Como aumentar a segurança do seu celular

Sistema operacional mais seguro: Android ou iOS?

Conheça a resposta para uma das principais perguntas do mundo da tecnologia!

Os smartphones são dispositivos que já fazem parte da rotina do brasileiro.

Diferente do que acontecia há alguns anos, em que havia um maior número de opções, em sua grande maioria, a escolha fica entre iOS e Android, mas qual será o sistema operacional mais seguro?

De acordo com a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso da Tecnologia nas Empresas, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, havia 230 milhões de celulares ativos no Brasil, ou seja, a questão é realmente importante.

Vamos comparar as principais características de cada um no que tange à segurança para, assim, poder definir aquele que se mostra como o melhor para quem deseja manter seu dispositivo e os dados nele contidos bem protegidos.

Qual é o sistema operacional mais seguro?

Se for preciso dar uma resposta direta, o iOS larga na frente neste quesito, embora haja algumas questões que precisem ser consideradas para entender porque isso acontece.

Dominic White, um especialista em tecnologia, elaborou dois gráficos que trouxeram informações interessantes das ditas CVEs (Common Vulnerabilities and Exposures, ou vulnerabilidades e exposições comuns) identificadas no iOS e no Android entre os anos de 2009 e 2018.

Como resultado, o Android teve 1.886 vulnerabilidades relatadas, enquanto o iOS teve 1.458, diferença de 428, ou seja, o sistema do robô teve 29,36% mais problemas de segurança relatados do que o da maçã.

No outro gráfico, foi verificada a severidade média das vulnerabilidades do iOS e do Android no mesmo período de tempo.

Em uma escala de 0 a 10, o Android ficou com a nota 7,3, enquanto o iOS ficou em 6,3.

Portanto, pode-se dizer que o sistema operacional mais seguro seja o iOS, o que ficou claro em ambos gráficos criados pelo profissional. Agora, vamos entender quais motivos influenciaram neste resultado.

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Como é a segurança do iOS e do Android?

É notório que existem riscos de cibersegurança que precisamos tomar cuidado, o que também se aplica aos smartphones, mas é importante saber como os sistemas operacionais lidam com o assunto para saber porque isso ocorre. Os principais pontos são os seguintes:

Variedade de dispositivos

A Apple é uma empresa que fabrica tanto o hardware quanto o software de seus dispositivos, como iPhone, iPad, iPod e afins, o que a coloca em uma posição privilegiada no que tange à segurança.

Isso significa que ela tem total controle sobre as atualizações e recursos de que os aparelhos usufruem, o que as permite saber exatamente quais são os pontos críticos e, assim, que a correção seja feita o quanto antes.

O Android já é diferente neste quesito, já que é um sistema utilizado por vários fabricantes, como Samsung, Motorola, Asus, Nokia, TCL, Multilaser, Xiaomi e outros, ou seja, não há uma otimização específica que o Google faz para cada marca.

Como os dispositivos mudam em relação à sua arquitetura, fabricação e componentes envolvidos, isso significa que existem grandes variações entre cada modelo, as quais fogem do controle do Google e passa a ser um detalhe direcionado à adaptação realizada pelos fabricantes.

Fabricantes como Nokia e Blackberry geralmente lançam atualizações de segurança com agilidade, o que não acontece com várias outras marcas. Logo, neste quesito, o ponto para o sistema operacional mais seguro vai para a Apple.

Restrições a dispositivos externos

A forma de funcionamento dos dois sistemas varia além de sua usabilidade e design.

Quem já teve a oportunidade de usar ambos por um período considerável de tempo sabe que o Android se mostra como uma plataforma mais aberta que o iOS.

Isso pode ser visto, por exemplo, através da resposta dos sistemas à conexão de dispositivos de entrada no celular, como pen drives, HDs externos e afins. O funcionamento é bem comum no Android, ao passo que o iOS nem sempre lida bem com o assunto.

Isso pode ser um ponto negativo em relação à praticidade e usabilidade do sistema, embora, por outro lado, seja positivo em relação à segurança, já que evita a conexão com dispositivos externos que podem estar com vírus e arquivos maliciosos.

Portanto, o fato de ser restrito pesa para que o iOS seja um sistema operacional mais seguro que o Android, embora isso possa significar uma perda em sua funcionalidade.

