Integração entre carros e celulares traz desafios

Você sabe quais são os benefícios e malefícios do videogame? Veja aqui!

Estamos em uma era totalmente digital. A tecnologia está presente em todos os lugares, por isso, é difícil imaginar o mundo sem ela. Para crianças e adolescentes, os jogos eletrônicos são grandes atrativos, gerando, muitas vezes, preocupação nos pais. É importante considerar que existem malefícios, mas também é possível observar benefícios do videogame relacionados ao desenvolvimento dos jovens.

Nesse sentido, os videogames, embora não sejam tão revolucionários quanto os sistemas de telecomunicação, são grandes influenciadores da nossa sociedade. Os seus impactos podem ser observados em nossa cultura, modo de nos relacionarmos e até em benefício da educação.

Para ajudar a compreender melhor esse tema tão atual, preparamos este texto, que vai trazer informações sobre os benefícios e as desvantagens do uso de videogames na vida das crianças e dos adolescentes. Continue a leitura para conferir!

Saiba quais são os principais benefícios do videogame

A revolução tecnológica trouxe cada vez mais elementos realistas aos jogos, que misturam a realidade e a ficção. Estudos recentes apontam como o universo dos games tem adquirido a capacidade de alterar algumas ligações cerebrais, mas ainda não existem dados o bastante para concluir todos os benefícios e malefícios gerados ao corpo humano.

Em linhas gerais, o teor violento, bastante característico em muitos jogos, é o principal fator para a maioria das discussões sobre o assunto. Assim, embora existam argumentos que defendam os malefícios do videogame, destacaremos o efeito benéfico apresentado ao mundo de hoje. Confira a seguir.

Melhora a coordenação motora

Ainda que a principal função dos jogos seja o entretenimento, eles têm sido vistos como excelentes aliados do desenvolvimento de habilidades importantes. Isso porque trazem regras, informações complexas e a necessidade de raciocínio rápido.

Aqueles que são baseados em ação, por exemplo, exigem dos seus jogadores uma habilidade motora e visual muito grande. Assim, eles podem ser bastante úteis ao estimular uma melhor coordenação para conduzir veículos.

Além disso, os estímulos oferecidos ao corpo por meio das imagens e a necessidade de seguir comandos específicos podem ser oportunos para aprender uma nova habilidade, como tocar instrumentos musicais.

Se considerarmos o alto grau de dificuldade exigida por essa atividade aos seus praticantes, aliado ao fato de trabalhar a coordenação motora, percebemos que os jogos podem facilitar muito o processo de aprendizagem.

Auxilia o raciocínio lógico

A maioria dos jogos eletrônicos exige dos seus praticantes um alto nível de concentração e, consequentemente, demanda a tomada de decisões de forma rápida. Portanto, esse tipo de conteúdo consegue trabalhar a agilidade e o raciocínio. Dessa maneira, é capaz de ajudar a lidar com situações adversas, porque estimula a fazer escolhas mais acertadas sob pressão.

As habilidades impostas pelos jogos mais modernos auxiliam o cérebro de pessoas de todas as idades. Esse tipo de recurso pode ser convertido para o ambiente escolar, por meio de ferramentas que auxiliam o aprendizado, inclusive.

Dessa forma, além de um simples momento de lazer, os seus praticantes podem aprender por meio dos games e se beneficiar em sua vida escolar ou profissional. Ademais, essa estratégia pedagógica é uma tendência da educação na era digital, já que também melhora o trabalho dos educadores, pois aumenta o interesse nas aulas e estimula o aprendizado.

Desenvolve a capacidade de tolerância a frustrações

Normalmente, crianças e adolescentes não sabem exatamente como lidar com suas frustrações ou demonstrem ser pouco tolerantes diante das decepções vivenciadas — seja nas brincadeiras, seja na vida real. Nesse sentido, as perdas que acontecem com frequência nos jogos podem ajudar a lidar melhor com isso.

Os jogos devem ser usados de maneira estratégica para melhorar a forma como os jovens lidam com as emoções diante de uma frustração. Da mesma forma, ajudam a educá-lo sobre as vitórias, as derrotas, a honestidade e o jogo limpo. As crianças podem aprender por meio do game que perder também faz parte da brincadeira, sendo possível recomeçar, assim como na vida.

