Guia do usuário do telefone móvel NOKIA TA-1393 LTE
Guia do usuário do telefone móvel NOKIA TA-1393 LTE
Para sua segurança
Leia essas diretrizes simples. Não segui-los pode ser perigoso ou contra as leis e regulamentos locais. Para obter mais informações, leia o guia do usuário completo.
SAR
Este dispositivo atende às diretrizes de exposição a RF quando usado na posição normal de uso contra o ouvido ou quando posicionado a pelo menos 15 mm (0.6 polegadas) de distância do corpo. Os valores máximos específicos de SAR podem ser encontrados na seção Informações de Certificação (SAR) deste guia do usuário. Para mais informações, acesse
Quando uma bolsa de transporte, prendedor de cinto ou outra forma de suporte de dispositivo é usado para operação junto ao corpo, não deve conter metal e deve fornecer pelo menos a distância de separação acima indicada do corpo. Observe que os dispositivos móveis podem estar transmitindo, mesmo se você não estiver fazendo uma chamada de voz.
Chaves e peças
Tecla de navegação Microfone Tecla de chamada Tecla de seleção esquerda Receptor Conector de fone de ouvido lanterna Tecla de seleção direita Tecla ligar / desligar Conector USB
Para bloquear as teclas, pressione .
Para desbloquear as teclas, pressione a tecla de navegação e selecione Desbloquear > OK.
Não conecte a produtos que criam um sinal de saída, pois isso pode danificar o dispositivo. Não conecte nenhum voltage fonte para o conector de áudio. Se você conectar um dispositivo externo ou fone de ouvido, diferente dos aprovados para uso com este dispositivo, ao conector de áudio, preste atenção especial aos níveis de volume.
Os componentes do dispositivo são magnéticos. Materiais metálicos podem ser atraídos para o dispositivo. Não coloque cartões de crédito ou outros cartões com tarja magnética próximos ao dispositivo por longos períodos de tempo, pois os cartões podem ser danificados.
Alguns dos acessórios mencionados neste guia do usuário, como carregador, fone de ouvido ou cabo de dados, podem ser vendidos separadamente.
Observação: Você pode configurar o telefone para solicitar um código de segurança. O código predefinido é 12345. Para alterar o código, selecione Menu > Configurações > Segurança > Telefone bloqueado, crie um código com 4-8 dígitos e selecione OK. Observe, no entanto, que você precisa se lembrar do código que criou, pois o HMD Global não pode abri-lo ou ignorá-lo.
Este telefone não pode ser localizado ou bloqueado remotamente em caso de perda.
Insira o cartão SIM
Use apenas cartões nano-SIM originais. O uso de cartões SIM incompatíveis pode danificar o cartão ou o dispositivo e pode corromper os dados armazenados no cartão.
Nota: Desligue o dispositivo e desconecte o carregador e qualquer outro dispositivo antes de remover qualquer tampa. Evite tocar nos componentes eletrônicos ao trocar as tampas. Sempre armazene e use o dispositivo com as tampas instaladas.
Coloque a unha na pequena abertura na parte inferior do telefone, levante e remova a tampa. Se a bateria estiver no telefone, para removê-la, retire-a. Deslize o suporte do cartão SIM em direção à parte superior do telefone e abra-o. Coloque o nano-SIM no slot do SIM voltado para baixo, feche o suporte e deslize-o em direção à parte inferior do telefone para travá-lo no lugar. Se você tiver um telefone dual-SIM, deslize o suporte do cartão SIM do slot SIM2 para a esquerda e abra-o. Coloque o nano-SIM no slot SIM2 voltado para baixo, feche o suporte e deslize-o para a direita para travá-lo no lugar. Ambos os cartões SIM estão disponíveis ao mesmo tempo quando o dispositivo não está a ser utilizado, mas enquanto um cartão SIM está ativo, por ex.ample, fazendo uma chamada, o outro pode não estar disponível.
Dica: Para saber se o seu telefone pode usar 2 cartões SIM, consulte a etiqueta na caixa de vendas. Se houver 2 códigos IMEI na etiqueta, você tem um telefone dual-SIM.
5.Coloque a bateria de volta.
6.Coloque a tampa de volta.
Como usar
Ligar ou desligar o telefone
Pressione e segure a tecla liga/desliga.
Carregue a bateria
Conecte o carregador na tomada de parede. Conecte o carregador ao telefone. Quando terminar, desconecte o carregador do telefone e depois da tomada.
Se a bateria estiver completamente descarregada, pode levar vários minutos até que o indicador de carga seja exibido.
Você pode enviar mensagens de texto maiores que o limite de caracteres para uma única mensagem. Mensagens mais longas são enviadas como duas ou mais mensagens. Seu provedor de serviços pode cobrar de acordo. Caracteres com acentos, outras marcas ou algumas opções de idioma ocupam mais espaço e limitam o número de caracteres que podem ser enviados em uma única mensagem.
Alterar o cardápio view
Para selecionar como o menu de aplicativos é exibido na tela, selecione Menu > Configurações > Tela > Tela do menu. Se você selecionar Zoom, o menu mostrará um aplicativo por vez. Role para cima ou para baixo para alternar entre os aplicativos. Para voltar ao padrão view, selecione Padrão.
Usar texto para fala
Você pode configurar o telefone para ler itens no visor em voz alta. Selecione Menu > Extras > Leitura > Fala > Ativado, e selecione os itens que deseja que o telefone leia em voz alta, como o menu ou as mensagens, por ex.ample. A leitura não está disponível em todos os idiomas. Para os idiomas disponíveis, consulte
Encontre o número do modelo e o número de série (IMEI)
Se você precisar entrar em contato com seu ponto de atendimento ou seu provedor de serviços, pode precisar de informações como o número do modelo e o número de série (IMEI). Para ver o número do modelo, disque *#0000#. Para ver o número de série, disque *#06#.
Se você tiver um telefone dual SIM, apenas o IMEI1 é necessário. Você também pode encontrar as informações na etiqueta do telefone, localizada sob a bateria.
O IMEI também é visível na caixa de vendas original.
Informações de produto e segurança
Para obter informações sobre a Política de Privacidade Global da HMD, acesse Para obter o guia do usuário on-line, mais informações e ajuda para solução de problemas, acesse
Nota: o software do sistema pré-instalado e os aplicativos usam uma parte significativa do espaço da memória.
Serviços e custos de rede
Você pode usar seu dispositivo no GSM 850, 900, 1800, 1900: WCDMA 2, 4, 5, 8; LTE 2, 4, 5, 7, 8, 28 redes. Você precisa de uma assinatura com um provedor de serviços.
O uso de alguns recursos e serviços, ou o download de conteúdo, incluindo itens gratuitos, requer uma conexão de rede. Isso pode causar a transferência de grandes quantidades de dados, o que pode resultar em custos de dados. Você também pode precisar assinar alguns recursos.
Ligações de emergência
Importante: As conexões em todas as condições não podem ser garantidas.
Nunca dependa exclusivamente de um telefone sem fio para comunicações essenciais, como emergências médicas.
Antes de fazer a ligação:
Ligue o telefone
Se as teclas do telefone estiverem bloqueadas, desbloqueie-as.
Mova-se para um local com sinal forte adequado.
Pressione a tecla Encerrar repetidamente até que a tela inicial seja exibida. Digite o número de emergência oficial do local em que se encontra.
Os números de chamadas de emergência variam de acordo com o local. Pressione a tecla Chamar. Dê as informações necessárias com a maior precisão possível. Não termine a chamada até que seja dada permissão para fazê-lo. Você também pode precisar fazer o seguinte:
Coloque um cartão SIM no telefone.
Se o seu telefone solicitar um código PIN, digite o número de emergência oficial da sua localização atual e pressione a tecla Chamar.
Desative as restrições de chamadas em seu telefone, como restrição de chamadas, discagem fixa ou grupo fechado de usuários.
Cuide do seu dispositivo
Manuseie seu dispositivo, bateria, carregador e acessórios com cuidado.
As sugestões a seguir ajudam a manter seu dispositivo operacional.
Mantenha o aparelho seco. Precipitação, umidade e todos os tipos de líquidos ou umidade podem conter minerais que corroem os circuitos eletrônicos. Se o seu dispositivo se molhar, retire a bateria e deixe-o secar.