Código aberto x código fechado

O Android é um sistema de código aberto, ou seja, os proprietários dos dispositivos possuem a liberdade de modificar o sistema usado nos celulares, tablets e afins, o que pode trazer novas funcionalidades mas, ao mesmo tempo, prejudicar a segurança.

O iOS, por sua vez, é um sistema fechado, cujo código-fonte não é compartilhado nem mesmo com os desenvolvedores de aplicativos. Assim, eles devem seguir às regras da Apple, o que a coloca no topo da cadeia de segurança e permite que potenciais problemas já sejam cortados pela raiz.

Como se proteger em relação ao uso dos sistemas operacionais?

O sistema operacional mais seguro é o da Apple, mas isso não quer dizer que seja impossível hackear um dispositivo com iOS ou que os que utilizam Android são totalmente vulneráveis.

Para ambos sistemas operacionais, é de suma importância que os proprietários tomem cuidados básicos em relação ao seu uso, já que até o melhor celular corporativo está sujeito a tais problemas. Boas dicas são as seguintes:

Sempre utilize algum tipo de bloqueio de tela, como senhas, desenhos ou leitura biométrica.

Desbloquear smartphones com reconhecimento facial é simples e prático, mas a segurança depende do modelo do aparelho. Pesquise sobre a eficiência do sistema de reconhecimento daquele celular para saber se vale a pena utilizá-lo.

Apenas conecte-se a redes de Wi-Fi conhecidas e de preferência privadas.

Navegue com cuidado na internet e evite acessar sites suspeitos.

Cuidado com anexos de e-mail ou links estranhos enviados por qualquer um. Se não tiver certeza sobre a procedência do envio, contate a pessoa ou empresa que realizou o envio para saber se procede.

Outra medida que auxilia diretamente nesta questão, em especial nos celulares corporativos, é o uso de uma solução de MDM (Mobile Device Management, ou gerenciamento de dispositivos móveis).

Além de permitir que os gestores e diretores acompanhem o uso dos recursos de telecom, a solução bloqueia a instalação de aplicativos não autorizados, os quais poderiam colocar a segurança do dispositivo e a produtividade do colaborador em xeque.

O sistema operacional mais seguro é o iOS, mas para garantir que a proteção esteja em níveis máximos, aplique as dicas citadas em todos os celulares, do bloqueio de tela ao uso de uma boa solução de gestão de telecom.

Com uma dose de cautela, essa tende a ser a melhor alternativa possível!

Conheça o NitroPhone 1, o telefone com Android “mais seguro do mundo”

O mercado dos smartphones está recheado de várias ofertas apelativas e com características direcionadas aos mais diversos interesses dos consumidores. No entanto, a segurança é cada vez mais um dos pontos procurados por quem pretende ter um equipamento de confiança.

Neste sentido, foi agora oficializado o NitroPhone 1. É caracterizado como sendo o smartphone Android mais seguro do mundo e tem toda a aprovação de Edward Snowden.

A Nitrokey é uma empresa Alemã destinada ao desenvolvimento de produto que garantam a segurança da vida digital dos utilizadores. Neste sentido, a marca oficializou agora o seu NitroPhone 1 que, de acordo com as informações, é focado na segurança e na privacidade, contando ainda com um hardware robusto.

Segundo a empresa, este é o smartphone Android mais seguro do planeta. É baseado no Google Pixel 4a e conta com o sistema operativo GrapheneOS. Na página de venda do produto, pode ler-se o seguinte:

O NitroPhone combina segurança, privacidade e facilidade de uso com um hardware moderno. É baseado no Pixel 4a e GrapheneOS de alta qualidade, o Android mais robusto para profissionais. Consiga controlo total do seu smartphone sem Google nem Apple!

Quanto ao hardware, o NitroPhone 1 traz um ecrã de 5,81 polegadas com resolução Full HD+, processador Snapdragon 730G, 6GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. No que respeita às câmaras traz apenas um sensor de 12.2 MP na traseira e uma câmara de selfies de 8 MP.

O ponto forte é sem dúvida o sistema operativo GrapheneOS, uma plataforma com protecção reforçada contra ataques sofisticados e boot verificado que garante que o sistema não foi modificado. Para além disso, está também configurado para fechar automaticamente algumas apps do Android depois de abertas por um determinado período de tempo.

Um outro detalhe é que o sistema ‘embaralha’ os números quando o utilizador insere o PIN de desbloqueio, de forma a evitar que terceiros tentem decifrar o código.