Cria oportunidades profissionais

Como falamos no início do texto, a tecnologia está presente em nosso dia a dia e em pleno desenvolvimento. No mercado de games, existem diversas oportunidades de seguir uma carreira de sucesso, visto que a indústria de jogos tem grande potencial de crescimento. São muitas as possibilidades para os apaixonados pelos jogos de encontrar satisfação profissional nessa área.

Conheça os principais malefícios do videogame

Da mesma maneira que existem benefícios do videogame, também é preciso ter atenção com o seu lado ruim. Na maioria das vezes, isso está relacionado ao excesso e com as escolhas de jogos deseducativos. Conheça os pontos negativos dos games para as crianças e os adolescentes.

Promove o sedentarismo

Um dos principais malefícios do videogame está relacionado ao tempo gasto na frente de uma tela. É comum que os seus praticantes desenvolvam o hábito de dedicar horas aos jogos, prejudicando as suas outras atividades diárias.

Uma das consequências mais frequentes é a obesidade — fator muito comum entre os gamers. Dado que eles estão sempre sentados e não fazem esforços físicos regularmente, aumentam as suas chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como danos nos vasos sanguíneos, pressão alta, arritmia e diversas anormalidades no coração.

Pode gerar problemas sociais

O isolamento causado pelo excesso do uso dos videogames também é extremamente prejudicial às crianças e aos adolescentes, embora comum. Ao se envolver a fundo com o mundo virtual, o indivíduo pode sofrer uma dificuldade de estabelecer contato com outras pessoas, tanto na infância e adolescência quanto na vida adulta.

Nesse sentido, é importante destacar que a infância é a fase ideal para as crianças se desenvolverem e se relacionarem. Portanto, o estilo de vida estimulado pelos jogos virtuais inverte valores e impacta diretamente a personalidade dos jovens. Dessa forma, o uso exagerado pode motivar problemas sociais grandes no futuro desses indivíduos.

Agrava problemas de postura

Por fim, o tempo gasto sem se movimentar pode causar, além dos problemas já citados, a perda de massa muscular, o que aumenta a predisposição a sofrer lesões de diversos níveis nos músculos, dores no corpo e até mesmo lesões por esforço repetitivo (LER).

Manter uma postura correta é outra dificuldade muito comum, já que, na busca de uma posição mais confortável para jogar, as crianças podem desenvolver lordoses, escolioses ou hérnias de disco.

Confira quais são os melhores jogos para os jovens

Como dissemos, existem benefícios do videogame que contribuem para o bom desenvolvimento dos jovens. Nesse sentido, alguns jogos têm um grande potencial educativo e, em alguns casos, garantem até bons momentos em família. Alguns deles são:

The Sims : em The Sims os jogadores precisam criar toda a vida do personagem, o que ajuda a aprender sobre responsabilidade, criatividade, carreira e cuidado com as outras pessoas;

: em The Sims os jogadores precisam criar toda a vida do personagem, o que ajuda a aprender sobre responsabilidade, criatividade, carreira e cuidado com as outras pessoas; Master Mind : disponível para tabuleiro ou pela internet, esse jogo estimula o raciocínio ágil e pode ser usado também em sala de aula;

: disponível para tabuleiro ou pela internet, esse jogo estimula o raciocínio ágil e pode ser usado também em sala de aula; Dominó : trata-se de um clássico que pode ser jogado pela internet ou com peças. Ele é bom para desenvolver o raciocínio lógico e treinar a matemática de forma divertida;

: trata-se de um clássico que pode ser jogado pela internet ou com peças. Ele é bom para desenvolver o raciocínio lógico e treinar a matemática de forma divertida; Nova Ortografia : o jogo pode ser acessado pelo celular, com pontuação e desafios para ajudar a aprender as regras do novo acordo ortográfico;

: o jogo pode ser acessado pelo celular, com pontuação e desafios para ajudar a aprender as regras do novo acordo ortográfico; Jogo da Independência : esse jogo online transforma um momento histórico do Brasil em um grande e divertido tabuleiro. É uma excelente maneira de estudar história;