Não use ou guarde o dispositivo em áreas empoeiradas ou sujas.
Não guarde o dispositivo em altas temperaturas. Altas temperaturas podem danificar o dispositivo ou a bateria.
Não guarde o dispositivo em baixas temperaturas. Quando o dispositivo atinge sua temperatura normal, umidade pode se formar dentro do dispositivo e danificá-lo.
Não abra o dispositivo senão conforme instruído no guia do usuário.
Modificações não autorizadas podem danificar o dispositivo e violar os regulamentos que regem os dispositivos de rádio.
Não deixe cair, não bata ou sacuda o dispositivo ou a bateria. O manuseio descuidado pode quebrá-lo.
Use apenas um pano macio, limpo e seco para limpar a superfície do dispositivo.
Não pinte o dispositivo. A pintura pode impedir o funcionamento adequado.
Para um desempenho ideal, desligue o dispositivo e remova a bateria de vez em quando.
Mantenha o dispositivo longe de ímãs ou campos magnéticos.
Para manter seus dados importantes seguros, armazene-os em pelo menos dois locais separados, como seu dispositivo ou computador, ou anote informações importantes.
Restaurar as configurações originais
Para redefinir seu telefone para as configurações originais, selecione Menu > Configurações > Restaurar configurações de fábrica. Para redefinir o telefone para as configurações originais e remover todos os seus dados, na tela inicial, digite * # 7370 #.
Reciclar
Quando este dispositivo chega ao fim de sua vida útil, todos os seus materiais podem ser recuperados como materiais e energia. Recicle embalagens e guias do usuário em seu esquema de reciclagem local. Ao cooperar e entregar todos esses materiais em um dos locais de coleta disponíveis, você contribui para ajudar o meio ambiente e ajuda a garantir a saúde das gerações futuras.
Todos os produtos elétricos e eletrônicos e baterias podem conter metais recicláveis e outras substâncias potencialmente perigosas e devem ser levados aos seus respectivos locais de coleta no final de sua vida útil. Sob nenhuma circunstância você deve abrir uma bateria ou outros materiais relacionados. Não descarte esses produtos como lixo municipal indiferenciado, pois isso pode causar contaminação do meio ambiente ou riscos à saúde humana. Todos os produtos da HMD Global estão em conformidade com os padrões internacionais de produção da indústria aplicáveis e com todos os requisitos definidos pelos órgãos governamentais competentes.
Símbolo da lixeira riscada
O símbolo da lixeira com uma cruz em seu produto, bateria, literatura ou embalagem lembra que todos os produtos elétricos e eletrônicos e baterias devem ser levados para coleta separada no final de sua vida útil. Não elimine estes produtos como lixo municipal indiferenciado: leve-os para reciclagem. Para obter informações sobre o ponto de reciclagem mais próximo, consulte a autoridade local de resíduos. Informações da bateria e do carregador
Use seu dispositivo apenas com uma bateria recarregável BL-5C original.
Carregue seu dispositivo com o carregador AC-18. O tipo de plugue do carregador pode variar. A HMD Global pode disponibilizar modelos adicionais de bateria ou carregador para este dispositivo.
Informações elétricas do carregador
As seguintes informações elétricas correspondem aos modelos de carregadores mencionados acima:
Entrada: 100-240 Vca 50-60 Hz 0-100 mA
Saída: 5 V, 550 mA
Instruções de segurança do carregador
O carregador é adequado para ser usado apenas com dispositivos compatíveis.
O carregador não deve ser usado em temperaturas extremamente altas ou baixas.
A ventilação não deve ser obstruída cobrindo o carregador com revistas, cobertores, cortinas, etc.
Chamas abertas, como velas, não devem ser colocadas acima do carregador.
O carregador e a tomada devem ser facilmente acessíveis o tempo todo.
Caso o cabo ou os plugues estejam danificados, pare de usá-los.
O carregador requer pouca manutenção. Se quiser limpá-lo, use um pano seco ou uma escova.
Significado dos símbolos:
Apenas para uso interno
O carregador não deve ser descartado como lixo municipal não selecionado. Deve ser reciclado.
Segurança da bateria e do carregador
Quando o carregamento do seu dispositivo estiver concluído, desconecte o carregador do dispositivo e da tomada elétrica. Observe que o carregamento contínuo não deve exceder 12 horas. Se não for utilizada, uma bateria totalmente carregada perderá a carga ao longo do tempo
Sempre mantenha a bateria entre 15°C e 25°C (59°F e 77°F) para um desempenho ideal. Temperaturas extremas reduzem a capacidade e a vida útil da bateria. Um dispositivo com uma bateria quente ou fria pode não funcionar temporariamente.
Obedeça aos regulamentos locais. Recicle quando possível. Não descarte como lixo doméstico.
Não exponha a bateria a uma pressão de ar extremamente baixa ou a temperatura extremamente alta, por ex.ampjogue-a no fogo, pois isso pode fazer com que a bateria exploda ou vaze líquido ou gás inflamável.
Não desmonte, corte, esmague, dobre, perfure ou danifique a bateria de qualquer outra forma. Se uma bateria vazar, não deixe o líquido entrar em contato com a pele ou os olhos. Se isso acontecer, lave imediatamente as áreas afetadas com água ou procure ajuda médica. Não modifique, tente inserir objetos estranhos na bateria, nem mergulhe ou exponha à água ou outros líquidos. As baterias podem explodir se danificadas.
Use a bateria e o carregador apenas para os fins a que se destinam.
O uso inadequado ou o uso de baterias ou carregadores não aprovados ou incompatíveis pode apresentar risco de incêndio, explosão ou outro perigo e pode invalidar qualquer aprovação ou garantia. Se você acredita que a bateria ou o carregador está danificado, leve-o a um centro de serviço ou ao revendedor do telefone antes de continuar a usá-lo. Nunca use uma bateria ou carregador danificado. Use o carregador apenas em ambientes fechados. Não carregue seu dispositivo durante uma tempestade com raios.
Para desconectar um carregador ou acessório, segure e puxe o plugue, não o cabo.
Além disso, o seguinte se aplica se o seu dispositivo tiver uma bateria removível:
Sempre desligue o dispositivo e desconecte o carregador antes de remover a bateria.
Um curto-circuito acidental pode acontecer quando um objeto metálico toca as tiras de metal da bateria. Isso pode danificar a bateria ou outro objeto.
Crianças pequenas
Seu dispositivo e seus acessórios não são brinquedos. Eles podem conter peças pequenas. Mantenha-os fora do alcance das crianças pequenas.
Dispositivos médicos
A operação de equipamentos de transmissão de rádio, incluindo telefones sem fio, pode interferir no funcionamento de dispositivos médicos com blindagem inadequada. Consulte um médico ou o fabricante do dispositivo médico para determinar se ele está adequadamente protegido contra energia de rádio externa.
Dispositivos médicos implantados
Para evitar possíveis interferências, os fabricantes de dispositivos médicos implantados
dispositivos recomendam uma separação mínima de 15.3 centímetros (6
polegadas) entre um dispositivo sem fio e o dispositivo médico. Pessoas
que possuem tais dispositivos devem:
Mantenha sempre o dispositivo sem fio a mais de 15.3 centímetros (6
polegadas) do dispositivo médico.
polegadas) do dispositivo médico. Não transportar o dispositivo sem fio no bolso da camisa.
Segure o dispositivo sem fio no ouvido oposto ao dispositivo médico.
Desligue o dispositivo sem fio se houver qualquer motivo para suspeitar que esteja ocorrendo interferência.
Siga as instruções do fabricante do dispositivo médico implantado.
Se você tiver alguma dúvida sobre como usar seu dispositivo sem fio com um dispositivo médico implantado, consulte seu médico.
Audição
Atenção: Quando você usa o fone de ouvido, sua capacidade de ouvir sons externos pode ser afetada. Não use o fone de ouvido onde possa colocar sua segurança em risco.
Alguns dispositivos sem fio podem interferir em alguns aparelhos auditivos.
Níquel
A superfície deste dispositivo é isenta de níquel.
Veículos
Os sinais de rádio podem afetar sistemas eletrônicos instalados ou blindados inadequadamente em veículos. Para mais informações, consulte o fabricante do seu veículo ou o seu equipamento.
Somente pessoal autorizado deve instalar o dispositivo em um veículo. A instalação defeituosa pode ser perigosa e invalidar sua garantia. Verifique regularmente se todos os equipamentos de dispositivos sem fio em seu veículo estão montados e funcionando corretamente. Não armazene ou transporte materiais inflamáveis ou explosivos no mesmo compartimento que o dispositivo, suas peças ou acessórios. Não coloque seu dispositivo ou acessórios na área de implantação do air bag.
Ambientes potencialmente explosivos
Desligue o dispositivo em ambientes potencialmente explosivos, como perto de bombas de gasolina. Faíscas podem causar explosão ou incêndio resultando em ferimentos ou morte. Observe as restrições em áreas com combustível; Fábricas de produtos químicos; ou onde as operações de detonação estão em andamento. As áreas com um ambiente potencialmente explosivo podem não estar claramente marcadas. Geralmente, são áreas onde você é aconselhado a desligar o motor, abaixo do convés de barcos, instalações de transferência ou armazenamento de produtos químicos e onde o ar contém produtos químicos ou partículas. Verifique com os fabricantes de veículos que usam gás liquefeito de petróleo (como propano ou butano) se este dispositivo pode ser usado com segurança nas proximidades.
Informações de certificação (SAR)
Este dispositivo móvel atende às diretrizes de exposição a ondas de rádio estabelecidas pela Federal Communications Commission (FCC). Consulte o seguinte.
Informações de exposição RF da FCC
Seu aparelho é um transmissor e receptor de rádio. Ele foi projetado e fabricado para não exceder os limites de emissão para exposição à energia de radiofrequência (RF) definidos pela Federal Communications Commission do Governo dos Estados Unidos. As diretrizes baseiam-se em padrões desenvolvidos por organizações científicas independentes por meio de avaliações periódicas e completas de estudos científicos. Os padrões incluem uma margem de segurança substancial projetada para garantir a segurança de todas as pessoas, independentemente da idade e do estado de saúde. O padrão de exposição para aparelhos sem fio emprega uma unidade de medida conhecida como Taxa de Absorção Específica ou SAR. O limite SAR definido pela FCC é 1.6 W / kg. Os testes são realizados em posições e locais (por exemplo, no ouvido e junto ao corpo) conforme exigido pela FCC para cada modelo. O valor SAR mais alto para este modelo de telefone, conforme relatado à FCC quando testado para uso no ouvido, é de 1.32 W / kg e, quando usado junto ao corpo em um suporte ou maleta de transporte, é de 1.35 W / kg.
Operação junto ao corpo; Este dispositivo foi testado para operações típicas junto ao corpo com o aparelho mantido a 1.5 cm do corpo. Para manter a conformidade com os requisitos de exposição à RF da FCC, use acessórios que mantenham uma distância de separação de 1.5 cm entre o corpo do usuário e o fone. O uso de clipes para cinto, coldres e acessórios semelhantes não deve conter componentes metálicos em sua montagem. O uso de acessórios que não atendam a esses requisitos pode não estar em conformidade com os requisitos de exposição a RF da FCC e deve ser evitado. A FCC concedeu uma autorização de equipamento para este modelo de aparelho com todos os níveis de SAR relatados avaliados em conformidade com as diretrizes de emissão de RF da FCC. As informações de SAR neste modelo de aparelho estão ativadas file com a FCC e pode ser encontrada na seção FCC ID Search de após pesquisar na FCC ID 2AJOTTA-1393. Informações adicionais sobre Taxas de Absorção Específicas (SAR) podem ser encontradas na FCC website em
Para enviar dados ou mensagens, é necessária uma boa conexão com a rede. O envio pode ser atrasado até que essa conexão esteja disponível. Siga as instruções de distância de separação até que o envio seja concluído.
Durante o uso geral, os valores de SAR geralmente ficam bem abaixo dos valores indicados acima. Isso porque, para fins de eficiência do sistema e para minimizar interferências na rede, a potência de operação do seu celular é automaticamente reduzida quando não é necessária potência total para a chamada. Quanto menor a potência de saída, menor o valor de SAR. Os modelos de dispositivos podem ter versões diferentes e mais de um valor. Alterações de componentes e design podem ocorrer ao longo do tempo e algumas alterações podem afetar os valores de SAR.
Para obter mais informações, acesse Observe que os dispositivos móveis podem estar transmitindo, mesmo se você não estiver fazendo uma chamada de voz.
Sobre o gerenciamento de direitos digitais
Ao usar este dispositivo, obedeça a todas as leis e respeite os costumes locais, privacidade e direitos legítimos de terceiros, incluindo direitos autorais. A proteção de direitos autorais pode impedir que você copie, modifique ou transfira fotos, músicas e outros conteúdos.
Direitos autorais e outros avisos
Aviso da FCC:
Este dispositivo está em conformidade com a parte 15 das regras e padrões da FCC.
A operação está sujeita às duas condições a seguir: (1) Este dispositivo não pode causar interferência prejudicial e (2) este dispositivo deve aceitar qualquer interferência recebida, incluindo interferência que possa causar operação indesejada. Para obter mais informações, acesse Quaisquer alterações ou modificações não aprovadas expressamente pela HMD Global podem anular a autoridade do usuário de operar este equipamento. Observação: Este equipamento foi testado e está em conformidade com os limites para um dispositivo digital Classe B, de acordo com a parte 15 das Regras da FCC. Esses limites são projetados para fornecer proteção razoável contra interferência prejudicial em uma instalação residencial. Este equipamento gera, usa e pode irradiar energia de radiofrequência e, se não for instalado e usado de acordo com as instruções, pode causar interferência prejudicial ao rádio.
comunicações.
No entanto, não há garantia de que não ocorrerá interferência em uma instalação específica. Se este equipamento causar interferência prejudicial à recepção de rádio ou televisão, o que pode ser determinado ligando e desligando o equipamento, o usuário é encorajado a tentar corrigir a interferência por uma ou mais das seguintes medidas:
Reoriente ou reposicione a antena receptora.
Aumente a separação entre o equipamento e o receptor.
Conecte o equipamento a uma tomada em um circuito diferente daquele ao qual o receptor está conectado.
Consulte o revendedor ou um técnico de rádio/TV experiente para obter ajuda. Fabricante e/ou importador na UE: HMD Global Oy, Bertel Jungin aukio 9, 02600 Espoo, Finlândia.
Política de privacidade global da HMD, disponível em se aplica ao uso do dispositivo.
© 2021 HMD Global. HMD Global Oy é o licenciado exclusivo da marca Nokia para telefones e tablets. Nokia é uma marca registrada da Nokia Corporation.
Este produto inclui software de código aberto. Para direitos autorais aplicáveis e outros avisos, permissões e reconhecimentos, selecione *#6774# na tela inicial.
Garantia limitada do fabricante
1. Geral
A HMD Global Oy (doravante “Fabricante”) fornece esta Garantia Limitada do Fabricante (“Garantia”) para o celular Nokia genuíno (“Produto”) que foi lançado para venda na América Latina e Caribe.
Mesmo que um ou mais países possam ser mencionados aqui, esta Garantia é válida apenas no país onde o Produto foi adquirido através dos canais de vendas autorizados do Fabricante, desde que o Produto tenha sido destinado à venda naquele país (“País Coberto”).
Esta Garantia cobre e inclui quaisquer direitos estatutários sob quaisquer leis obrigatórias de proteção ao consumidor do País Coberto aplicáveis a você, e também concede a você direitos específicos e, conforme o caso, adicionais, dentro dos limites permitidos por tal lei. Esta Garantia não limita os direitos que você pode ter sob as leis de proteção ao consumidor aplicáveis. Você pode ter outros direitos com base nas leis locais durante ou após o período de garantia. Esses direitos
não são excluídos por esta Garantia.
O Produto e seus acessórios devem ser usados de acordo com as instruções fornecidas nos guias do usuário e folhetos que acompanham a embalagem do Produto e também estão disponíveis em
2. Garantia
O período de garantia começa na data em que o Produto é vendido a um usuário final pela primeira vez, conforme comprovado pelo comprovante de compra original. O referido primeiro comprador e qualquer pessoa que posteriormente adquira o Produto durante o período de Garantia original terão direito aos direitos de garantia.
O Fabricante concorda em cobrir defeitos de garantia em materiais e mão de obra empregados na fabricação do Produto (“Defeito”) para:
(i) Doze (12) meses para o dispositivo principal; e
(ii) 6 (seis) meses para a bateria, carregador, fone de ouvido e qualquer outro acessório incluído no pacote de venda do dispositivo principal, a menos que a lei exija que o Fabricante ofereça um período maior, caso em que o período de Garantia é estendido para cobrir o período mínimo exigido por lei.
O período de garantia descrito acima inclui qualquer
Termo de garantia que você pode ter no País Coberto. Como consequência, o(s) primeiro(s) mês(es) do período de Garantia descrito acima corresponde(m) ao prazo de Garantia obrigatório no País Coberto e os meses restantes até o término do período descrito acima correspondem ao prazo de Garantia contratual concedido pelo Fabricante.
Durante o período de Garantia, qualquer Defeito coberto por esta Garantia será sanado dentro de um prazo razoável, gratuitamente, através da substituição do Produto ou acessório afetado pelo Defeito. Durante o período de Garantia, caso suspeite que seu Produto ou qualquer acessório tenha um Defeito, leve-o de volta ao ponto de venda onde o Produto foi adquirido. O vendedor realizará uma análise preliminar do Produto ou acessório e, caso seja constatado defeito, o Produto ou acessório será substituído. Ao substituir seu Produto, o Fabricante poderá usar peças ou Produto novos ou recondicionados, exceto quando o uso de tais peças ou Produto recondicionados for proibido pela legislação local. Caso a lei local exija que o usuário final seja informado sobre o uso de peças ou Produto recondicionados, este documento de garantia pode ser considerado como o aviso necessário a esse respeito. Caso a lei local exija o consentimento do usuário final para o uso de peças ou Produto recondicionados, essas peças ou Produto não serão usados até que tal consentimento seja obtido. Ao fazer uma reclamação de garantia, você deve apresentar:
(i) O Produto ou acessório que supostamente apresentou Defeito; e
(ii) Na medida do permitido pelas leis aplicáveis, este texto de garantia, devidamenteamppelo vendedor, ou a fatura, recibo ou outro comprovante de compra legível e original, indicando claramente o nome e o endereço do vendedor, o local e a data de compra, o modelo do Produto e o número de série.
Esta Garantia cobre todas as peças e componentes do Produto e inclui custos de mão de obra. O Fabricante arcará com os custos de transporte do Produto dentro de sua rede de suporte como parte do cumprimento de
Obrigações de garantia.
Até a extensão máxima permitida pela lei aplicável:
(i) Nenhuma substituição renovará ou estenderá o período de garantia, a menos que tal renovação ou extensão seja exigida pela lei local, caso em que o período de garantia é estendido pelo tempo mínimo exigido por lei;
(ii) Para países onde tal renovação ou extensão não é obrigatória pela lei local, a substituição do Produto ou acessórios fornecidos sob esta Garantia serão cobertos por esta Garantia pelo restante do período de Garantia original ou por noventa (90) dias a partir da data em que o O produto ou acessório de substituição é devolvido a você, o que for mais longo;
(iii) O Produto Original ou os acessórios não considerados defeituosos não serão substituídos e serão cobertos por esta Garantia pelo restante do período de Garantia original; e (iv) O Produto ou todos os acessórios substituídos tornam-se propriedade do vendedor.
O Fabricante não garante que o software pré-instalado por ou em nome do Fabricante no Produto (ou atualizações e upgrades subsequentes) (em conjunto “Software do Fabricante”) atenderá aos seus requisitos, funcionará em combinação com qualquer hardware ou software não fornecido pelo Fabricante, seja ininterrupto ou livre de erros ou que os erros são corrigíveis ou serão corrigidos. Para erros relacionados ao Software do Fabricante, o Fabricante disponibilizará a versão mais recente do Software do Fabricante para reinstalação em seu Produto ou, se isso não for possível, outra solução que, a critério razoável do Fabricante, resolva satisfatoriamente o erro. Alguns Softwares do Fabricante podem estar sujeitos a termos de licença separados que estão disponíveis com o Software.
Sempre faça backup de todos os dados e conteúdos armazenados em seu Produto antes de levar seu Produto para substituição, pois todos os dados em seu Produto serão perdidos.
O fabricante e seus prestadores de serviços autorizados não são responsáveis pela perda de seus dados, programas ou informações confidenciais.
3. O que esta garantia não cobre
O fabricante não fornece qualquer garantia para o seguinte:
(i) erros ou danos causados por:
(a) exposição a líquidos (a menos que o Produto seja declarado resistente à água sob certas condições conforme especificado pelo Fabricante), a campos eletromagnéticos extremos (como danos causados por forno de micro-ondas), a dampa condições térmicas ou ambientais extremas ou a mudanças rápidas em tais condições, corrosão, oxidação, derramamento de alimentos ou líquidos, ou a influência de produtos químicos;
(b) danos físicos, rachaduras, amassados ou arranhões causados por uma queda ou por forças externas que ocorram no produto, incluindo, entre outros, a tampa, a tela, as lentes da câmera, os botões (a menos que especificado de outra forma pelo Fabricante sob certas condições) ;
(c) usar seu Produto ou conectá-lo a qualquer produto, acessório, software ou serviço não fabricado ou fornecido pelo Fabricante;
(d) quaisquer produtos combinados com o seu Produto por terceiros;
(e) danos ou erros causados por hacking, cracking, vírus ou outro malware, ou por acesso não autorizado a serviços, contas, sistemas de computador ou redes;
(f) poder outages ou surtos capazes de afetar o uso normal do Produto; ou
(g) outros atos além do controle razoável do Fabricante.
(ii) Se o número de série do seu Produto, o código de data do acessório móvel ou o número IMEI foram removidos, apagados, desfigurados, alterados ou se estiverem ilegíveis de alguma forma;
(iii) Qualquer desgaste;
(iv) Não usar seu Produto de acordo com o guia do usuário;
(v) Se o seu Produto tiver sido aberto, reparado ou modificado por terceiros não autorizados, ou reparado com peças sobressalentes não autorizadas;
(vi) Se você não instalou as atualizações de software mais recentes que estão disponíveis publicamente para seu Produto dentro de um prazo razoável de seu lançamento; e/ou
(vii) Esta Garantia não é válida fora do País Coberto e não cobre:
(a) Guias do usuário;
(b) Qualquer software de terceiros, configurações, conteúdo, dados ou links instalados ou baixados em seu Produto a qualquer momento, ou Fabricante e serviços de terceiros ou habilitação de clientes, mesmo que pré-instalados pelo Fabricante (por favor, leia os termos e condições que podem acompanhar os serviços, pois estes definirão seus direitos e obrigações);
(c) Capacidade de carga reduzida da bateria resultante do fim natural da vida útil do Produto ou defeitos de pixel na tela do Produto que estejam dentro do escopo dos padrões do setor; e
(d) cartão SIM e/ou qualquer rede celular ou outras redes ou sistemas nos quais seu Produto opere.
Você não poderá fazer valer esta Garantia se se recusar a entregar o Produto ao Fabricante para reparo e investigação.
Se esta Garantia não cobrir seu Produto ou o problema com base no qual ele requer serviço, o Fabricante se reserva o direito de cobrar pelo reparo ou substituição de seu Produto, bem como uma taxa de manuseio.
4. Limitação de responsabilidade do fabricante
Na medida do permitido pela(s) lei(s) aplicável(eis), o Fabricante não será, em nenhuma circunstância, responsável, expressa ou implicitamente, por qualquer:
(i) Danos ou perdas de qualquer tipo resultantes ou relacionadas à perda, dano ou corrupção de conteúdo ou dados ou a recriação ou transferência dos mesmos, mesmo que tal perda, dano ou corrupção tenha sido resultado de
(a) um Defeito em seu Produto; ou
(b) uma tentativa de reparar seu Produto; e/ou
(ii) Perda de lucro, produtividade, funcionalidade, negócios, contratos, receitas ou economias antecipadas, aumento de custos ou despesas, ou por qualquer perda ou dano indireto, consequencial ou especial.
Na extensão permitida pela lei aplicável, a responsabilidade do Fabricante será limitada ao valor de compra do seu Produto.
As limitações desta cláusula 4 não se aplicam em caso de negligência ou má conduta intencional do Fabricante ou em caso de morte ou lesão corporal resultante de negligência comprovada do Fabricante.
5. Outros avisos importantes
Para obter mais informações relacionadas ao seu Produto e como fazer valer a garantia, visite Seu Produto pode conter elementos específicos do país, incluindo software. Além disso, se seu Produto foi reexportado de seu destino original para outro país, seu Produto pode conter elementos específicos do país que não são considerados um Defeito sob esta Garantia, mesmo que esses elementos ou o Produto não estejam operacionais.
6. Informações adicionais
Fabricante e fornecedor de garantia: HMD Global Oy (endereço: Bertel
Jungin aukio 9, 02600 Espoo, Finlândia)
Informações a serem preenchidas pelo vendedor, se exigido pela lei local:
Modelo do produto e IMEI:
Nome e endereço do vendedor:
Aquisição do produto e data(s) de entrega:
Nome de usuário final e endereço:
Leia mais sobre este manual e faça download do PDF:
Documentos / Recursos
Telefone Fixo Móvel
Entenda o que é, como funciona e quais os planos de telefone fixo móvel!

Feito para suprir a necessidade daqueles que moram em locais mais distantes, o telefone fixo móvel veio para melhorar a comunicação onde torres de celular e os telefones fixos comuns chegam de forma mais fraca.
Moradores de sítios, fazendas e até aqueles que vivem em regiões de praias mais desertas, por exemplo, podem se beneficiar desta tecnologia.
Precisa de um telefone fixo móvel? Entenda tudo sobre o assunto a seguir!
Internet móvel: a revolução tecnológica do smartphone
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7 dezembro 2021
Crédito, Zhang Peng/Getty Images Legenda da foto, Os avanços da internet móvel mudaram muitos hábitos pessoais, numa verdadeira revolução global
Um dos maiores temas do século 21 é mobilidade. Não apenas a capacidade de exercê-la, movimentando-se e viajando de um lugar para o outro. Mobilidade no mundo pós-ano 2000 significa a possibilidade de fazer quase tudo o que quisermos - e que faz parte da vida contemporânea - enquanto estamos em movimento.
Falar com amigos, parentes e colegas de trabalho, escrever, pesquisar, ler jornais, ver televisão, ouvir rádio, ler livros, pagar contas, comprar roupas, encomendar comida, planejar viagens, medir seu estado de saúde e muitas outras coisas costumavam ser feitas enquanto estávamos parados. Aos poucos, porém, começamos a realizar mais e mais em movimento, até que, com a chegada dos telefones celulares inteligentes, praticamente tudo listado acima passou a ser feito em trânsito.
A partir de meados da primeira década do milênio, o foco da indústria da informática voltou-se para aparelhos móveis, como se ninguém mais pudesse ficar em casa ou no escritório. Mesas e cabos foram as maiores vítimas, com as novas tecnologias fugindo da parede como o Diabo da cruz. O século 21 tornou-se a era do telefone celular, do tablet, dos leitores de livros digitais e da ansiedade que a dificuldade em ficar parado e longe das telas causou em muitos de nós.
A revolução do iPod
Desde 1979, quando a japonesa Sony lançou o Walkman, o ser humano apaixonou-se pela ideia de tecnologia com mobilidade. Até então, muitas pessoas já ouviam rádios de pilha com um fone de ouvido - geralmente em apenas um ouvido -, mas apreciar música com som de qualidade, individualmente, num poderoso fone cobrindo a cabeça exigia proximidade com um aparelho de som. O Walkman mudou essa realidade, permitindo que pessoas levassem consigo, em fitas cassete, parte de sua discoteca, em viagens, no transporte coletivo para o trabalho ou descansando no parque.
Crédito, Spencer Platt/Getty Images Legenda da foto, O Napster mostrou que havia interesse do público em consumir música digitalmente, sem a necessidade de adquirir um produto físico
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A fita cassete foi substituída pelo CD, com a popularização dos tocadores de discos digitais portáteis. Mas ainda era pouco para aqueles que não queriam ficar limitado aos poucos CDs que conseguiam carregar na mochila. Tudo começou a mudar no final dos anos 1990, com a popularização de um serviço de compartilhamento de arquivos entre pessoas - em inglês, "peer to peer", ou P2P. O Napster, criado em 1999 por Shawn Fanning e Sean Parker, permitia que usuários enviassem uns para os outros músicas e discos em formato digital. Artistas e gravadoras identificaram o risco para seus ganhos em vendas de discos e direitos autorais. As empresas foram à Justiça contra o Napster e venceram, provocando o fechamento do serviço. O princípio do Napster, porém, prevaleceu. Muita gente gostou da facilidade de adquirir música digital, sem a necessidade de comprar objetos físicos em que ela estivesse embalada.
Se música já podia ser adquirida apenas como arquivo digital, ela certamente podia ser transportada em maiores quantidades. Assim nasceu, em outubro de 2001, o iPod. O produto da americana Apple revolucionou o mercado ao colocar num aparelho portátil um total de mil músicas - na época um número impressionante. "Ter toda a sua coleção musical com você, o tempo todo, é um salto quântico em termos de ouvir música", disse o então CEO da Apple, Steve Jobs, ao anunciar o produto. Além de caber no bolso da calça, o iPod vinha com bateria que durava até 10 horas e criou a "scroll wheel", ou roda de navegação, um item tecnológico que marcou época. Meses antes, em janeiro, a Apple já havia lançado sua loja de música digital, a iTunes, a partir da qual o iPod era alimentado. O primeiro passo da grande mobilidade tecnológica do século 21 havia sido dado.
Crédito, Justin Sullivan Legenda da foto, Em 2001, a Apple lançou o revolucionário iPod, que acomodava até 1 mil músicas para o usuário levar no bolso
No começo do século, a Apple - fundada em 1975 por Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne em Los Altos, na Califórnia (EUA) - não podia ser considerada uma gigante do setor. Em 2001, tinha menos de 5% do mercado mundial de computadores pessoais, atrás de nomes como Hewlett-Packard, Dell, IBM e Toshiba. Essas empresas, porém, faziam produtos para quem ficava sentado, enquanto a Apple mergulhava no futuro da mobilidade. A revolução iniciada com o iPod foi tão significativa que nenhuma outra empresa na época conseguiu acompanhar o ritmo e a extensão dos saltos dados pela empresa de Steve Jobs.
O iPod foi amor à primeira vista. Segundo o site de tecnologia Lifewire, 25 mil unidades foram vendidas até dezembro de 2001, número que se multiplicou até chegar a 10 milhões, três anos depois. Em outubro de 2006, uma reportagem da revista de negócios Forbes listava as tentativas de concorrentes em sua missão de vencer o iPod. Várias empresas, entre elas Dell, Sony e SanDisk buscavam espaço nesse novo mercado dominado pela Apple - apesar de uma queda em seu domínio, de 92% em 2004 para 77% em 2006.
Crédito, Justin Sullivan/Getty Images Legenda da foto, A Apple de Steve Jobs aperfeiçoou o iPode e aumentou sua oferta, com diferentes tamanhos, armazenamentos e cores
O texto da Forbes afirmava que, cinco anos após seu lançamento, o CEO da Apple havia vencido os críticos. "Jobs apostou certo desta vez: 67 milhões de unidades depois, o iPod realmente transformou a maneira como as pessoas ouvem música." O texto ia além e situava o tamanho do impacto causado por essa transformação. "A indústria da música foi forçada a rever seu modelo de negócio, enquanto as indústrias da televisão e do cinema se preparam para fazer o mesmo. E Jobs elevou seu próprio status, de líder empresarial para ícone cultural." Ainda em 2006, a gigante Microsoft comprou a briga e lançou seu tocador digital Zune. Seria descontinuado em 2012.
A revolução do iPhone
O iPod deu aos seus usuários muito mais opções de músicas para ouvir em trânsito. Já havia, no entanto, outra coisa ainda mais importante para as pessoas quando elas saíam de casa: o telefone celular. Popularizado a partir de meados da década de 1990, o celular trouxe um grau de autonomia nunca visto antes. Milhões de pessoas no mundo todo davam adeus à secretária eletrônica do telefone fixo em casa, às chamadas sem identificação de número e à busca por um telefone público no meio da rua. De 2000 a 2005, o número de assinaturas, ou linhas, de celular no planeta praticamente triplicou, segundo dados do Banco Mundial: de 12,04 para cada 100 pessoas, para 33,76. Na segunda metade da década, esse total aumentaria ainda mais rapidamente, chegando a 76,14 em 2010.
Crédito, MARKKU ULANDER Legenda da foto, No começo da década de 2000, a Nokia era a líder inquestionável do mercado de telefones celulares
Nesse mercado, havia um nome e um toque de celular conhecido por praticamente todos: Nokia. A empresa finlandesa, fundada em meados do século 19 como fabricante de celulose, mergulhou no setor de tecnologia no final do século 20. Por cerca de uma década, foi líder mundial no mercado de telefones celulares, após ultrapassar a americana Motorola.
Em outubro de 2006, quando já havia a categoria de "smartphone", ou telefone inteligente, o site de tecnologia Networkworld confirmava que a empresa da Finlândia continuava inquestionável em sua liderança no setor. Citando um estudo da consultoria Gartner, o texto dizia: "A Nokia possui 42% do mercado combinado de PDA [assistente pessoal digital] e smartphones, comparado a participações de mercado de um dígito para Research in Motion [RIM, sistema da Blackberry], Motorola e Palm." Na segunda metade de 2006, a Nokia havia vendido 42,1 milhões de unidades, "um aumento de 57%" em comparação com o mesmo período de 2005. Essa realidade estava prestes a mudar. Em poucos anos, a Nokia perderia relevância e seria praticamente eliminada do mercado de telefones celulares.
A ideia de unir música que se carrega no bolso com o telefone celular ganhava força. O primeiro telefone com músicas veio em 2000, o SPH-M100, da Samsung. Anos depois, a união da japonesa Sony com a sueca Ericsson, formalizada em 2001, gerou uma série de aparelhos com função de tocador de música, usando a lendária marca Walkman. O telefone que lançou a série, Sony Ericsson W800, parecia oferecer a vantagem de combinar uma espécie de iPod, produzida pelos criadores do Walkman, com a respeitada telefonia celular sueca. "Ainda não vai substituir seu tocador de MP3 normal, mas chega bem perto", disse o texto de avaliação do site C/Net, em outubro de 2005. Os atores do mercado pareciam atirar para vários lados, porém sem ainda acertar o alvo.
Crédito, TONY AVELAR Legenda da foto, Steve Jobs exibe o primeiro modelo de iPhone, em 2007, iniciando uma revolução no mercado de telefonia celular
Até que chegou o dia 9 de janeiro de 2007. "De tempos em tempos, aparece um produto revolucionário que muda tudo", disse no palco da conferência Macworld Expo, diante de uma plateia curiosa e atenta, o CEO da Apple, Steve Jobs. "Hoje, nós estamos apresentando três produtos revolucionários dessa categoria", disse ele, antes de relacionar os três: um iPod com tela larga e controlada pelo toque; um telefone móvel "revolucionário"; e um "inovador comunicador via internet". "Vocês estão sacando?", perguntou Jobs, após repetir o menu. "Estes não são três aparelhos separados. Este é um aparelho. E nós o chamamos de iPhone." Em seguida, ele mesmo deu o veredicto disfarçado de marketing: "Hoje a Apple vai reinventar o telefone".
Era verdade. Com o iPhone, a Apple acertava em cheio o alvo que os concorrentes perdiam de vista. Do desenho às funcionalidades e seu sistema operacional, tudo no iPhone o tornava um novo parâmetro para a indústria. A reação foi imediata. Horas depois da apresentação de Jobs, no mesmo 9 de janeiro, o site de tecnologia Techcrunch dizia: "Pela descrição, parece ser um aparelho para mudar as regras do jogo, e os mercados de ações parecem concordar". O texto então informava que as ações da Apple haviam subido 7%, enquanto as dos concorrentes Research in Motion (Blackberry) e Palm caíam 6%.
No mesmo texto, o iPhone, que vinha em duas versões, de US$ 499 (4 GB) e US$ 599 (8 GB), era descrito como "caro". O custo, no entanto, não impediu que pessoas passassem dias na fila para adquirir o telefone no primeiro dia de vendas nos Estados Unidos, em 29 de junho de 2007. "Nós estamos na fila há dias. É bem desconfortável aqui nestas cadeiras", disse Melanie Rivera, em Nova York, à rede CNN. "Nós sobrevivemos à chuva, então achamos que estamos mais perto do telefone." Em 10 de novembro, quando o iPhone começou a ser vendido no Reino Unido, centenas de pessoas aguardaram em fila diante da principal loja da Apple em Londres. "Eu cheguei aqui 26 horas atrás", disse à agência de notícias PA o primeiro a adquirir o aparelho, Tom Jasinski.
Crédito, Mario Tama/Getty Images Legenda da foto, O início das vendas de iPhone fez com que pessoas passassem dias numa fila para adquiri-lo, como em Nova York
Em dois anos, o iPhone consolidou-se como o principal objeto de desejo da telefonia móvel no Ocidente. Os motivos eram vários. A tela que cobria todo o aparelho, dispensando teclados físicos, funcionava à base do toque dos dedos. O telefone trazia dentro dele um pequeno iPod, produto que era sucesso absoluto e já atingira 100 milhões de unidades vendidas. O sistema operacional, uma versão do OSX do computador pessoal Mac, da Apple, que deu início à série iOS, oferecia um desempenho inédito no setor. Além disso, os aplicativos produzidos pela Apple - como calendário, câmera, relógio, tempo -, dispostos de maneira agradável e funcional na tela, eram fáceis de usar. O primeiro iPhone, porém, não era uma revolução bem acabada. Era apenas o início de um processo revolucionário.
Entre junho e setembro de 2007, a Apple vendeu 1 milhão de unidades de iPhone. A empresa então baixou o preço do aparelho em US$ 200, o que o popularizou ainda mais, e começou a oferecer atualizações anuais, geralmente com mais capacidade operacional e de armazenamento. Também em setembro a Apple lançou seu iPod Touch, um iPhone sem o telefone que também mostrou-se popular. A mais importante novidade após o surgimento do iPhone, entretanto, não estava dentro de nenhum aparelho.
Apesar da relutância inicial de Steve Jobs, a Apple decidiu permitir que terceiros desenvolvessem aplicativos nativos para o iPhone e o iPod Touch. Em outubro de 2007, anunciou que ofereceria uma SDK - kit de desenvolvimento de programas - à comunidade do setor, o que ocorreu em fevereiro do ano seguinte. Em 10 de julho de 2008, veio a grande mudança: o lançamento da App Store, a loja de aplicativos da Apple, inicialmente com 500 "apps". No dia seguinte, chegava às lojas o segundo modelo do transformador telefone: o iPhone 3G.
Crédito, AFP Legenda da foto, O iPhone 3G, lançado em 2008, foi o primeiro a trazer a App Store, a loja de aplicativos da Apple
"O iPhone 3G inclui a nova App Store, oferecendo aos usuários do iPhone aplicativos nativos numa variedade de categorias incluindo jogos, negócios, notícias, esporte, saúde, referência e viagens", disse o anúncio oficial da empresa. Um dos maiores fãs do aparelho - e do mundo Apple - era o ator britânico Stephen Fry, que escrevia sobre tecnologia regularmente para o jornal The Guardian. Segundo ele, a App Store representava a chegada de uma espécie de admirável mundo novo na telefonia celular. "Acredite em mim, em poucas semanas você verá coisas sendo feitas num iPhone que farão você prender a respiração e esticar os olhos."
Em junho de 2009, dois anos depois da venda dos primeiros iPhones, o jornalista de tecnologia americano Brian X. Chen avaliou, em texto na revista Wired, o tamanho da revolução até então. "Foi o primeiro telefone a fazer dos atos de ouvir música, verificar o correio de voz e navegar na Web coisas tão fáceis quanto arrastar, tocar e pressionar uma tela - tão agradáveis quanto uma massagem." Sobre a loja de aplicativos, Chen foi ainda mais contundente. "Com o lançamento da sua App Store, a Apple sacudiu a indústria novamente ao reinventar a distribuição de programas de computador." Em março de 2011, a Apple anunciava ter atingido a marca de 100 milhões de iPhones vendidos.
Infraestrutura e Google
A capacidade de carregar música no bolso e o próprio iPod perderiam relevância com o tempo. Muito mais decisivo para o usuário do iPhone e todos os outros smartphones do mercado era a navegação pela World Wide Web e o uso de aplicativos via internet, experiência que só foi possível com a implantação da devida infraestrutura em todo o mundo. A primeira versão do celular da Apple ainda funcionava com 2G, a segunda geração dos sistemas de telecomunicação móvel, mas tudo mudou com o aumento do número em frente à letra G.
Crédito, JUNG YEON-JE/Getty Images Legenda da foto, A sul-coreana Samsung beneficiou-se do avanço da infraestrutura 3G, que permitia conexões mais rápidas à internet
A terceira geração da tecnologia de telecomunicação móvel, sem fio, ou 3G, refere-se a padrões desenvolvidos no final dos anos 1990 - uma sopa de letras e números que incluía CDMA2000, W-CDMA, UWC-136 e UMTS. Este último tornou-se o padrão para Europa, China e Japão, enquanto os Estados Unidos concentraram-se no CDMA2000. Em relação ao anterior 2G, o 3G oferecia muito mais capacidade de transmissão multimídia de dados e maior segurança, em termos de privacidade. A diferença básica, porém, era de velocidade. O salto foi de um máximo de cerca de 300 kbps (kilobits por segundo) no 2G para um limite de cerca de 4 mbps (megabits por segundo) no 3G - mais de dez vezes mais veloz.
A mudança da infraestrutura global para 3G ocorreu aos poucos, começando pelo Japão, com a primeira rede lançada em Tóquio, em outubro de 2001, pela operadora japonesa NTT Docomo. Dois meses depois, a Verizon lançava a primeira rede 3G nos Estados Unidos, passo dado pelo Reino Unido em março de 2003. A nova tecnologia chegou ao Brasil em 2004, de forma restrita, sendo ampliada em 2007. Globalmente, o 3G permitiu a expansão dos telefones celulares inteligentes, oferecendo uma experiência em movimento semelhante ao uso da internet por um computador conectado ao um cabo na parede. Sem a infraestrutura do 3G, os telefones celulares continuariam presos a mensagens de texto por SMS e conteúdo básico, e a revolução da mobilidade não teria sido possível.
Um dos países que surfaram bem nessa onda foi a Coreia do Sul, que no início do século era considerada a nação mais avançada do mundo em termos de telefonia celular. Sua tradicional Samsung , que produzia aparelhos desde o final dos anos 1980, e a LG, que entrou no mercado em 2002, tornaram-se sinônimos de telefones de qualidade, especialmente no mercado asiático. Para o novo mundo criado pelo iPhone, no entanto, os sul-coreanos viam-se em dificuldade semelhante à enfrentada pela europeia Nokia, a americana Motorola ou a japonesa Sony Ericsson. O que mudaria o jogo seria a entrada de um jogador poderoso, com recursos, capacidade tecnológica e visão suficientes para enfrentar as mágicas de Steve Jobs. Esse nome era o Google.
Crédito, BAY ISMOYO/Getty Images Legenda da foto, O sistema Android, liderado pelo Google, chegou em 2008 como alternativa ao iPhone e tornou-se líder de mercado
Em 2005, o gigante da internet, fundado por Larry Page e Sergey Brin em 1998, adquiriu uma pequena empresa da Califórnia chamada Android Inc. Inicialmente interessada em produzir um sistema operacional para câmeras digitais, a Android percebeu que seu uso seria mais valioso em telefones celulares. Já sob o enorme guarda-chuva do Google, o sistema Android foi desenvolvido usando como base tecnológica o Linux, de código aberto (em inglês, "open source"). Isso significou que o Android também seria um sistema de código aberto, podendo ser utilizado e melhorado por outros programadores e empresas. O ambicioso projeto foi anunciado em novembro de 2007.
Comandado pelo Google, o grupo por trás do Android ganhou o nome de Open Handset Alliance (Aliança de Aparelhos Abertos), com a participação de HTC, T-Mobile, Motorola, Samsung, LG e outras 28 empresas. "Ao oferecer aos desenvolvedores um novo nível de abertura que permita que eles trabalhem de forma mais colaborativa, o Android acelerará o ritmo com que novos e atraentes serviços móveis sejam colocados à disposição dos consumidores", disse o comunidade oficial da aliança. Em setembro de 2008, o projeto do Google tornou-se realidade, com o lançamento do primeiro celular com o sistema operacional Android, o HTC Dream, da taiwanesa HTC. Um mês depois, era lançada a Android Market, a loja de apps feitos para o novo sistema - que, em 2012, se tornaria Google Play.
Com o passar dos anos, o mundo dos smartphones passaria a ser basicamente dividido em dois: de um lado a Apple e seu sistema iOS, para o iPhone, e do outro o Google e sua aliança Android. O primeiro fechado, sob controle total da Apple, e outro aberto para a participação de criadores do mundo todo. A Apple com participação do mercado em torno de 15%, e o Android dominando os outros 85%. A partir de 2009, com sua série Galaxy operadas com Android, a sul-coreana Samsung voltou ao topo do mercado internacional e tornou-se a principal concorrente da Apple na disputa pela liderança nas vendas. Isso tudo facilitado pela chegada da nova infraestrutura de telecomunicações do sistema 4G, introduzido e disseminado na segunda década do século 21. Usuários de celular passaram a contar com velocidades de conexão de até 100 megabits por segundo - mais de 20 vezes mais rápido que o 3G.
Efeitos da tecnologia
Em junho de 2006, os telefones celulares apareceram com destaque no site de notícias da BBC News, o que já se tornara comum. Dessa vez, no entanto, a reportagem estava na área de saúde. "Especialistas alertaram sobre os perigos do uso excessivo de telefones celulares e consoles de jogos em crianças, depois que uma menina desenvolveu ferimento por esforço repetitivo."
A paciente, uma inglesa de 8 anos de idade, "percebeu dores em seus dedos e pulsos depois de enviar 30 mensagens de texto por dia". Na reportagem, Tim Hutchful, da Associação Britânica de Quiropraxia, explicava o fenômeno. "Quando você escreve uma mensagem de texto, você tende a deixar seus ombros e braços tensos. Isso reduz a circulação para o antebraço, quando na verdade ele precisa de um fluxo sanguíneo maior que o normal para realizar os leves movimentos dos dedões e dos dedos." Era o começo de longos debates e detalhadas pesquisas sobre o efeito do constante e crescente uso do telefone celular por bilhões de pessoas no mundo.
Crédito, John Keeble/Getty Images Legenda da foto, Os possíveis efeitos do constante uso do celular passaram a ser pesquisados por especialistas
Os celulares avançaram e mudaram muito desde o fim dos anos 2000. A tela do primeiro iPhone media 8,9 centímetros na diagonal, e a do HTC Dream apenas 8,1 cm. Com o tempo, porém, os fabricantes passaram a apostar em telas amplas e de altíssima qualidade. Os Galaxy da Samsung cresceram até chegar a uma tela com 17 centímetros na diagonal. O padrão de tela mínimo do iPhone evoluiu para 12 cm com o iPhone 6, chegando a 15 cm nos modelos maiores, como os iPhones 11 e 12. Essa tendência liberou mais os movimentos da mãos e dos dedos, antes restritos a teclados fixos e muito pequenos. Outros efeitos do uso do celular, no entanto, passaram a preocupar profissionais da área da saúde.
Na virada da primeira para a segunda décadas do milênio, os celulares despertavam preocupação quanto à possibilidade de causarem câncer, especialmente em crianças. "Crianças têm um crânio mais fino, menos protegido, têm mais água no cérebro, então há várias razões pelas quais elas absorvem mais radiação", disse em 2011 a médica especialista Annie Sasco, à reportagem da BBC News. Em meio ao debate, pais passaram a deixar seus filhos mais longe dos aparelhos, e usuários de todas as idades adotaram diferentes práticas, como usar fones de ouvido para conversar com o celular. Além disso, o aparelho tornava-se muito mais útil para a navegação em aplicativos e na Web do que para a antiga conversa pelo telefone. O contato do celular com o ouvido tornou-se menos frequente, mas os olhos ficaram grudados na tela.
Crédito, Sean Gallup/Getty Imges Legenda da foto, Segundo especialistas, o uso excessivo do celular poderia ser especialmente nocivo para crianças
A crescente adição de novas funções aos smartphones fez com que, gradativamente, as pessoas substituíssem outros aparelhos e objetos pelo telefone que carregavam no bolso ou na bolsa. Muitos deixaram de usar relógios de pulso, consultando a hora no telefone, que já havia substituído o despertador ao lado da cama. Turistas não mais carregavam câmeras fotográficas em suas viagens, com seus telefones não só resolvendo o registro da experiência como também permitindo a remessa imediata de cada foto. O computador de mesa foi substituído pelo aparelho móvel em várias ocasiões, e até os consoles e joysticks de videogames passaram a ser menos usados com a inundação de jogos no celular. Outros objetos, como régua, bússola, gravador e até mesmo espelho, tornaram-se irrelevantes para muita gente que preferia usar o celular para atividades do cotidiano - como ao usar a câmera de selfie para arrumar o cabelo.
O celular tornou-se um objeto de uso diário, essencial para manter-se informado, ter uma vida social e até mesmo para namorar. Em setembro de 2012, chegou ao mercado, inicialmente apenas para usuários de iPhone, o aplicativo de relacionamentos Tinder. Adaptado à natureza do uso dos novos celulares inteligentes, o app baseava-se em três ações: ver fotos de candidatos a par romântico; arrastá-las, para a direita em sinal de aprovação ou para a esquerda no caso de rejeição; iniciar uma conversa por meio de mensagens escritas, o que permitiria o arranjo de um possível encontro.
Crédito, Getty Images Legenda da foto, Com a chegada dos aplicativos de namoro, a vida amorosa de muitos passou a depender do celular
As preocupações com o uso supostamente excessivo do celular cresceram. Em maio de 2013, o título de um texto do jornal britânico The Daily Mail dizia: "Nós agora passamos mais tempo olhando para a tela do celular do que com nosso parceiro". Citando um estudo da operadora de telefones O2, a reportagem afirmava que o usuário médio britânico de smartphone "tende a passar duas horas (119 minutos) por dia usando o equipamento". Em seguida, dizia que a média de tempo dedicada ao companheiro ou companheira era de 97 minutos diários. O estudo também mostrava que a atividade preferida dos britânicos no celular era navegação pela Web, 24 minutos em média por dia, seguida das redes sociais (16 minutos), ouvir música (15 minutos) e jogos (13 minutos). A tradicional atividade de falar ao telefone ocupava apenas 13 minutos do uso do aparelho, o mesmo que jogos eletrônicos.
A popularização de apps sociais como Instagram, Snapchat e TikTok, sem falar dos onipresentes Facebook e WhatsApp, fizeram o uso do celular aumentar em frequência e intensidade. Isso levou a novos temores sobre o impacto desse envolvimento íntimo com um aparelho eletrônico, com novos estudos e debates na televisão e no rádio sobre o fenômeno. Seguidas manchetes na imprensa mostravam o tamanho da preocupação, como essas da BBC News: "Vício em smartphone: Jovens 'ficam em pânico' quando são proibidos de acessar o celular" (29 de novembro de 2019); "A maioria das crianças dorme com seu celular ao lado da cama" (30 de janeiro de 2020); "Metade das crianças de 10 anos do Reino Unido tem celular" (4 de fevereiro de 2020)".
Na primeira reportagem, sobre jovens "viciados" em celular, a doutora Nicola Kalk, da universidade King's College London, dizia: "Os smartphones vieram para ficar, e precisamos entender a prevalência de seu uso problemático". A possível causa do suposto vício era incerta. "Não sabemos se é o próprio smartphone que pode ser viciante ou se são os aplicativos que as pessoas usam." O mundo vivia um embate entre seu apetite por novidades oferecidas em seus aparelhos móveis e o esforço para evitar que eles controlassem nossas vidas.
Reação analógica e futuro
Ao final da segunda década do terceiro milênio, uma coisa era inquestionável: o telefone celular, mesmo em sua mais avançada versão de smartphone, não era mais novidade. O mundo já tratava com normalidade o fato de que esses pequenos aparelhos podiam nos oferecer conexões sociais antes inimagináveis, imagens em realidade aumentada, contextos em realidade virtual e respostas extremamente velozes baseadas em algum nível de inteligência artificial. Nesse cenário, muitos começaram a retomar o apreço por algumas experiências e produtos analógicos.
Em 2013, um pedaço da nova era digital já parecia perder força. Segundo escreveu o jornal The Wall Street Journal, em janeiro daquele ano, "livros de capa dura estão demonstrando uma resiliência surpreendente". Segundo o jornal: "Pode ser que os e-books, em vez de substituir os livros impressos, no final terão um papel mais como o dos livros em áudio - um complemento à leitura tradicional, não um substituto". Nos anos seguintes, a parcela ocupada pelas edições eletrônicas nos mercados de livros dos Estados Unidos e da Europa estabilizou-se em 20% ou menos - 80% do mercado continuaria a ser de livros impressos. Em 2017, o The Guardian noticiava que, no Reino Unido, as vendas de livros impressos haviam aumentado 4% em 2016, enquanto as das obras em versão digital haviam caído 4%.
Crédito, Astrid Stawiarz/Getty Images Legenda da foto, Como parte de uma reação analógica, consumidores voltaram a comprar discos de vinil
Outra experiência cultural analógica que se recuperou na década de 2010 foi o disco de vinil, que no final do século 20 muitos consideravam quase extinto, após o aparecimento dos CDs. Depois de anos de aumento de vendas, no primeiro semestre de 2020 as vendas de LPs de vinil superaram as de CDs nos Estados Unidos, algo que não ocorria desde os anos 1980 - chegaram a 62% do total de unidades físicas de música.
Nada disso, entretanto, mudaria a trajetória, iniciada nos anos 1990 e potencializada pela chegada do iPhone em 2007, de crescente adoção da tecnologia digital móvel. Nas duas primeiras décadas do século 21, esse movimento esteve concentrado no telefone celular, mesmo após o lançamento dos tablets - tanto o iPad, da Apple, como o Galaxy, da Samsung, que vieram em 2010. O smartphone tornou-se o objeto mais essencial na vida de qualquer cidadão moderno, superando sua própria carteira - pagamentos, afinal, passaram a também ser feitos via celular.
No entanto, o futuro, a partir dos anos 2020, sugeria que um dia talvez o celular não fosse mais tão necessário. O acesso à internet começava a ser possível a partir de peças de roupas, óculos, relógios e outros objetos de uso pessoal - e tudo isso seria impulsionado pela incrivelmente veloz conexão 5G. O projeto do Google de um óculos online, o Google Glass, lançado em 2013, não foi amplamente adotado devido a receios quanto à privacidade. Especialistas apostavam, porém, que o interesse por objetos conectados só aumentaria com o tempo. O próprio corpo humano começava a ser possível campo de exploração para a tecnologia móvel - para que um celular, se a própria mão estiver conectada à internet?
Crédito, Mathew Sumner Legenda da foto, O Google Glass, lançado em 2013, gerou preocupação com invasão de privacidade, mas indicou uma tendência futura
Essas possibilidades foram muito bem exploradas num dos produtos culturais de maior sucesso e relevância dos anos 2010: a série de TV britânica Black Mirror. Em um texto para o The Guardian, na época da estreia da série, em dezembro de 2011, seu criador, Charlie Brooker, falou sobre sua experiência com as novas tecnologias. "Eu estava usando o novo iPhone, aquele com o Siri, o assistente pessoal do telefone com o qual você conversa", escreveu Brooker, que admitiu usar o sistema não apenas para testá-lo, mas porque precisava de ajuda. "É isso. Eu agora posso esperar falar com máquinas para o resto da minha vida. Hoje é o Siri. Amanhã será um carro falante."
O início do século 21 foi a época em que tecnologias de comunicação e conexão móveis que pareciam pertencer à ficção científica finalmente viraram realidade. Já era possível sentir, porém, que a velocidade e a intensidade de futuras fases dessa revolução fariam com que muitos se esquecessem facilmente dos marcos atingidos nos anos 2000 e 2010. Nas próximas décadas de 2020, 2030, 2040 etc, a tecnologia digital continuaria avançando, cada vez mais rapidamente, sem tempo de olhar para trás.
Este artigo é parte da série "21 Histórias que Marcaram o Século 21", da BBC News Brasil.
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