Tudo o que você precisa saber sobre o iPhone
Apesar de ter havido protótipos de celulares com tela usada com as pontas dos dedos, o primeiro completamente touchscreen a chegar ao mercado e às mãos dos consumidores foi o iPhone, com seu modelo lançado em 2007 nos Estados Unidos. De lá pra cá, o iPhone vem ganhando o mundo e evoluindo.

As primeiras versões tiveram poucas mudanças como a inclusão de GPS, por exemplo. Mas a cada lançamento de iPhone, a Apple costuma melhorar itens como armazenamento, câmera, processador e duração da bateria.
A partir do iPhone 4, os aparelhos começaram a vir com câmera frontal. E foi só no iPhone 4S que a tecnologia Bluetooth foi incluída nos aparelhos da marca, assim como a assistente de voz Siri.
O design do iPhone não mudou muito ao longo dos anos. Os primeiros modelos da marca vinham com tela de 3,5 polegadas, por exemplo, e a primeira mexida mais evidente foi a partir do iPhone 5, que tinha tela de 4 polegadas.
Também no iPhone 5 o conector mudou para aquele formato mais largo, e o aparelho ganhou conexão 4G, que não era compatível com a do Brasil.
No ano seguinte, a Apple lançou o iPhone 5S e o iPhone 5C. Este último, custando menos por ter carcaça de plástico e com opções de cores, além de não ter leitor de digitais, novidade trazida pelo 5S.
Certamente, os que mais destoam dos outros aparelhos em relação ao design são os modelos de iPhone 6, já que têm tela maior, são mais arredondados e finos. O menor tem 4,7 polegadas, e o iPhone 6 Plus 5,5 polegadas.
O aumento do tamanho da tela pode fazer com que a Apple ganhe ainda mais fãs, já que muita gente usava aparelhos de outras marcas por querer um celular com tela grande, não encontrada em nenhum iPhone anterior.
Outra novidade trazida pelo iPhone 6 foi a conexão NFC, lançada junto com um sistema de pagamento pelo celular, o Apple Pay.
Por que o iPhone é tão desejado?
Além de ser um símbolo de status por custar caro, o iPhone tem lá suas vantagens em relação a outros aparelhos top de linha.
A começar pelo design bonito e bem acabado. E a partir do iPhone 4, a traseira em alumínio se tornou um padrão – com exceção do iPhone 5C –, o que contribui para o visual premium do aparelho, sem falar que o material é mais durável.
Outro ponto que os amantes da Apple sempre destacam é o sistema operacional, o iOS. Os comentários são sempre de que ele é muito fluido, de que a interface é intuitiva e bonita; mas isso se deve à integração que a marca faz entre software e hardware do iPhone.
Ao encontrar esse equilíbrio e fazer com que os dois elementos funcionem de forma complementar, a Apple garante que nenhum iPhone seja sinônimo de celular lento.
Agora, se você quer um celular com câmera boa, um iPhone pode não ser a melhor opção. Nessa configuração a Apple nunca fez grandes avanços ou apresentou muita inovação.
Claro que a câmera do iPhone melhorou ao longo dos anos e que as fotos e vídeos feitos nos aparelhos mais recentes não decepcionam, mas em comparação a modelos de outras marcas, este é um ponto a melhorar nos aparelhos da Apple.
Também existem smartphones mais potentes em outros quesitos como duração da bateria, e até armazenamento, já que nenhum iPhone tem entrada para cartão de memória.
No entanto, os fãs mais fiéis não largam a marca de jeito nenhum, enquanto outras pessoas investem no iPhone a fim de ter um aparelho rápido, fluido e fácil de usar.
O fato é que, entre defeitos e qualidades, o iPhone é e sempre foi um ótimo celular, mas pode não ser uma boa escolha para todos os públicos por custar mais caro que outros aparelhos semelhantes.
Além disso, antes de comprar um celular, uma dica muito importante é listar o que você espera dele. Você precisa de uma câmera bacana, de um processador veloz, de muito espaço, ou simplesmente quer um aparelho bonito, com design bacana? Se o iPhone se encaixar nas suas necessidades, você certamente não irá se arrepender do investimento.
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Há 15 anos Steve Jobs apresentava iPhone e promovia revolução tecnológica
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Símbolo dos smartphones, a Apple lançava há 15 anos seu primeiro iPhone. O anúncio oficial do produto aconteceu em 9 de janeiro de 2007, mas o lançamento no mercado dos Estados Unidos veio mais tarde, em 29 de junho daquele ano.
No Brasil, o primeiro a chegar foi o da segunda versão, o iPhone 3G, em 2008. Hoje, um total de 33 séries de iPhones já chegaram às mãos dos consumidores — os mais recentes deles (os iPhones 13, 13 mini, 13 Pro e 13 Pro Max) foram lançados em 2021.
“Hoje, a Apple vai reinventar o telefone”, disse Steve Jobs, cofundador da empresa, durante a apresentação do iPhone. Diante de uma plateia entusiasmada, ele descreveu o aparelho, em um primeiro momento, como uma junção de iPod, telefone e dispositivo de comunicação via Internet.
Comparando o iPhone a outros smartphones que estavam no mercado no momento — BlackBerry, Moto Q, Nokia 62 e Palm Treo —, Jobs deu ênfase à interface do novo aparelho, que, diferentemente dos demais, não possuía teclado de botões. “O que nós queremos fazer é criar um produto que vai dar um salto, que seja muito mais inteligente do que qualquer outro aparelho móvel, e super fácil de usar”, exaltou.
Além do pioneirismo no nicho, um dos fatores que sustentaram a relevância da marca ao longo dos anos foi a criação não apenas de novos produtos, mas de todo um ecossistema digital.
“O iPod não é apenas o aparelho, ele está ligado ao iTunes. Assim como o iPhone não vem sozinho, ele está ligado ao sistema operacional iOS e todos os aplicativos que vêm com ele”, afirma Christian Perrone, head de Direito e GovTech no ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade) Rio, que estuda o impacto e o futuro da tecnologia no Brasil e no mundo.
Em um ecossistema digital, as empresas criam uma rede de produtos e serviços integrados, que “conversam” entre si, o que pode otimizar processos para as companhias e trazer mais praticidade ao consumidor.
No caso da Apple e demais empresas voltadas à tecnologia, os softwares desempenham um importante papel como agentes desses ambientes digitais interconectados.
“O smartphone é o corpo, e os softwares são a alma”, diz Camila Ghattas, que estuda macrorrevoluções tecnológicas e trabalha com previsões de tendências.
Ela considera que a Apple tem os smartphones como commodities, e que eles nada mais são do que uma grande plataforma que abriga infinitos softwares, projetados para atender quaisquer tipos de demanda.
A qualidade desses softwares, segundo Ghattas, é outro elemento que garante a relevância da empresa. “A Apple teve a capacidade de lançar o smartphone no mercado de forma mais esperta. Ela já tinha um hardware melhor do que os outros, mas o que fez de mais inteligente foi pensar no software, no ecossistema”, pontua. “O hardware por si só não teria tanta relevância sem as funcionalidades dos softwares.”
Marca mais valiosa do mundo
Em 2021, a Apple apareceu no topo da lista das marcas mais valiosas do mundo. O ranking, intitulado Best Global Brands 2021, foi divulgado pela Interbrand, uma consultoria mundial de marcas. No ano anterior, a empresa também havia sido apontada pela Forbes como a mais valiosa. Já neste ano, a Apple se tornou a primeira de capital aberto a atingir um valor de mercado de US$ 3 trilhões.
A empresa, no entanto, não é a líder de vendas global entre as fabricantes de smartphones. Durante todo o ano de 2021, a Samsung se manteve em primeiro lugar. Xiaomi e Apple se revezaram entre a segunda e a terceira colocação, de acordo com dados da Counterpoint Research. No último quadrimestre, a diferença foi pouca: a Apple possuía 14% do market share; a Xiaomi, 13%.
Lidar com a aproximação das empresas competidoras é um dos desafios sob a gestão de Tim Cook, CEO da Apple desde a renúncia de Steve Jobs ao cargo, em agosto de 2011, e sua morte, pouco mais de um mês depois. À frente da empresa, Cook apostou no investimento em serviços, na lógica de ecossistemas digitais. Dentre os principais serviços criados pela marca estão o iCloud (armazenamento em nuvem), Apple Music (streaming de música), Apple Podcasts, iTunes (reprodutor de áudio), Apple Arcade (assinatura de videogames), Apple TV+ (streaming de vídeo sob demanda) e Apple Fitness+ (aplicativo de acompanhamento de exercícios físicos. Além dos serviços, estão o sistema operacional iOS e produtos para além do iPhone, como iPod, iPad e MacBook.
O foco de Cook nos serviços pode ter compensado a desaceleração do crescimento do iPhone, visto que não ocorreu mais uma vez, nos anos mais recentes, outros lançamentos revolucionários. Estes eram marcas da carreira de Steve Jobs, que se consolidou como inventor apresentando, ao lado de parceiros, criações como os computadores Apple II e Macintosh, o iMac e o iPod — considerado uma espécie de precursor do iPhone.
Lançado em 2001, o reprodutor de mídia portátil era integrado ao iTunes e teve sucesso no mercado, conquistando adeptos não apenas por sua funcionalidade, mas pelo design e pela praticidade de uso. Não à toa, o produto foi citado inúmeras vezes por Steve Jobs durante a primeira apresentação do iPhone, em 2007. “Ele não somente mudou a maneira como todos ouvimos música, ele mudou a indústria musical inteira”, afirmou na ocasião.
1 de 33 iPhone 13 Pro Max Crédito: Divulgação/Apple
2 de 33 iPhone 13 mini Crédito: Divulgação/Apple
3 de 33 iPhone 12 Crédito: Divulgação/Apple
4 de 33 iPhone 12 Pro Crédito: Divulgação/Apple
5 de 33 iPhone 12 Pro Max Crédito: Divulgação/Apple
6 de 33 iPhone 12 mini Crédito: Divulgação/Apple
7 de 33 iPhone 11 Crédito: Divulgação/Apple
8 de 33 iPhone 11 Pro Crédito: Divulgação/Apple
9 de 33 iPhone 11 Pro Max Crédito: Divulgação/Apple
10 de 33 iPhone 8 Crédito: Divulgação/Apple
11 de 33 iPhone 8 Plus Crédito: Divulgação/Apple
12 de 33 iPhone 7 Crédito: Divulgação/Apple
13 de 33 iPhone 7 Plus Crédito: Divulgação/Apple
14 de 33 iPhone 6s Crédito: Divulgação/Apple
15 de 33 iPhone 6s Plus Crédito: Divulgação/Apple
16 de 33 iPhone 6 Crédito: Divulgação/Apple
17 de 33 iPhone 6 Plus Crédito: Divulgação/Apple
18 de 33 iPhone 5s Crédito: Divulgação/Apple
19 de 33 iPhone 5c Crédito: Divulgação/Apple
20 de 33 iPhone 5 Crédito: Divulgação/Apple
21 de 33 iPhone 4s Crédito: Divulgação/Apple
22 de 33 iPhone 4 Crédito: Divulgação/Apple
23 de 33 iPhone 3GS Crédito: Divulgação/Apple
24 de 33 iPhone 3G Crédito: Divulgação/Apple
25 de 33 iPhone 13 Pro Crédito:
26 de 33 iPhone 13 Crédito:
27 de 33 iPhone SE (1ª geração) Crédito:
28 de 33 iPhone SE (2ª geração) Crédito:
29 de 33 iPhone X Crédito:
30 de 33 iPhone XR Crédito:
31 de 33 iPhone XS Max Crédito:
32 de 33 iPhone XS Crédito:
33 de 33 iPhone original Crédito:
Massificação dos smartphones
O celular é o dispositivo mais utilizado pelo brasileiro para acessar a Internet. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2019, 58% das pessoas que acessam a Internet o fazem somente por meio do aparelho móvel. As classes D e E e habitantes de áreas rurais são os que concentram o uso exclusivo do celular como instrumento de acesso on-line.
“O smartphone expandiu a ideia de Internet para nós. Ele se tornou a porta de acesso de muitas pessoas para o mundo digital”, diz Christian Perrone. Ele acredita que o iPhone tem um importante papel nessa mudança estrutural, uma vez que foi de fato incorporado pela população no Brasil e ao redor do mundo.
Para Perrone, a receptividade do produto se deve muito ao planejamento de interface e à experiência que o usuário tem ao utilizar o celular. “Existe uma preocupação com que as pessoas possam usar de maneira fácil, intuitiva, funcional.”
Além disso, o que também contribuiu para a adesão ao iPhone, segundo Perrone, foi o fator do desejo — vinculado à sensação que o usuário tem ao utilizá-lo. “A Apple surfou a onda da inovação e criou uma ideia de desejo em torno do produto”, afirma. A empresa teria fomentado, ainda, o interesse do mercado em relação às suas inovações tecnológicas. “O que a Apple colocava nos seus dispositivos, o mercado seguia.”
Apesar do fator do desejo, da experiência do usuário e do reconhecimento pela qualidade dos produtos, o iPhone não pode ser tido como um produto amplamente acessível, uma vez que sempre foi comercializado por valores considerados altos. Hoje, o modelo mais recente, o iPhone 13, custa a partir de R$ 7,6 mil no site da Apple Brasil. O modelo mais barato disponível atualmente na plataforma é o iPhone SE, que custa a partir de R$ 3,7 mil.
Principais marcos dos modelos
A cada novo lançamento, nos últimos 15 anos, os celulares traziam algum recurso novo, que impactava o mercado e a maneira como nos conectamos no cotidiano. A melhora das câmeras, o design com tela touchscreen e a passagem do 3G para o 4G — que possibilitou que possamos utilizar a internet móvel para diversos fins, desde pedir comida até encontrar o amor — são apenas algumas das principais mudanças ao longo da linha da evolução dos smartphones.
“Desde o iPhone 3G, o primeiro a chegar no Brasil, até o iPhone 4, todos os celulares vinham bloqueados para algumas operadoras. Naquela época, era necessário fazer modificações para desbloquear o aparelho para uso de qualquer operadora”, diz Rafael Fischmann, fundador e editor-chefe do blog MacMagazine, que produz conteúdo sobre produtos e serviços da Apple. Ele lembra, ainda, que o iPhone original não estava disponível no Brasil e que os preços já não eram considerados acessíveis. “Acho que toda essa aura restritiva também contribuiu com o sucesso inicial”, comenta.
O primeiro marco na evolução dos iPhones, para Fischmann, veio no iPhone 4 (lançado em 2010), que introduziu a tela retina, de maior resolução. Considerada, hoje, um padrão, a tela se diferenciava de outras da época, que ainda permitiam que se visualizassem os pixels.
“Qualquer pessoa batia o olho e percebia a diferença, era uma tela muito mais nítida”, afirma. O modelo também apresentou a câmera frontal, possibilitando as videochamadas. Um ano depois, com o iPhone 4S, surgiu a Siri, primeira assistente inteligente em um aparelho celular.
Em 2012, houve a passagem do 3G para o 4G, que ocorreu paralelamente ao lançamento do iPhone 5. Com a tecnologia, foi possível expandir as atividades realizadas pela rede móvel, abrindo novas possibilidades para a comunicação via voz, vídeo e redes sociais, por exemplo.
Já em 2014 — três anos após a morte de Steve Jobs — foram lançados os iPhones 6 e 6 Plus, com telas maiores que as anteriores (4,7 e 5,5 polegadas, respectivamente). Fischmann lembra que a mudança não foi bem recebida por alguns grupos, que a interpretaram como um ato de conformismo mediante o mercado. “A Apple sempre ditava a tendência. Era como se dissesse ‘A gente te diz o que você quer’. Mas, com o iPhone 6, ela seguiu a tendência, com telas maiores”, ressalta.
O iPhone X, lançado em 2010, foi, para Fischmann, o último grande salto. As novidades foram a tela de ponta a ponta (quase sem bordas) e a biometria facial. “Um sistema seguro”, destaca, “que não pode ser enganado por alguém segurando uma foto”.
Hoje, para o fundador do MacMagazine, o mercado já conquistou amadurecimento e chegou a um platô de inovação. “Todo ano surge algo diferente: recarga mais rápida, leitor de impressão digital na tela, resistência a água. Cada ano tem alguma coisinha que alguma fabricante traz”, comenta, salientando que as mudanças entre os lançamentos de hoje são muito menos disruptivas do que os grandes saltos de inovação que haviam entre os primeiros produtos.
A desaceleração no ritmo de lançamento de grandes transformações tecnológicas apresentadas pela big tech abre espaço para questionamentos sobre o que está por vir. “Por isso, se fala muito de qual será o próximo produto que vai assumir o lugar que o iPhone tem há tanto tempo”, afirma Fischmann.
Transformações nos hábitos de consumo
“Nossos smartphones hoje têm mais tecnologia que a primeira nave que foi pra Lua, e estão no nosso bolso”, diz Vicente Martim, professor do curso de Sistemas de Informação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Ele destaca que, devido à convergência de mídias em um único aparelho, com infinitas funcionalidades, os celulares se tornaram uma extensão do ser humano. “Eles funcionam como próteses ou como uma memória auxiliar. E eles inclusive fazem telefonemas”, brinca.
Hoje, devido ao acesso mais fácil a esse tipo de tecnologia, vemos transformações em pequenos hábitos cotidianos (não precisamos mais lembrar de datas de aniversário, decorar números de telefone ou saber o caminho para chegar a algum endereço) e até em modelos de negócios. Pequenas empresas, por exemplo, passaram a utilizar smartphones pareados a maquininhas de cartão ou a receber pagamentos via pix.
“O smartphone mudou a nossa relação com a tecnologia e reconfigurou a maneira como a gente existe”, afirma o professor. “Ele transformou a maneira como a gente se comunica, como fazemos negócio, como guardamos nosso conhecimento, como consumimos entretenimento”, enumera.
Toda essa reconfiguração diz respeito a celulares em geral, mas é decorrente, também, do pioneirismo dos iPhones. “A Apple definiu um padrão do que é um smartphone”, afirma Martim. “Ela conseguiu investir em interface, em serviço, e virou um padrão de referência no mercado.”
O desafio, agora, segundo o professor, é adaptar essas transformações em nosso cotidiano, mantendo o que é positivo e eliminando os maus hábitos, como a dependência, por exemplo. “Vale a pena se questionar sobre o tempo que a gente passa na frente da tela”, aconselha.
Futuro pós-tela
Em um futuro próximo, especula-se o surgimento de inovações em novos produtos (desde os já incorporados no dia a dia, como óculos, relógios, TV ou carros, até os que podem estar um pouco mais distantes, como lentes de contato, chips e hologramas) e a integração deles e dos smartphones a outros múltiplos dispositivos.
“Quando pensamos em IoT [Internet of Things ou Internet das Coisas], falamos de nossas casas, ruas, empresas, tudo conectado”, afirma Christian Perrone. “O futuro é continuarmos na lógica de ecossistema digital, com uma separação entre on-line e off-line cada vez menos existente.”
No entanto, quando pensamos em um futuro mais distante, os smartphones podem entrar em declínio.
“O smartphone, enquanto hardware, pode morrer, e a gente vai usar todo esse advento, toda essa inteligência de software e ecossistema, em um mundo pós-tela”, conjectura Camila Ghattas. “A gente terá todos esses serviços em movimento, em um mundo 360º, quase como uma realidade aumentada infinita, que a gente conecta e desconecta em um piscar de olhos.”
Dessa maneira, poderemos, talvez, usufruir de toda a tecnologia em um mundo mais amplo, que não é limitado pelas telas. Seja como for, a Apple, assim como outras empresas de tecnologia, não devem cessar a inovação. “A Apple continuará investindo, seja nas ‘caixinhas físicas’ ou em outras tecnologias”, diz Fischmann.
iPhone SE: tudo sobre o melhor celular de 4 polegadas do mercado
Finalmente o iPhone SE chegou ao Brasil e já estamos percebendo que há muita gente interessada nele. Um iPhone com a cara do passado, mas com uma notável performance que o fará durar anos. Com o desempenho igual (e em certos casos, até melhor) que o iPhone 6s, mas com preço menor, o SE acaba sendo uma opção lógica para quem quer performance mas não liga para o tamanho da tela.

Confira abaixo todos os detalhes do iPhone SE, para poder decidir se ele é ou não a melhor opção para você.
Introdução
Como os mais antigos já sabem, a Apple demorou bastante para se render a telas maiores em seus celulares. Com o mercado todo apostando nos phablets (dispositivos com tamanho entre telefones e tablets), a maçã acabou ficando constrangida a também apresentar uma opção de tela maior.
Ela resistiu até quanto pôde, aumentando bem pouco a tela do iPhone 5 (passando de 3,5 para 4 polegadas), mas mesmo assim continuou sendo pressionada a aumentar ainda mais. Foi então em 2014 que ela apresentou o iPhone 6 e 6 Plus, com telas bem maiores, se adequando ao resto do mercado. As telas menores, ficavam no passado.
O problema é que nem todo mundo gosta de telas grandes. Muitos reclamaram do fim do investimento em iPhones de 4 polegadas, e estes clientes estavam limitados a comprarem aparelhos antigos (e defasados) se quisessem uma tela menor.
Foi então que a Apple decidiu oferecer uma nova opção para estes usuários, lançando uma versão muito melhorada do antigo iPhone 5s.
Design externo
Por fora, o novo SE é exatamente igual ao iPhone 5s lançado em 2013, com uma leve diferença de material nas laterais, coisa que a maioria não deverá nem perceber. Ele também é disponibilizado em uma cor a mais: Ouro Rosa, mesma tonalidade do iPhone 6s.
É a primeira vez que a Apple usa o mesmo design em três diferentes gerações de iPhone: iPhone 5, 5s e agora, SE.
Performance interna
Se na parte de fora ele lembra o passado, em seu interior ele claramente foi projetado para o futuro. Com praticamente o mesmo hardware interno do iPhone 6s, ele é uma fera em pele de cordeiro. Sua performance é muito melhor que o iPhone 6, por exemplo, que é mais caro e tem hardware de 2014.
Ele se iguala bastante à performance do atual iPhone 6s, sendo mais rápido em alguns casos. A bateria, por exemplo, chega a durar 2 horas a mais que a do 6s, justamente por sua tela menor consumir menos energia. Ela também dura mais que o antigo iPhone 5s, porque o processador A9 consome menor energia que o A7.
O processador interno A9 é exatamente o mesmo do iPhone 6s. Isso faz o sistema ter uma performance extraordinária, o que o torna o melhor e mais rápido smartphone de 4 polegadas do mercado (claro, a concorrência desistiu da ideia de investir em telas menores).
As únicas coisas que não são iguais ao iPhone 6s é a falta de 3D Touch (a função que identifica a pressão física que você faz na tela) e o Touch ID, que no SE é ainda o de primeira geração (mas que é muito bom mesmo assim).
4G/LTE no Brasil
Todo o iPhone SE comprado do varejo oficial no Brasil é compatível com a rede 4G nacional. Mas há modelos vendidos no exterior que não são compatíveis com ele, não funcionando em nosso território.
Para quem pretende importar ou comprar o SE em outro país, deve prestar bastante atenção em escolher o mesmo modelo homologado pela Anatel, ou seja, o A1723. Ele é vendido em toda a Europa, Canadá, China (exceto China Mobile), Hong Kong, Japão, Oriente Médio, Nova Zelândia e Austrália. Nos Estados Unidos, apenas aparelhos da operadora Sprint comprados na Apple Store física (não online) é que funcionarão com o 4G no Brasil. Os comprados diretamente na operadora são bloqueados, mesmo quando comprados pelo preço cheio.
Câmeras de foto e vídeo
A câmera do iPhone SE é um dos grandes diferenciais em relação ao modelo antigo. Adotando os mesmos sensores do iPhone 6s, ela é capaz de fazer fotos em 12 megapixels e vídeos em 4K, além de Live Photos.
A câmera frontal também ganhou o recurso Flash Retina do iPhone 6s, que ilumina a tela intensamente no momento de realizar selfies, servindo como um verdadeiro flash fotográfico. Mesmo assim, ela continua tirando fotos de 1,2MP (como o 5s).
Diferenças entre o SE, o 5s e o 6s
Nós fizemos uma tabela comparativa para você visualizar as diferenças entre os diversos modelos. Ela facilitará muito a sua escolha no momento de decidir:
iPhone 5s iPhone SE iPhone 6s Opções de capacidade 16, 32 e 64 GB 16 e 64 GB 16, 64 e 128 GB Peso 112g 113g 143g Espessura 7,6 mm 7,6 mm 7,1 mm Tela Retina
4 polegadas Retina
4 polegadas Retina HD
4,7 polegadas Contraste da tela 800:1 800:1 1400:1 Definição da tela 326 dpi 326 dpi 326 dpi Pixels dual-domain Não Não Sim Processadores Apple A7 64bits
1.3 GHz Apple A9 64bits
1.6 GHz Apple A9 64bits
1.8 GHz Bateria 1.560 mAh 1.624 mAh 1.715 mAh Bateria: Tempo de conversação 10 horas em 3G 14 horas em 3G 14 horas em 3G Memória RAM 1GB LPDDR3 2 GB LPDDR4 2 GB LPDDR4 Câmera fotográfica 8 megapixels 12 megapixels 12 megapixels ➜ foco Automático Automático com Focus Pixels Automático com Focus Pixels ➜ abertura f/2.2 f/2.2 f/2.2 ➜ estabilização de imagem Digital Digital Digital ➜ redução de ruídos Normal Aprimorada Aprimorada Gravação de vídeo 1080p 30 qps 4K 30 qps
1080p 60qps 4K 30 qps
1080p 60qps Câmera lenta 120 qps 240 qps 240 qps Ajuste de foco em vídeos Manual Automático contínuo Automático contínuo Câmera frontal 1,2 MP 1,2 MP 5 MP ➜ HDR automático Só para fotos Só para fotos Para fotos e vídeos ➜ abertura f/2.4 f/2.4 f/2.2 ➜ Flash Retina Não Sim Sim Compatibilidade com 4G brasileiro Alguns modelos Alguns modelos Todos os modelos NFC Não Sim, para o Apple Pay Sim, para o Apple Pay Wi-Fi 802.11n 802.11ac 802.11ac 3D Touch Não Não Sim Touch ID 1ª geração 1ª geração 2ª geração
Para ver as diferenças para o iPhone 6, confira esta outra tabela comparativa.
Acessórios
Por possuir exatamente o mesmo design externo, todos os acessórios que serviam no iPhone 5s servem perfeitamente no novo SE, sejam cabos, capinhas, películas ou outros acessórios. Em nossa loja, temos uma variedade de capas para proteger o seu novo SE, assim como cabos Lightning certificados que combinam com o novo modelo Ouro Rosa.