento de sexo e idade pode realmente ajudar a descobrir.

O que podemos aprender com essa pesquisa? Basicamente, se você estiver usando padrões de bloqueio de tela para Android ou em outros dispositivos e quer realmente proteger os seus dados, a melhor estratégia é fugir do comum. Estes são os nossos conselhos:

O lado obscuro do TikTok, a rede social chinesa dos vídeos curtos

O logo da rede social Tik Tok em aparelhos celulares Dado Ruvic (Reuters)

Quando clicamos, a tela do celular se transforma numa sucessão interminável de vídeos, a maioria com menos de 15 segundos. O aplicativo se chama TikTok, e é provável que você seja um dos 500 milhões de usuários – mais que os do Twitter e do Snapchat, pouco menos que a soma de ambos – espalhados no mundo inteiro. Em 2019, o app se tornou um fenômeno global. É a primeira plataforma chinesa a conseguir a façanha, outro sintoma da vertiginosa velocidade da inovação tecnológica no gigante asiático. Além do sucesso, porém, sua nacionalidade começa a despertar vozes preocupadas com a segurança dos dados e a liberdade de conteúdo.

Só no ano passado, o TikTok foi baixado mais de 750 milhões de vezes, segundo dados da firma de consultoria Sensor Tower. Foram várias dezenas de milhões de downloads a mais do que Facebook, Instagram, YouTube e Snapchat obtiveram no mesmo período. O app está disponível em 150 países e 75 idiomas. Na Índia, seu principal mercado, quase um terço da população já baixou. A mesma porcentagem se aplica aos Estados Unidos. Desses 500 milhões de usuários, cuja média de idade varia entre 16 e 24 anos, 90% visitam a rede social mais de uma vez por dia durante cerca de 52 minutos. O que equivale a um bilhão de vídeos vistos a cada 24 horas.

Tudo isso transformou o TikTok numa máquina de fazer dinheiro: a mesma agência estima que sua receita anual aumentou 521%. Só é possível recorrer a dados de terceiros, pois a empresa “não divulga suas cifras comerciais”. A publicidade é a base de seu modelo de negócios. “Um esquema complicado”, diz Jeffrey Towson, professor do MBA da Universidade de Pequim, “porque, para obter lucros, é preciso ter um volume enorme de tráfego, bilhões de visitas.” O TikTok tem.

O auge da plataforma mostra a pujança tecnológica do país asiático. “Toda a inovação no negócio do consumo vem da China, não do Vale do Silício. Quase 10 anos depois da morte de Steve Jobs, a única coisa que a Apple pode oferecer são seus AirPods: fones de ouvido! Enquanto isso, o grande projeto de futuro do Facebook é uma plataforma de pagamento digital, algo que a Ant Financial [filial da Alibaba, proprietária do AliPay] já faz há anos”, diz Towson. “Aqui, por outro lado, aparecem novos apps todo mês. Se você examinar quais são os 100 mais baixados no Google Play da Índia, por exemplo, pelo menos 40 são chineses. O TikTok é só o primeiro a ganhar a atenção do Ocidente.” Jeongwen Chiang, professor de marketing da Escola de Negócios Internacionais China-Europa (CEIBS), não tem dúvidas: “A China é, de longe, o país mais avançado em questões digitais.”

O sucesso do TikTok fez da ByteDance, a empresa criadora, uma das startups mais atrativas do mundo: sua última rodada de financiamento, realizada em agosto de 2018, elevou seu valor a 67 bilhões de euros (308 bilhões de reais). Os últimos rumores falam de uma possível abertura de capital em Hong Kong no primeiro trimestre deste ano. A ByteDance iniciou sua trajetória com um agregador de notícias, a plataforma Jinri Toutiao, que usava inteligência artificial para adaptar seu conteúdo aos usuários. Mas seu diretor-geral, Zhang Yiming, logo reorientou seus interesses. “No setor de conteúdo, o texto e as fotos evoluíram em direção ao vídeo. Cada vez é maior o conteúdo gerado pelos próprios usuários”, declarava na época. Com essa ideia em mente, em 2016 Yiming lançou o Douyin, um aplicativo de vídeos curtos que alcançou 100 milhões de usuários em menos de um ano.