: esse jogo online transforma um momento histórico do Brasil em um grande e divertido tabuleiro. É uma excelente maneira de estudar história; Xenubi : apaixonados por química — ou não — podem aprender mais sobre os elementos da tabela periódica por meio desse jogo, que está disponível para download em Android e iOS;

: apaixonados por química — ou não — podem aprender mais sobre os elementos da tabela periódica por meio desse jogo, que está disponível para download em Android e iOS; Escola Games: não é um jogo, mas um site com muitos jogos que podem ser usados pela família e pela escola para ensinar sobre diversos assuntos.

Em resumo, além dos jogos eletrônicos, existem muitas opções de tabuleiro, cartas ou outros recursos simples que podem ser feitos em família — melhorando a relação entre pais e filhos. Assim, é possível aproveitar um momento de diversão e de união, além de aprender muito.

Entenda a importância de estimular outras atividades

Para evitar os efeitos negativos, é importante que os pais estabeleçam o equilíbrio e incentivem os filhos a apostarem em outras formas de lazer também. Brincar com os amigos, praticar algum esporte, ler livros, aprender a tocar algum instrumento musical ou outro idioma são algumas opções excelentes para o desenvolvimento dos jovens.

Pensando nisso, pode ser interessante que os responsáveis estipulem um tempo máximo para os jogos eletrônicos. Dessa forma, os filhos não precisam abrir mão desse tipo de lazer, mas também não se privam de outras atividades. Uma dica é, esporadicamente, realizar programas em família que sejam totalmente off-line, se possível, ao ar livre — um exercício coletivo de fuga da internet e de aproximação familiar.

Como você pôde ver, o uso excessivo de jogos traz graves consequências para crianças e adolescentes. No entanto, se for aproveitado com moderação e do jeito certo, existem benefícios do videogame, já que ele oferece grandes possibilidades de desenvolvimento pessoal, educacional e profissional. Portanto, para evitar os efeitos negativos, é fundamental a participação dos pais na promoção de mudanças positivas.

Os pais precisam estar sempre atentos ao comportamento dos filhos, para garantirem que o seu desenvolvimento aconteça da melhor forma possível. Quer aprender a evitar conflitos emocionais? Então, entenda os sintomas do estresse infantil e como lidar com ele.

O teste que concluiu que nossos celulares não escutam secretamente nossas conversas

O teste que concluiu que nossos celulares não escutam secretamente nossas conversas

By Joe Tidy

BBC News

6 setembro 2019

Crédito, Getty Images Legenda da foto, Muitos acreditam que suas conversas estão sendo ouvidas para receberem anúncios direcionados

Uma empresa de segurança cibernética britânica fez recentemente uma investigação sobre a teoria da conspiração, muito difundida, de que os gigantes da tecnologia estariam ouvindo as nossas conversas no celular.

A internet está repleta de postagens e vídeos em sites e redes sociais de pessoas que afirmam ter provas de que empresas como Facebook e Google espionam seus usuários com o objetivo de criar anúncios hiperdirecionados. Nos últimos meses, vídeos que mostravam pessoas falando ao celular sobre produtos que em seguida lhes eram oferecidos em anúncio ao navegarem na rede viralizaram.

Agora, especialistas em segurança cibernética da empresa Wandera repetiram passo a passo esses experimentos que viralizaram online e não encontraram nenhuma evidência de que telefones ou aplicativos ouvissem secretamente o que as pessoas dizem.

Os investigadores colocaram dois telefones – um aparelho da Samsung, com o sistema operacional Android, e um iPhone iOS, da Apple – num lugar que chamaram de "sala de áudio". Durante 30 minutos, eles colocaram o som de anúncios de comida de gato e cachorro, ininterruptamente. No mesmo momento, dois telefones idênticos foram postos em uma sala em completo silêncio. Durante todo o tempo, os aplicativos do Facebook, Instagram, Google Chrome, SnapChat, YouTube e Amazon ficaram abertos nos celulares, com todas as permissões de acesso a informações concedidas.

