Google anuncia mudanças nas regras de limite de armazenamento em nuvem

Android ganhará proteções de privacidade similares às do iOS

Aclamado pelos usuários e rechaçado por grandes empresas que sobrevivem de anúncios (como a Meta), o recurso Transparência no Rastreamento em Apps chegou no iOS 14.5 para permitir aos usuários escolher como os aplicativos usam e compartilham seus dados.

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O Google, outra empresa que tem a publicidade como sua principal fonte de receita, também não foi muito bem receptivo ao recurso — tanto que até teria chegado a se unir ao Facebook na tentativa de burlar os recursos antirrastreamento da Maçã.

Mesmo assim, é fato que o recurso App Tracking Transparency (também conhecido pela sigla ATT) teve ampla aderência pelos usuários de iPhones — em maio do ano passado, pesquisas indicavam que 88% dos usuários com o iOS 14.5 haviam selecionado a opção para “não permitir” o rastreamento.

Obviamente, mesmo não sendo nada benéfico para seus negócios, o Google observou de perto esse movimento, já que é dono do maior concorrente do iOS — e recursos de segurança/privacidade certamente podem influenciar na escolha do usuário por um determinado sistema operacional.

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E é por isso que o Google anunciou hoje o Privacy Sandbox para o Android, prometendo mudanças relacionadas a privacidade e publicidade para o sistema operacional. No SO da gigante de Mountain View, no entanto, o recurso deverá ser mais limitado em relação ao do iOS, que dá ao usuário a opção de limar por completo o rastreamento.

Para quem não sabe, o Privacy Sandbox já existe no Google Chrome e promoveu algumas mudanças em relação à privacidade de usuários, como uma cota de informações que podem ser acessadas por sites e o WebID, que impede o compartilhamento de informações de identificação com serviços de terceiros (a menos que o usuário concorde com isso).

No caso do Android, o Google pretende eliminar gradualmente o ID de publicidade presente atualmente nos dispositivos. Ele cria um perfil de cada usuário e é usado por desenvolvedores para segmentação de anúncios em aplicativos. O novo recurso vai limitar o que é e o que não é compartilhado por terceiros, bem como a maneira como se dá esse compartilhamento.

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Especificamente, essas soluções limitarão o compartilhamento de dados do usuário com terceiros e operarão sem identificadores entre aplicativos, incluindo ID de publicidade. Também estamos explorando tecnologias que reduzem o potencial de coleta secreta de dados, incluindo maneiras mais seguras de os aplicativos se integrarem aos SDKs de publicidade.

Embora tenha o mesmo objetivo que a ATT, o Google faz questão de distanciar seu futuro “recurso” do da Maçã. Segundo a empresa, a rival “restringe contundentemente as tecnologias existentes usadas por desenvolvedores e anunciantes”, o que pode “ser ineficaz e levar a piores resultados para a privacidade de usuários e empresas”.

O concorrente da Maçã também pretende ser mais conservador quanto ao cronograma. A empresa destaca que nada vai mudar nos próximos dois anos, prazo em que terá tempo para discutir melhor com desenvolvedores a solução para aumentar a privacidade sem impedir por completo o rastreamento em aplicativos.

via New York Times

Três coisas que faltam para o Android ser perfeito

De todos os sistemas operacionais móveis, o Android é o meu favorito. Mas existem alguns recursos faltando ou que ainda não estão bem feitos. Por isso, hoje vou compartilhar uma lista de desejos com as três funções que tornariam o sistema operacional Android perfeito.

Não me entenda mal, o Android faz um trabalho excepcional. Por quase nove anos, o sistema operacional está sendo constantemente desenvolvido pelos membros do Google e da Open Handset Alliance. Por que temos as atualizações de segurança necessárias, a chamada fragmentação do sistema - o fato de termos diferentes versões do Android - não é um problema grave, pelo menos do ponto de vista dos desenvolvedores. Os carregadores defeituosos estão sendo eliminados gradualmente do mercado graças à porta USB Type-C. Contudo, ainda existem alguns recursos cruciais para deixar o Android redondo. Aqui estão eles:

Cópias de segurança efetivas

Se você já usou um dispositivo da Apple, agora você sabe: depois de iniciar pela primeira vez, deve digitar o nome de usuário e a senha do seu Apple ID, e, assim, todas os seus aplicativos e configurações do dispositivo serão automaticamente restaurados como estavam no dispositivo anterior.

O Google tem a intenção de fazer o mesmo com Android, mas não sabemos quando. A conclusão desta história é que fabricantes como a Huawei e a Samsung desenvolveram suas próprias soluções, mas não são compatíveis umas com as outras. Assim, se eu quiser passar os dados do Huawei Mate 9 para o Samsung Galaxy S8, não será possível.

Além disso, terei que começar tudo de novo: instalar aplicativos, digitar senhas, transferir as SMS e assim por diante. Pelo menos a sincronização do calendário e a lista de contatos será feita através da conta do Google. A alternativa seria uma mudança radical no software, mas a maioria dos usuários não gosta disso.

O sistema de backup não deve só ser organizado, mas precisará expandir. O Google deve começar a se preparar especialmente para o crescente número de dispositivos conectados em casa. Se eu instalar em minha casa um televisão ou um sistema de controle por voz deveria ser suficiente acessar a minha conta da Google para carregar todas as minhas configurações pessoais. E se eu substituir um dispositivo por outro não deveria perder tempo na nova configuração.

Smartphones funcionando como PC

Carregar o peso de diferentes dispositivos em uma mochila em direção ao trabalho parece ser o mal deste tempo. Por que precisamos ainda carregar um laptop quando já temos um super smartphone no bolso? A estação DeX da Samsung ou o Continuum da Microsoft já estão mostrando como os smartphones poderiam substituir nossos computadores de mesa. A pergunta aqui é por que as outras fabricantes não estão fazendo o mesmo?

O DeX da Samsung permite usar o Galaxy S8 como PC / © NextPit

Os pré-requisitos são surpreendentemente poucos. Graças ao conector Type-C, presente na maioria dos smartphones e tablets de ponta, muitos dispositivos já estão preparados para serem usados como PC no que se refere ao hardware. Normas para a transmissão de sinal deverão chegar do USB Implementers Forum, isto é, de todas as principais fabricantes, padronizando assim o sinal.

O Remix OS mostra quanto o suporte para janelas múltiplas vem sendo otimizado no Android / © NextPit (captura de tela)

Além disso, a interface do usuário também deverá ser padronizada para que possamos executar os aplicativos em telas maiores e resolução mais baixa. E a tela do smartphone deveria permanecer ativa. Com o novo suporte janelas múltiplas do Android O, esses problemas devem ser resolvidos.

Um modo noturno verdadeiro

O modo noturno no Android já funciona com alguns aplicativos específicos, mas por que não oferecer suporte para todos eles? O texto branco sobre o fundo preto é um modo noturno muito mais eficiente do que as variantes implementadas pelo Google, LG ou Huawei. Só assim a tela ficará escura e não irá perturbar o usuário na hora da leitura do e-book preferido antes de dormir.

Muitos apps já oferecem o modo noturno / © NextPit

Muitas aplicativos já têm temas escuros. O que falta, em seguida, é o Android oferecer uma verdadeira interface que ative isso em todos os aplicativos instalados no smartphone, a qual poderia se desativada durante o dia. Quando existe luz seria preto no branco. Um botão nas caixas de atalho ou no menu de configurações seria a solução perfeita para mim.

Conclusão: o Google terá que se mexer

Como dito no início, o Android faz constantes melhorias em termos de segurança, de desempenho de aplicativos e de uso do sistema. Mas não deve parar por aí. O próximo passo será superar o formato do sistema voltado apenas para telefones. Soluções como o Samsung DeX mostram que isso é perfeitamente possível.

O Google afirma que acredita na diversidade do Android / © NextPit

A gigante das buscas deve motivar as fabricantes a seguir um padrão de desenvolvimento. Se não for assim, muitas soluções isoladas serão criadas, o que pode produzir desvantagens inerentes.

Por um lado, algumas soluções não são compatíveis umas com as outras: não podemos usar o DeX com um smartphone da LG, independentemente da porta Type-C. Por outro lado, se a Google lançar um novo padrão amanhã, talvez tenhamos que nos desfazer do DeX quando a Samsung anunciar o Galaxy S9, por exemplo. E o dispositivo não é barato para ser usado como peso de papel.

Obviamente, a Samsung e outros fabricantes querem ser os primeiras a desenvolver e implementar ideias. A verdade é que essas empresas são obrigadas a respeitar o papel do Google como moderador (com o objetivo de democratizar recursos) e torná-los viáveis ​​por meio da comunidade de desenvolvedores de hardware e software. Isso também tem um efeito colateral positivo, uma vez que um modelo do DeX for homologado para todos os usuários de smartphones Android e padronizado, o mercado estará mais interessante. Mas para isso, a Google terá que se mexer!

Quais recursos você gostaria de ver no Android? Quais você gostaria de remover? E quais são as melhorias do sistema que você mais gostou de ver nos últimos tempos?

Google anuncia mudanças nas regras de limite de armazenamento em nuvem

De acordo com a nova política, qualquer imagem nova em alta qualidade e vídeos serão movidos para a locação de armazenamento padrão de 15GB e o mesmo será aplicado para novos documentos, planilhas e slides, mas o Google decidiu aplicar as mudanças de forma mais gradual.

No ano passado, o Google anunciou uma série de mudanças nas regras de armazenamento em nuvem gratuito, como resultado do lançamento do aplicativo Google One , tanto para usuários comuns quanto corporativos. Mas nesta quinta (08), a empresa resolveu alterar algumas das condições estabelecidas anteriormente.

A partir de 1º de junho de 2021, o novo limite de armazenamento gratuito entra em vigor, o que significa que todo o conteúdo excedente será excluído, mas o Google decidiu que os usuários pagantes do Google Workspace terão até 1º de fevereiro de 2022 para checarem seus arquivos e realizarem backups.

Esse tempo extra se aplica apenas a arquivos de softwares de escritório, com imagens e vídeos excedentes sendo eliminados a partir de junho deste ano.

A empresa também anunciou que vai lançar novas ferramentas para ajudar os administradores a gerenciar melhor seus arquivos e identificar as áreas problemáticas.

Em conjunto com as novas regras, o Google também começará a excluir arquivos de contas inativas.

Se uma aplicação em particular do Google não foi usada por um período de 24 meses, o Google afirma que pode deletar os arquivos ligados ao produto. Além disso, se uma conta excedeu o limite de armazenamento por dois anos seguidos, a empresa pode deletar o conteúdo do Gmail, Drive e Fotos.

Apesar disso, o Google, afirmou que os usuários serão notificados diversas vezes e receberão uma "ampla oportunidade" de tomar uma providência antes que os arquivos sejam deletados.

Qualquer um que esteja fora dos novos limites de armazenamento, terá de comprar mais espaço, com preços que variam de R$ 69,99 à R$ 349,99 por ano.

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