E, menos de um ano mais tarde, a ByteDance comprou, por um bilhão de dólares (4,2 bilhões de reais), o Musical.ly, um app parecido e muito popular entre os adolescentes dos EUA. Na opinião de Chiang, esse movimento foi essencial. “Embora ambas fossem empresas chinesas com um produto similar, o Musical.ly tinha sido muito bem recebido no exterior, ao passo que o Douyin dominava o mercado doméstico”, afirma. Dessa sinergia nasceu o TikTok.

Mas o Douyin não desapareceu. TikTok e Douyin, plataformas similares, convivem – somando um bilhão de usuários – de forma paralela. O primeiro só é acessado no exterior. E o segundo dentro da China, para cumprir com a política de censura imposta pelo Partido Comunista. Esse vínculo é fonte de muitas preocupações, relacionadas com a segurança dos dados dos usuários e com a liberdade de expressão.

Em dezembro passado, o Exército dos EUA proibiu seus soldados de terem conta no app, argumentando que seu uso poderia representar uma ameaça para a segurança nacional. Os senadores Tom Cotton e Chuck Summer chamaram os serviços de inteligência para avaliar a atividade do TikTok, alegando que poderia ser obrigado a “apoiar e colaborar com operações de inteligência controladas pelo Partido”, já que “as empresas chinesas não têm meios legais para rechaçar as demandas do Governo.” A ByteDance respondeu com um comunicado, afirmando que seus servidores ficam nos países onde o app está disponível. Os diretores da empresa, porém, negaram-se a comparecer perante uma comissão do Congresso encarregada de examinar os vínculos da indústria de tecnologia com a China.

As suspeitas têm fundamento, a julgar pelos precedentes: neste mesmo ano, o TikTok pagou uma multa de 5,7 milhões de dólares (24 milhões de reais) por captar, de maneira ilegal, dados pessoais de menores em sua plataforma. Além disso, numa carta aberta publicada em 2018, seu diretor-geral se comprometeu a “aprofundar a cooperação” com o Partido Comunista de modo a promover suas políticas. O app teve que lidar com vetos temporários na Índia, Indonésia e Bangladesh.

Bloqueios polêmicos

Um segundo motivo de desconfiança é a política que o TikTok aplica à gestão do conteúdo. O aplicativo bloqueou vídeos que denunciavam a violação de direitos humanos na China, em particular com relação à situação da etnia uigur na província de Xinjiang, onde mais de um milhão de pessoas são vítimas de encarceramento maciço. É muito conhecido o caso de Feroza Aziz, uma adolescente norte-americana cuja conta foi bloqueada em novembro após compartilhar um vídeo sobre o tema, que se fazia passar por um tutorial de maquiagem e que logo viralizou. A plataforma alegou depois que teria se tratado de um erro humano relacionado com uma publicação anterior.

“A fortaleza desse tipo de rede social é que é muito simples escalar os conteúdos porque são criados pelos próprios usuários. Mas isso gera um problema de supervisão”, afirma Towson. “Porque, se não existe um controle sobre esses conteúdos, a qualidade diminuirá e os usuários acabarão indo embora.” Essa intervenção é particularmente difícil quando o conteúdo é formado por vídeos “porque, diferentemente do texto, os algoritmos não podem operar de maneira autônoma.”

A chave, em sua opinião, está na linha tênue que separa precaução de censura. “O Twitter faz isso, o YouTube também: todos fazem. A questão é se o usuário confia na pessoa que faz. Se você almeja ser uma empresa internacional que supervisiona conteúdos pelo mundo todo, deve sair de seu escritório, tornar-se conhecido e ganhar a confiança das pessoas. O maior problema do TikTok é, em última instância, a transparência.” Na tela de 500 milhões de telefones, enquanto isso, os vídeos curtos continuam sendo reproduzidos.