Em seguida, os pesquisadores procuraram anúncios de comida para animais de estimação nos diferentes dispositivos. Eles também analisaram o uso da bateria e o consumo de dados nos telefones durante os testes.

O experimento foi repetido durante três dias, e o resultado foi o seguinte: os especialistas não notaram nenhum anúncio relevante de alimentos para animais de estimação nos celulares que ficaram na "sala de áudio" e nenhum aumento significativo no uso de dados ou de bateria.

A atividade observada, tanto nos telefones dessa sala, quanto nos quartos em silêncio, foram similares. A pesquisa verificou que houve, de fato, transferência de dados dos aparelhos – mas isso ocorreu em níveis menores, que nem chegam perto da quantidade registrada quando assistentes virtuais como Siri ou o programa do Google (cuja função pode ser realmente buscar serviços) estão ativos.

"A quantidade de dados que registramos nos testes de 30 minutos é muito inferior à do assistente virtual, o que sugere que a gravação de conversas e o posterior envio de informações não acontecem em nenhum dos aplicativos testados", afirmou James Mack, engenheiro de sistemas da Wandera. "Se estivessem ocorrendo, o consumo e o envio de dados seriam tão altos quanto o dos assistentes virtuais."

Teoria antiga

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Durante anos, as empresas de tecnologia desmentiram as sugestões de que estariam usando microfones nos celulares para nos espionar.

No ano passado, quando testemunhou no Senado americano, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foi questionado sobre se isso está acontecendo, e ele negou prontamente. Entretanto, à medida que cresce a desconfiança nas gigantes da tecnologia, muitos usuários ainda têm a impressão de que anúncios são direcionados a eles a partir de suas conversas.

Uma curiosidade: o estudo mostrou que a maioria dos aplicativos para os telefones Android parece consumir um volume muito maior de dados nas salas silenciosas, enquanto aplicativos de iPhone consomem mais nas salas em que há áudio. Os pesquisadores não souberam explicar o porquê, mas vão continuar investigando a questão.

De todo modo, o cofundador e executivo-chefe da empresa Wandera, Eldar Tuvey, está confiante de que os resultados gerais mostram que as supostas transferências secretas de dados não acontecem de forma significativa. "Nas plataformas testadas, não achamos evidência nenhuma. Poderia estar acontecendo de um jeito que não compreendemos, mas eu diria que é extremamente improvável", disse Tuvey.

Os resultados da pesquisa não chegarão a surpreender profissionais experientes da indústria de segurança de informações – que entendem que, na realidade, as empresas de tecnologia já sabem o suficiente sobre nós para enviar anúncios direcionados, sem precisar ouvir conversas. A verdade é que anunciantes possuem maneiras sofisticadas de descobrir e registrar os perfis dos usuários.

Dados de localização, histórico de navegação e rastreamento de pixels nas telas, por exemplo, fornecem informações suficientes para prever suas intenções de compras.

Crédito, Press Association Legenda da foto, Na verdade, anunciantes já têm maneiras sofisticadas de descobrir e registrar os perfis dos usuários

Outra estratégia das empresas de publicidade online é investigar seus vínculos nas redes sociais e supor que você também está interessado nas buscas feitas pelos seus amigos. São técnicas que, segundo os especialistas, melhoram e evoluem constantemente.

"Os anúncios que você vê são resultado da enorme quantidade de dados que as empresas detêm sobre seus hábitos. Elas compartilham essa massa de informações em redes ligadas à indústria publicitária, alimentadas por algoritmos inteligentes e extremamente poderosos", disse o especialista em segurança e publicidade móvel Soteris Demetriou, do Imperial College de Londres. "São algoritmos capazes de apontar, com boa margem de sucesso, produtos e serviços nos quais você pode se interessar antes mesmo de saber disso", afirmou Demetriou.

Há casos, entretanto, em que aplicativos foram flagrados registrando a atividade dos usuários sem que eles soubessem. Em junho, pesquisadores da Northeastern University, no Estado americano de Massachusetts, testaram 17 mil aplicativos do sistema operacional Android de diferentes partes do mundo.

Eles não descobriram evidências de escutas inadvertidas – mas confirmaram que alguns programas enviavam instantâneos das telas e até vídeos de atividades do telefone para terceiros. Nos casos descobertos, porém, os dados eram enviados para fins de desenvolvimento e não para publicidade.

Sabe-se também que são feitas, com alguma frequência, tentativas de ataques a telefones de autoridades de alto escalão, com o objetivo de espionagem.

Em maio, o WhatsApp admitiu que hackers instalaram remotamente um software de vigilância em telefones por meio do aplicativo de mensagens. O WhatsApp, de propriedade do Facebook, disse que o ataque teve como alvo um "número selecionado" de usuários e foi orquestrado por "um avançado agente cibernético". Segundo a empresa, a falha de segurança foi corrigida.

Integração entre carros e celulares traz desafios

Integração entre carros e celulares traz desafios

Rivalidade entre Google e Apple poderá afetar vendas de veículos

Por FERNANDO CALMON, PARA AB 07/05/2015 - 18:26 | Atualizado há 10 meses, 2 semanas um minuto de leitura

Conectividade é a palavra mais ouvida ultimamente sempre que se fala de automóvel. E os telefones inteligentes que representam dois terços de todas as vendas atuais de celulares no Brasil já se integram à nossa vida dentro e fora de um veículo. Aqui o Android do Google tem situação de amplo domínio sobre o IOS/iPhone da Apple, pois o primeiro é um sistema operacional aberto e, na prática, opção dominante para quem não pode pagar muito por um telefone. Mas, em países de alto poder aquisitivo essa luta entre os dois super-rivais é mais equilibrada, especialmente em nações da Europa e nos EUA.

No passado, a indústria automobilística vendia carros baseada em fatores diversos como liberdade, charme, velocidade, preço, praticidade e conveniência. Mas para um número crescente de jovens compradores que chegam ao mercado os fatores fundamentais tendem a se focar em custo do financiamento e conectividade.

Segundo a empresa britânica Glass’s, consultoria que publica desde 1933 tabelas de preços de veículos usados, a preferência pessoal por iPhone ou telefones com Android podem em futuro breve ditar a escolha de um automóvel no caso de clientes mais jovens. Telefones inteligentes e tabletes são indissociáveis de seu estilo de vida, embora a Glass’s reconheça que esse fator não tem o mesmo efeito entre as pessoas mais velhas.

Fabricantes de veículos trabalham em uma nova onda de sistemas de conectividade em que as funções de um telefone inteligente são replicadas nas telas multimídias cada vez mais presentes. Oferecem, além de apenas chamadas de voz, mapas com rotas alternativas em tempo real, comandos verbais, atualização de aplicativos e tela rolável com a ponta dos dedos.

As alternativas mais populares são Car Play, da Apple e Android Auto, da Google. Esses dois sistemas, no entanto, são incompatíveis e isto pode se tornar um problema.

Segundo Rupert Pontin, executivo da Glass’s, “se uma marca optar por Android conseguiria vender seus modelos para usuários fieis de Apple? Seria indiferente para compradores de meia-idade em diante, mas para pessoas a partir de 16 anos (em alguns países) até a faixa dos 25 anos pode se transformar em fator ponderável de escolha”.

Ele diz, ainda, que seria admissível prever uma situação em que o tipo de sistema operacional de bordo em um carro teria efeito direto sobre o seu preço no mercado de usados.

“São decisões difíceis que os produtores de veículos deverão tomar nos próximos anos. Apostar no ‘cavalo errado’ nessa corrida pode significar oferecer modelos menos atraentes para um grupo crescente de clientes, sem desprezar o impacto potencial de desvalorização nos anos seguintes”, acrescenta Pontin.

Uma solução seria fabricantes de carros e dispositivos móveis trabalharem em conjunto visando a encontrar algum meio de compatibilidade entre os sistemas operacionais. Pelo que sabe hoje é muito difícil um acordo entre os gigantes da informática que inclui, ainda, a Microsoft com sua capacidade tecnológica e financeira, embora de fraca presença no setor de telefones.

Se isso não acontecer, há possibilidade de prejuízos tanto para as fábricas quanto para seus clientes em prazo mais curto do que se imagina.

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