Novo material torna tela do celular inquebrável
Um dos maiores problemas nos smartphones pode chegar ao fim em breve. Pesquisadores da Universidade de Sussex, na Inglaterra, desenvolveram uma tela inquebrável para smartphones.

A nova tela usa eletrodos híbridos de nanofios de prata e grafeno, reconhecidamente finos. Juntos, eles formam um material transparente, altamente flexível e, o melhor de tudo, resistente a rachaduras e quebras. Ele também é capaz de conduzir a eletricidade melhor do que os materiais usados na fabricação das telas de dispositivos hoje em dia.
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Outro ponto positivo do novo material é seu custo: de acordo com os pesquisadores, a tecnologia é bem mais barata do que o óxido e índio-estanho (ITO), um metal raro e caro. A novidade custa 20% do valor atual, o que pode baratear o preço de smartphones, tablets e TVs para o consumidor.
Por enquanto, o projeto está no início, mas os cientistas responsáveis pelo projeto acreditam que a tecnologia pode chegar aos celulares em 2018.
Via DailyMail
O que é Gorilla Glass? Saiba o que cada geração oferece
Artigo atualizado dia 11/04/2019

Smartphones estão longe de serem brinquedos, nós carregamos agendas, contatos profissionais e informações pessoais neles. Como já disse no artigo sobre as certificações IP67 e IP68, toda a proteção para nossos queridos aparelhos são bem vindas, mas nós precisamos saber o que cada tipo de proteção significa antes de investir nelas, e nesse artigo falaremos das telas com proteção Gorilla Glass.
O que é?
Gorilla Glass é um vidro muito mais resistente, fino e maleável que vidros comuns. Ele é utilizado principalmente em aparelhos eletrônicos e sua popularização começou nos smartphones.
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Esta não é uma garantia que a sua tela jamais quebrará, a verdade é que o Gorilla Glass protege contra arranhões e pressões contra o smartphone, mas uma queda simples pode sim trincar a tela do seu smartphone. Nem mesmo a última geração garante que sua tela não quebrará, de qualquer forma, é uma proteção muito valiosa e diminui as chances de inutilizar o display.
Como é feito?
A empresa fabricante do Gorilla Glass, a Corning, conseguiu se destacar no mercado quando descobriu como deixar vidros altamente resistentes e finos para serem utilizados em smartphones. O processo de criação do vidro deles é semelhante a de vidros comuns, sua grande diferença está num composto de alumínio, silício e oxigênio, o álcali-aluminosilicato. Esta mistura de elementos não é encontrada na natureza, sua criação tem de ser feita em laboratório.
O diferencial do Gorilla Glass está em um componente chamado álcali-aluminosilicato
O processo de criação do Gorilla Glass exige uma compressão de átomos e o álcali-aluminosilicato permite que mais átomos sejam comprimidos em um espaço menor, deixando o material rígido mesmo em espessuras de um fio de cabelo.
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Até hoje existem 5 gerações de vidros Gorilla Glass, sendo que o Gorilla Glass 5 é pelo menos 5 vezes mais resistente que o primeiro Gorilla Glass lançado em 2006.
Gorilla Glass 1
A primeira geração foi marcada por uma parceria entre a Corning e a Apple. A empresa da maça pediu um vidro de 1,3mm de espessura que fosse oleofóbico, criando uma proteção contra marcas de digitais para o primeiro iPhone. Relembre o lançamento do primeiro iPhone abaixo.
Gorilla Glass 2
Foi lançado em 2012 e é 20% mais fino que o primeiro, redução importante para que os fabricantes da época conseguissem reduzir o tamanho dos smartphones. A espessura também permitiu mais sensibilidade na tela touch mantendo a resistência do modelo anterior. Exemplos: Samsung Galaxy S3, LG Optimus G, Nexus 4.
Gorilla Glass 3
Seu lançamento aconteceu na CES 2013 e trouxe melhorias significativas. Além de ter ficado até 3 vezes mais resistentes a rachaduras em relação à geração anterior, a Corning trabalhou para diminuir a sensibilidade do vidro à riscos com uma tecnologia que a empresa chama de Native Damage Resistance. Exemplos: Moto G, Moto X, Galaxy S4.
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Gorilla Glass 4
Esta geração é de 2014, com o Gorilla Glass muito popular e presente nos topos de linha. Para a quarta versão, os cientistas não mudaram atributos como espessura ou durabilidade, em vez disso, investiram todos os seus esforços em deixar o vidro resistente à quedas.
A Corning realizou uma pesquisa de mercado e constatou que 70% dos danos em Smartphones aconteciam por quedas a cerca de 1 metro de altura. Esta é mais ou menos a distância do chão para o nosso bolso ou uma mesa, por exemplo.
Após diversos testes e aperfeiçoamentos, foi constatado que o novo Gorilla Glass suportava 80% das quedas na altura em que costumamos utilizar smartphones.
Exemplos: Samsung Galaxy S7, ASUS Zenfone Max, Microsoft Lumia 950 XL.
Gorilla Glass 5
A diferença desta geração para a anterior é a altura suportada que passou de 1 para 1,6 metros. A tela continua quebrável, mas sobrevive em 80% das vezes em alturas de até 1,6 metros. Exemplo: Samsung Galaxy S9, Samsung Galaxy S9+, LGV30, LG V30S ThinQ, OnePlus5, Xperia XZ1. Neste link você confere a lista completa de aparelhos com Gorilla Glass 5.
Gorilla Glass 6
Empresa anuncia que o Gorilla Glass 6 oferece o dobro de proteção do Gorilla Glass 5
A Corning não especificou qual a maior altura que esta geração pode suportar, mas divulgou que em seus testes a tela sobreviveu a 15 quedas consecutivas de 1 metro e afirma ser duas vezes mais resistente que a geração anterior.
Por ter sido anunciada no meio de julho de 2018, ainda não temos exemplos de aparelhos com essa tecnologia no mercado, mas provavelmente os primeiros modelos equipados com a tela devem ser os de alto desempenho. Neste link você confere a descrição do Gorilla Glass 6 no site oficial da Corning.
Gorilla Glass 7?
Até a última vez que esse artigo foi atualizado, em abril de 2019, a proteção mais recente é o Gorilla Glass 6, assim que soubermos de mais novidades sobre a tecnologia,voltamos aqui para fazer a alteração.
Tenho Gorilla Glass?
Apesar das proteções, muitos quebraram a tela logo na primeira queda do smartphone questionando o real benefício dessa tecnologia de proteção.
Caso queira saber se o seu dispositivo tem Gorilla Glass, você pode acessar o site da Corning que lá tem a lista completa de produtos pelo nome do aparelho ou neste outro que faz a listagem por marca.
Fonte: Corning
Como funciona a tela dobrável do celular
Tecnologia

Por Atendimento
Os celulares com tela dobrável são um sonho antigo dos consumidores, e finalmente eles se tornaram realidade em 2019. Empresas como Samsung, Huawei e Motorola foram as primeiras a apresentar seus modelos.
Porém, vale a pena lembrar que a criação desse produtos não foi algo simples. Para que pudessem chegar às lojas foram necessários mais de seis anos de pesquisas e estudos – e ainda assim, os primeiros aparelhos ainda têm restrições.
Telas dobráveis: qual é o segredo?
As telas dobráveis podem ser consideradas uma evolução das telas curvas. Porém, aqui o que temos é a possibilidade do display ser dobrado ao meio sem que tenha a sua superfície prejudicada. As dobraduras não deixam marcas na tela, mesmo depois que o movimento é realizado centenas de vezes.
As telas flexíveis são do tipo OLED e contam com componentes especiais para que isso seja possível. OLED é uma sigla para Organic Light Emitting Diode e seu funcionamento se dá por meio da pulsação de eletricidade através de diversos componentes.
Isso permite que as telas desse material sejam mais finas e tenha com cores mais vivas, além de serem flexíveis. Essa é uma tecnologia que foi fabricada primeiramente pela Samsung e começou a ser empregada em celulares no Galaxy S7 Edge, em 2016.
Quais modelos flexíveis estão disponíveis no mercado?
Todos os smartphones com tela dobrável foram lançados em 2019 e apenas um deles está disponível oficialmente no Brasil: é o Samsung Galaxy Fold. Além do aparelho da empresa sul-coreana, outros modelos são o Huawei Mate X e o Motorola Razr. Outro aparelho é o Royole FlexPai, disponível apenas na China.
Como se trata de uma tecnologia ainda em fase de testes, os primeiros aparelhos tiveram edições limitadas e bastante caras. No Brasil, por exemplo, o Galaxy Fold em sua versão de 512 GB custa mais de R$ 9 mil – um aparelho para poucos bolsos, convenhamos.
Quais as possibilidades que as telas dobráveis oferecem?
As perspectivas de desenvolvimento das telas dobráveis são infinitas, mas os primeiros testes, por enquanto, são tímidos. A ideia inicial era permitir que telas dobráveis pudessem se transformar em displays maiores. Seria como ter um celular e um tablet no bolso ao mesmo tempo.
Entretanto, para que os mecanismos por trás do display possam ser suficientemente seguros, ao menos por enquanto os modelos lançados têm uma espessura maior. Quando dobrados eles ocupam mais espaço no bolso, o que não se traduz em uma vantagem para o consumidor.
Já o Motorola Razr tem como principal apelo a nostalgia dos antigos celulares com flip. Quando fechado seu tamanho é metade de um celular tradicional, mas também com maior espessura. No entanto, embora essa seja uma proposta interessante, ainda não há uma utilidade prática específica para esses displays – tanto o Android quanto a maioria dos aplicativos ainda não estão plenamente adaptados.
2020: o ano dos celulares dobráveis?
Para 2020 podemos esperar o lançamento de novos modelos de smartphone com tela dobrável. Marcas como Opp, Xiaomi, Sony, LG e Apple já registraram patentes similares, o que indica que todas elas estão trabalhando nos bastidores para lançar algo assim.
Com o aumento da oferta, provavelmente veremos modelos com essas características por preços menores. Hoje, é praticamente impossível encontrar um celular com tela dobrável que custe menos do que US$ 1 mil. Porém, é bem provável que faixas de preço mais abaixo recebam seus primeiros modelos no ano que vem.
Se a tecnologia se tornará um sucesso ainda não sabemos. Ano após ano os fabricante surgem com novidades para os consumidores, mas nem todas caem no gosto popular. Resta saber como será coma telas dobráveis, mas ao que tudo indica um dia você ainda vai ter um aparelho assim.
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As telas dos smartphones merecem cuidado, mesmo que elas não sejam dobráveis. As melhores películas estão na MyMob, encontre a unidade mais próxima a você.
Fonte(s): Business Insider, Wired [1] e [2]
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