A história do TikTok

Hoje em dia é difícil não ver em qualquer que seja a rede social produções feitas pelo TikTok, um app de criação de vídeos curtos com músicas de fundo que acabou por se tornar um enorme sucesso entre jovens e uma verdadeira fábrica de memes. Se trata de uma rede social de compartilhamento de vídeos pertencente à ByteDance, uma empresa chinesa de Beijing e fundada por Zhang Yiming em 2012. Mas o aplicativo TikTok foi lançado mesmo em 2017 tanto para iOS quanto para Android, se tornando em não muito tempo uma febre mundial que hoje ameaça desbancar redes como Facebook e Instagram de seus lugares dominantes.

Mesmo ainda não sendo muito popular no Brasil, o TikTok criou uma cultura virtual que vemos nas redes sociais, memes que circularam o mundo e promoveram artistas que certamente conhecemos. A Anitta, por exemplo, é uma usuária TikTok assim como influencers e famosos brasileiros que também aderiram à moda dos videos curtos.

Também: Veja os perfis mais famosos no TIKTOK.

Douyin + musical.ly = TikTok musical.ly foi o app que mesclado com o Douyin resultou no TikTok

O primeiro lançamento da ByteDance foi na realidade um app muito similar ao TikTok que conhecemos chamado de Douyin e exclusivo para o mercado chinês. Esse lançamento ocorreu em 2016, um ano antes do lançamento do TikTok, e a maior diferença entre eles é que o Douyin é adaptado às restrições e censuras chinesas, rodando então em servidores diferentes. Contudo, o TikTok se originou da compra de um aplicativo de lip-sync chamado musical.ly, lançado em 2014 e que já havia feito milhões de usuários registrados. A ByteDance comprou então o app e o transformou no TikTok que hoje conhecemos em novembro de 2017.

Esses aplicativos permitem a criação de pequenos vídeos, de 3 a 15 segundos, ou vídeos em looping de até 60 segundos, com fundo musical. O intuito desses apps é puramente voltado ao entretenimento e comédia, hoje criando muitos memes que dominam a internet. Em 2018, o TikTok foi o aplicativo mais baixado nos Estados Unidos e está disponível em mais de 150 mercados e em 75 línguas. No início de 2019, o TikTok e Douyin atingiram a marca de um bilhão de downloads globalmente e no mesmo ano foi declarado o sétimo aplicativo mais baixado de toda a década.

Ascenção de artistas Lil Nas X - Imagem: Divulgação

Em fevereiro de 2019, o usuário do TikTok Montero Hill, cujo pseudônimo era Lil Nas X, enviou uma música intitulada "Old Town Road" para o aplicativo extremamente popular. Começou como um meme que se tornou tão viral que as gravadoras tomaram conhecimento. Eventualmente, a lenda da música country, Billy Ray Cyrus, encontrou seu caminho para um remix da canção. "Old Town Road", então se tornou o maior sucesso número um na Billboard Hot 100 e manteve-se firme por 19 semanas, superando Mariah Carey, antes de Billie Eilish destroná-lo.

Inicialmente, Lil Nas X vinha promovendo sua música em várias redes sociais com sucesso mínimo, mas a batida cativante e o gancho da canção se apegou à comunidade do TikTok. A cultura do TikTok foi projetada para que seus usuários ajudem uns aos outros a se popularizarem rapidamente, de modo que o sucesso no aplicativo não é incomum ou tão difícil de encontrar como em outras redes sociais. Ava Max, Supa Dupa Humble e The BoyBoy West Coast estão entre outros artistas que viram uma ascensão meteórica ao estrelato utilizando as convenções peculiares do aplicativo.

As funcionalidades

As funcionalidades. A interface dentro do app em múltiplas funcionalidades

O aplicativo TikTok permite que os usuários criem um vídeo curto de si mesmos que muitas vezes apresentam música em segundo plano, podem ser acelerados, desacelerados ou editados com um filtro. Para criar um videoclipe com o aplicativo, os usuários podem escolher músicas de fundo de uma grande variedade de gêneros musicais, editar com um filtro e gravar um vídeo de até 15 segundos com ajustes de velocidade antes de carregá-lo para compartilhar com outros no TikTok e demais plataformas sociais. Eles também podem filmar vídeos curtos de sincronia labial para músicas populares.