Como aumentar a segurança do seu celular

Como aumentar a segurança do seu celular

Você já parou para pensar quantos dados confidenciais estão salvos hoje no seu smartphone? Embora boa parte dos brasileiros confiem muitas informações a esses aparelhos, nem todos se preocupam devidamente com a segurança do celular.

Proteger aplicativos com senha, ativar apps antivírus e antimalwares e manter serviços de rastreamento remoto são algumas das possibilidades para aumentar a segurança. Assim, mesmo que o seu celular caia nas mãos de estranhos, os dados não poderão ser acessados – eles poderão, inclusive, ser apagados remotamente.

Nesse artigo, listamos algumas dicas e truques que você pode empregar para aumentar a segurança do celular. Quando se trata de proteger os seus dados pessoais, todo cuidado nunca é demais.

1. Proteja os mensageiros com senha

Aplicativos como o WhatsApp e o Telegram estão entre os mais utilizados pelos brasileiros. Por meio dessas plataformas, travamos conversas pessoais com muita gente e expor essas informações pode resultar em muitos problemas. Um desconhecido que acesse o seu mensageiro pode se passar por você, gerando muita dor de cabeça.

Para dificultar o acesso a esses aplicativo, é importante que eles sejam protegidos por senhas. Para isso, ambos os serviços contam com a chamada “autenticação de dois fatores”. Para habilitá-la no WhatsApp, siga este passo a passo:

Acesse o menu de configurações do WhatsApp. Toque em “Conta” e, depois, em “Confirmação em duas etapas”. Por fim, adicione uma senha numérica (seis dígitos) e um e-mail de segurança.

No caso do Telegram, o passo a passo é parecido. A diferença é que o app aceita senhas com letras, números e caracteres especiais, o que torna a proteção mais forte.

2. Proteja Facebook a conta Google e o Apple ID

O Facebook é a rede social mais utilizada pelos brasileiros. Independentemente de ela reunir suas informações pessoais, o login também serve como porta de entrada para diversos outros serviços. O mesmo vale para a conta Google, nos smartphones Android, e para o Apple ID, no iPhone.

Por essa razão, todos esses serviços também devem ser protegidos com a autenticação de dois fatores. Caso seu celular seja roubado, mesmo a distância será possível modificar a senha e evitar que qualquer pessoa acesse o conteúdo. As informações ficam vinculadas ao seu número de telefone.

Para ativar esse recurso na conta Google, vá no painel de segurança e ative a verificação em duas etapas. As opções de verificação são “aplicativo gerador de código”, “código via SMS” ou “chave de segurança”, método mais seguro, mas pago.

Já em se tratando do iPhone, vá em “Ajustes” e escolha a opção “Apple ID”. Depois, toque em “Senha e segurança”, ative a autenticação em duas etapas e adicione seu número aos celulares confiáveis.

3. Use aplicativos antivírus e antimalwares

Outra forma recorrente de roubo de dados e acesso às informações pessoais é por meio dos vírus, dos malwares e dos ramsomwares. Um simples clique em um link malicioso pode ser o suficiente para comprometer a sua segurança.

Ao invadirem um aparelho, os hackers passam a ter acesso às suas senhas, aos seus contatos e até mesmo a dados bancários, como número da conta, senha e informações do cartão de crédito. Para não correr riscos, o ideal é manter um app antivírus sempre ativo.

Soluções como o AVG ou o Avast estão entre as mais reconhecidas do mercado. Evitar baixar aplicativos de fora das lojas oficiais também auxilia a aumentar o nível de proteção, uma vez que você não expõe seu aparelho a softwares de fonte desconhecida.

4. Mantenha ativos softwares de rastreamento

Tanto o Android quanto o iOS disponibilizam softwares que permitem ao usuário rastrear onde o aparelho está. Para isso, é preciso manter a localização sempre ativa. No sistema operacional do Google quem faz esse trabalho é o “Encontre Meu Dispositivo”; já no iOS é o “Buscar iPhone”.

As vantagens de utilizar esse tipo de recurso são muitas. Caso o aparelho esteja ativo, será possível verificar a sua localização exata no mapa. Se houver a possibilidade de recuperá-lo, melhor. Se não, outra solução interessante é apagar todos os dados remotamente. Você perde o aparelho, mas na melhor das hipóteses não tem as suas informações violadas.

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