O recurso de "reação" do aplicativo permite que os usuários filmem sua reação a um vídeo específico, sobre o qual ele é colocado em uma pequena janela que é móvel ao redor da tela. Seu recurso "dueto" permite que os usuários filmem um vídeo simultaneamente a outro ao lado, que inclusive foi outra marca registrada do musical.ly.

O aplicativo permite que os usuários configurem suas contas como "privadas". O conteúdo privado permanece visível para o TikTok, mas é bloqueado aos usuários do TikTok que o titular da conta não autorizou a visualizar seu conteúdo. Os usuários podem escolher se qualquer outro usuário, ou apenas seus "amigos", pode interagir com eles através do aplicativo com comentários, mensagens, "reagir" ou "dueto". Os usuários também podem definir vídeos específicos para "público", "apenas amigos" ou "privados" independentemente se a conta for privada ou não.

A página "para você" no TikTok é um feed de vídeos que são recomendados aos usuários com base em suas atividades no aplicativo. O conteúdo é gerado pelo TikTok dependendo do tipo de conteúdo que um usuário gostou, interagiu ou pesquisou. Os usuários só podem ser apresentados na página "para você" se tiverem 16 anos ou mais de acordo com a política do TikTok. Usuários menores de 16 anos não aparecerão a página para você, a página de sons ou quaisquer hashtags.

Os usuários também podem adicionar vídeos, hashtags, filtros e sons à sua seção "salva". Esta seção é visível apenas para o usuário em seu perfil, permitindo que eles se remetam a qualquer vídeo, hashtag, filtro ou som que eles já salvaram anteriormente.

Quem são os TikTokers?

Desde artistas, até jovens adolescentes, o TikTok se tornou uma fábrica de memes, tutoriais, publicidade, curiosidades e tudo mais que se pode encaixar em simples 15 segundos de vídeos. Mesmo o intuito inicial desse formato de mídia sendo o entretenimento e comédia, há muitos outros usos circulando por aí.

Existem vídeos curtos de experimentos científicos, vídeos tutoriais de maquiagem, artesanato Do It Yourself, decoração, timelapse e infinitas mais coisas, não se restringindo somente a comédia, mas ainda se mantendo no entretenimento. É também uma plataforma de publicidade orgânica poderosa, onde a divulgação acontece naturalmente e os usuários se ajudam nesse processo. Artistas então se beneficiam demais com suas músicas de fundo ou com memes virais.

O TikTok supriu o vazio deixado pelas vines (também não muito populares por aqui) que eram também vídeos curtos cômicos, popular principalmente entre norte-americanos. É de se esperar então que os antigos viners se tornem hoje TikTokers.

Você pode checar os usuários mais seguidos aqui.

O medo estadunidense de espionagem chinesa

Em janeiro de 2019, uma investigação do Peterson Institute for International Economics descreveu o TikTok como um "problema do tamanho da Huawei" que representava uma ameaça à segurança nacional para o Ocidente, observando a popularidade do aplicativo com os usuários ocidentais. Eles incluíram o pessoal das Forças Armadas e sua suposta capacidade de transmitir dados de localização, imagem e biometria para sua empresa-mãe chinesa, que é legalmente incapaz de se recusar a compartilhar dados ao governo chinês por causa da Lei de Segurança na Internet da China. Também observaram que o fundador e CEO da ByteDance, Zhang Yiming, emitiu uma carta em 2018 afirmando que sua empresa "aprofundaria ainda mais a cooperação" com as autoridades do Partido Comunista da China para promover suas políticas. A criadora do TikTok, ByteDance, afirma que o TikTok não está disponível na China e qie seus dados são armazenados fora da China, mas sua política de privacidade reservou o direito de compartilhar qualquer informação com autoridades chinesas.

O senador Josh Hawley introduziu a Lei de Segurança Nacional e Proteção de Dados Pessoais para proibir a empresa do TikTok e outras de transferir dados pessoais de americanos para a China. Em dezembro de 2019, a Marinha dos Estados Unidos e o Exército dos EUA baniram o TikTok de todos os dispositivos emitidos pelo governo. A Administração de Segurança de Transporte também proibiu seu pessoal de postar na plataforma para fins de divulgação. Após sua proibição pelos militares dos EUA, a Força de Defesa Australiana também baniu o TikTok em seus dispositivos.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *