Ironicamente, o Android 13 terá no seu núcleo uma tecnologia Huawei

7 tendências introduzidas pela Apple que foram "copiadas" pelas fabricantes de Android

Ao longo dos anos, a indústria dos smartphones tem-se dividido entre iPhone e Android. Ou seja, é uma “guerra” tecnológica entre a Apple e todas as restantes fabricantes que procuram introduzir tendências no mercado suportado pelo sistema operativo da Google. De um lado e do outro vemos novidades revigorantes, sistemas e tecnologias reclamadas pela primeira vez por determinada fabricante, que pode ser depois refinada por outra.

E tudo isso gera uma “bola de neve” tecnológica que permitiu aos smartphones tornarem-se cada vez mais poderosos e dinâmicos, autênticos computadores de bolso nos dias de hoje, com todas as funcionalidades e mordomias para os utilizadores. além disso, há um refinar de design que tornam os pequenos equipamentos em autênticas obras de arte.

Mas existem tendências que adotadas pela indústria Android que foram prontamente “copiadas” do iPhone. Mais interessante ainda é que certas tecnologias, que surgiram primeiro em ambiente Android, só se tornaram mainstream depois da Apple as ter adotado para os seus equipamentos. E veja-se algo tão simples como retirar o carregador da caixa do smartphone, que foi “gozado” pelas rivais Android, mas que rapidamente voltaram atrás nas palavras, e adotaram a mesma medida.

Veja na galeria as principais tendências da Apple “copiadas” pelas fabricantes de Android

1 - Remoção do jack 3,5 mm para auriculares

Muitos utilizadores ainda contestam a decisão da Apple ter abolido o jack 3,5 mm que servia para ligar os auriculares através de fio. Numa época cada vez mais wireless, a comunicação via Bluetooth é uma alternativa mais cómoda. No entanto, muitos utilizadores ainda não têm auriculares sem fios e a ausência do pequeno orifício retira o acesso a uma universalidade de equipamentos de som. Pois nem todos os bons headsets que usamos no computador são wireless e automaticamente são impedidos de serem usados nos equipamentos móveis.

No entanto, desde que a Apple retirou o sistema do iPhone 7 em 2016, muitas fabricantes de Android foram atrás. A alternativa é a ligação de auriculares via USB-C, ou usar adaptadores para jack 3,5 mm para os mais antigos. Mas como é sabido, deixa de ser possível ligar qualquer auricular por fio enquanto se carrega o equipamento. E a Apple já “tratou” desse problema, com a introdução da tecnologia de carregamento através do MagSafe. Quanto vai demorar para vermos algo semelhante em Android?

No entanto, a remoção do jack não deixou de ser um passo muito importante dado pela Apple na mudança de paradigma para a adoção do wireless, e hoje em dia já começa a ser cada vez mais comum o uso dos “clones” dos AirPods.

2 - Ecrãs com notch para albergar câmaras selfie

A próxima geração de smartphones tem na calha um sistema para esconder a câmara debaixo do ecrã. E esta tem sido uma guerra das fabricantes em oferecer a maior área possível de ecrã, reduzindo o sensor da câmara selfie ao máximo. E tudo começou com a Apple a introduzir a pequena moldura conhecida como notch, uma área do ecrã reservada à câmara, sensor de infravermelhos, a luz flood illuminator e tudo o que fosse necessário.

O design foi rapidamente replicado por praticamente todas as fabricantes de smartphones Android, que foram reduzindo o espaço, criando novos conceitos como a “gota de água” ou o orifício no ecrã conhecido como Punch Hole. Até que deixou de ser agradável de todo ter a câmara fotográfica no ecrã, sendo substituídos por sistemas retráteis, por exemplo. Mas no que diz respeito ao notch, sem dúvida que a Apple ditou o design em 2017, e todos foram atrás.

3 - TouchID – Sensor de impressões digitais

O sistema TouchID foi introduzido pela Apple em 2013 no iPhone 5S e consiste num sensor biométrico de impressões digitais. Muitos consideram esta tecnologia como uma das mais revolucionárias da última década. Aquilo que começou como uma “simples” autenticação para desbloquear o smartphone, foi evoluindo para se tornar a forma mais popular dos utilizadores se identificarem para fazer pagamentos, aceder às contas bancárias, ou qualquer serviço que necessite da “assinatura” digital das pessoas.

O sensor, em si, presente em qualquer smartphone Android atual, também tem evoluído. O iPhone 5 tinha o TouchID no próprio botão Home do smartphone, mas os equipamentos Android foram criando novos locais para o mesmo, incluindo na lateral ou traseira do equipamento; acoplado no botão de energia dos smartphones; ou mais recentemente, tem sido colocado debaixo do ecrã dos equipamentos, nos modelos topo de gama.

4 - FaceID – Autenticação Facial

A tecnologia de reconhecimento facial gerou uma espécie de corrida entre as diversas fabricantes para introduzir os primeiros equipamentos a utilizar a câmara fotográfica para desbloquear o smartphone. E neste caso nem foi a Apple a inovar, porque muitos equipamentos em 2017 começaram a oferecer essa possibilidade, incluindo o Samsung Galaxy S8. Obviamente que foi necessário a Apple intervir para introduzir o sistema FaceID no iPhone X para agitar as águas na indústria.

A tecnologia da Apple “ensinou” as rivais Android que não bastava ter a câmara apontada à cara para fazer o reconhecimento. O sistema nem sempre funcionava em locais menos iluminados e era muitas vezes tendencioso no reconhecimento de alguns utilizadores. Já a tecnologia da Apple não só utilizava a câmara para o reconhecimento, como a conjugava com o flood illuminator e o sensor de infravermelhos para obter maior precisão na autenticação. Com esta combinação, o sistema era capaz de desbloquear o smartphone mesmo em locais menos iluminados, sem a necessidade de disparar um flash na cara das pessoas.

5 - Remoção do carregador na caixa

Não é bem uma tendência tecnológica, mas note-se a influência da Apple no mercado dos smartphones Android. Quando recentemente a empresa da maçã lançou o iPhone 12 sem carregador de bateria na caixa, rapidamente surgiram memes na internet feitos por outras fabricantes de Android. Concorrentes diretas como a Samsung, OnePlus e Xiaomi promoveram os seus mais recentes smartphones destacando a inclusão de carregadores.

A Apple decidiu excluir da caixa o carregador e os auriculares, destacando uma mensagem ecológica sobre o lixo tecnológico gerado por estes acessórios. Por outras palavras, os utilizadores que realmente necessitarem de um carregador deverão comprar em separado ou reaproveitarem o acessório de outro equipamento compatível.

Ironicamente, foi essa a mensagem deixada pela Xiaomi, a das razões ambientais, para que o seu novo modelo Mi 11 fosse vendido sem carregador. Isso confirmou-se com a revelação recente de que o smartphone, que chega às lojas chinesas no dia 1 de janeiro de 2021, vai ser lançado em duas variantes: a versão OEM que é apenas o smartphone, com um bundle composto com o carregador à parte. Ambos custam o mesmo preço, passando assim para o consumidor a responsabilidade ambiental, se este precisa ou não do acessório.

E segundo os rumores, também a Samsung vai passar a vender os seus novos smartphones sem carregador na caixa, considerando que apagou todos os seus memes. Nota-se que as fabricantes estão, no fundo, a anteciparem-se e a adaptarem-se às novas regras europeias relacionadas com o Mercado Único Sustentável, que incentiva o direito à reparação, assim como a implementação de um sistema de carregadores comuns para reduzir o lixo eletrónico, uma proposta já aprovada pelo Parlamento Europeu em janeiro de 2020.

6 - Funcionalidades de iOS em Android

Costuma-se dizer que as boas ideias são sempre copiadas e obviamente que se ao nível de hardware a Apple influenciou as restantes fabricantes nos seus equipamentos; também a Google se manteve atenta ao desenvolvimento e evolução do sistema operativo iOS, “pedindo emprestado”, sempre que possível, algumas das suas melhores funcionalidades. Veja-se por exemplo, quando a Google Wallet deu origem ao sistema Android Pay. Não se tratou apenas de uma mudança de nome, mas conceitos inspirados diretamente do Apple Pay, nomeadamente a diminuição de passos necessários para fazer o pagamento, os sistemas de autenticação dos utilizadores, etc.

Também a forma intuitiva como escrevemos e editamos texto nos smartphones Android tirou notas do iOS. As ferramentas que aparecem logo em cima do texto selecionado, que permite copiar ou cortar, por exemplo, antes do Android 6.0 as opções apareciam no topo do ecrã.

E pode parecer algo banal atualmente, mas a forma como as notificações agora pedem, individualmente, autorizações de acesso ao sistema, dando mais controlo aos utilizadores, foi algo que em iOS já se praticava há algum tempo. Antes, no sistema Android, os utilizadores definiam essas questões no SO, mesmo antes de instalarem as aplicações. Otimizações nas aplicações de fundo para poupar bateria, notificações especiais e outros pequenos detalhes de iOS foram sendo replicados em Android.

7 - A Siri é a irmã mais velha da família de assistentes virtuais

Os assistentes virtuais são anteriores aos próprios smartphones, ainda se lembra do Clippy da Microsoft para o Office? Mas a Apple introduziu a Siri, o assistente virtual por voz, tal como conhecemos atualmente, em abril de 2011, e desde então muitos outros sistemas foram adotados. O Google Now surgiu em julho de 2012, mas só em maio de 2016 foi reformulado para o Google Assistant. A Microsoft apresentou a Cortana em abril de 2012, inspirado na IA da saga de videojogos Halo. A Alexa da Amazon chegou em novembro de 2014 e o Bixby da Samsung em março de 2017.

Desenvolvimento mobile: 7 coisas que você precisa saber

O desenvolvimento mobile é algo quente no mercado, afinal de contas, a maioria das pessoas faz uso de smartphones em seu dia a dia.

Os principais aspectos relacionados ao uso desses dispositivos no cotidiano são: a portabilidade, a conveniência e a praticidade.

Por mais que celulares já sejam bastante usados, ainda há muito por vir quando o assunto é o ambiente mobile. Diante desse cenário de grandes mudanças e de abertura de novas oportunidades profissionais e funcionais, programadores tendem a se interessar pelas possibilidades do mundo dos dispositivos móveis. Eis 7 itens essenciais para conhecer melhor a programação mobile:

1. Perspectivas do segmento móvel

No Brasil, 79,3% das pessoas com mais de 10 anos têm um celular, de acordo com levantamento recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esses dispositivos são o principal canal de acesso à internet no país desde 2014.

No mundo, o crescimento também é percebido. O relatório anual de internet da empresa de telecomunicações Cisco estima que o acesso mundial a conexões móveis crescerá de 5,1 bilhões para 5,7 bilhões entre 2018 e 2023 – um aumento que representa de 66% para 71% da população mundial.

O mesmo relatório também informa que até 2023 serão baixadas globalmente 299 bilhões de aplicações móveis, principalmente as de mídias, jogos e negócios. A quantidade impressiona mesmo se comparada aos estimados 260 bilhões de download de aplicações em 2021. E elas são de todo tipo, de entretenimento a relaxamento, para trabalho…

2. Sutilezas conceituais do desenvolvimento mobile

Embora muitas pessoas entendam o desenvolvimento mobile como a arte de criar aplicativos para celulares, essa é uma noção limitada.

Atualmente, há outros dispositivos móveis que também podem rodar aplicações em seus sistemas operacionais, como tablets, relógios, wearables (dispositivos para vestir) e até brinquedos tecnológicos, entre outros.

Adequar para dispositivos móveis a navegação de sites desenhados para computadores convencionais também é uma atuação possível no âmbito da programação mobile.

3. A fronteira da IoT no desenvolvimento mobile

Embora ainda não tenha adentrado o Brasil, a tecnologia 5G já está sendo implementada na China, nos EUA e em muitos outros países.

As mudanças práticas trazidas pelo aumento do fluxo de dados trazido pelo 5G não podem ser subestimadas, em especial no que diz respeito a usos inéditos de desenvolvimento mobile e ao consumo e transferência de vídeos.

Portanto, estudar o que se escreve sobre o 5G e o que já tem sido desenvolvido por profissionais para os quais o 5G já é realidade pode ajudar a antecipar futuras demandas sólidas de trabalho.

4. Programadores: direcionamento profissional

A grande difusão do uso de smart devices, a escalabilidade global dos negócios virtuais e a possibilidade de conseguir trabalhar remotamente para clientes de qualquer lugar do mundo são aspectos que trazem grandes perspectivas para profissionais do desenvolvimento mobile.

É importante que estudantes e postulantes a esse tipo de trabalho tenham em mente que a gigantesca oferta de aplicativos móveis pode tanto ser algo positivo quanto algo negativo.

A determinação antecipada de um foco de atuação pode ser fundamental para compreender como aprofundar seus conhecimentos para conseguir aproveitar as oportunidades e estruturar uma carreira.

5. Domínio sobre a lógica de programação

A programação possibilita criar projetos altamente complexos e interessantes por meio de variadas linguagens. Portanto, é natural querer aprender a maior quantidade de linguagens possíveis para aumentar o potencial como desenvolvedor.

Porém, para programadores, algo que antecede aprender as linguagens de programação móvel (e há muitas delas, como veremos) é dominar a lógica de programação.

A lógica de programação deve ser um alicerce sólido para o aprendizado de linguagens. Podemos defini-la como a técnica de desenvolver sequências lógicas para atingir objetivos.

Criar um jogo, um site, um aplicativo ou outro projeto por meio de programação consiste em aplicar essas lógicas nas linguagens de computador.

Assim como a gramática bem-aprendida fundamentará melhores resultados para quem faz aulas de redação, o domínio sobre a lógica de programação e entender bem sobre os paradigmas de programação será determinante para a capacidade de concluir projetos de programação.

6. Tecnologias para desenvolvimento mobile de apps

As diferenças entre sistemas operacionais móveis impõem aos programadores desafios e longos períodos de estudo para adaptar-se às particularidades durante o desenvolvimento de projetos.

Nesse contexto, surge a dúvida sobre quais linguagens priorizar.

A escolha não traz apenas implicações práticas imediatas, mas também está ligada à preocupação do direcionamento profissional, posto num tópico anterior.

Para sistemas operacionais iOS, as vagas de Objective-C e vagas de Swift geralmente costumam oferecer bons salários e pouco candidatos. É um belo chamariz para novos entrantes no desenvolvimento mobile.

Por outro lado, o do Android, as vagas de desenvolvimento mobile contemplam principalmente o Flutter, Java Android e React Native. Além dessas linguagens, a integração do Kotlin com a estrutura da Google é uma ótima pedida.

É claro que existe muito mais para a atuação de um programador do que aprender linguagens. Por exemplo, o cuidado com os dados é fundamental. É preciso fazer backups a todo momento e ter um programa de recuperação de dados corrompidos do HD, caso algum dos arquivos se perca ou seja danificado.

É normal que com tantas edições, alterações e diferentes versões, algo fique pelo caminho, por isso ter um programa para impedir uma perda – que pode representar horas e dinheiro jogados no lixo – é um investimento, não um gasto.

Aplicativos como o Wondershare Recoverit, por exemplo, é possível recuperar arquivos que estavam em um computador Windows ou Mac, pen drive, cartões SD e outros dispositivos e foram descartados sem querer.

Sabendo qual linguagem usar e se aprofundar e criar uma estrutura de trabalho que impeça perdas, seja de arquivos ou até de tempo, sua carreira pode decolar rapidamente porque oportunidades não faltarão.

7. Qual é a diferença entre apps nativos e apps híbridos?

Aplicativos podem ser desenvolvidos para um sistema operacional utilizando linguagens de programação nativas dele ou não. Quando as linguagens são externas ao sistema operacional (como HTML, CSS e Javascript), ferramentas multiplataformas são utilizadas para o desenvolvimento.

Por um lado, aplicativos híbridos são mais versáteis, por não serem limitados pelo uso em um único sistema operacional. Por outro, os aplicativos nativos têm a vantagem de acessar as funcionalidades do dispositivo de maneira mais fluida, por lidar com linguagens nativas dos dispositivos – o que traz melhores resultados na UX, por exemplo.

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Ironicamente, o Android 13 terá no seu núcleo uma tecnologia Huawei

A Huawei tem tido anos difíceis, devido às sanções Americanas que a impedem de aceder a tecnologia Americana, o que significa tudo desde chips, à tecnologia com que estes são fabricados, mesmo se esta seja adquirida a países terceiros. Significa também que a Huawei não pode, atualmente, aceder a processadores com conectividade 5G ou ter os serviços Google nos seus smartphones. Ironicamente, por mais “medo” que os Americanos possam ter da Huawei, o Android 13 tornará central à sua identidade uma tecnologia desenvolvida pelos investigadores da Huawei.

Em particular, o Android 13 terá por defeito o sistema de ficheiros EROFS, desenvolvido e patenteado pela Huawei e que foi integrado no kernel do Linux. Este sistema deverá ser incluído como o padrão nas partições apenas de leitura, como a partição destinada ao sistema, permitindo à Google endereçar o tamanho ocupado pelo sistema, sem degradação de performance e oferecendo grandes vantagens para os utilizadores finais, que passam a ter algum espaço extra no armazenamento.

A informação chega através do Esper (via) e deverá alargar o sistema EROFS a praticamente todas as marcas de smartphones, pelo menos nos casos em que os seus smartphones sejam lançados com Android 13.

É assim que, ironicamente, a Huawei se vê privada de utilizar os Google GMS e outras tecnologias Americanas, mas uma tecnologia desenvolvida por si se torna um pilar do próximo Android. Seria talvez uma oportunidade para se parar para pensar quanto à sempre-questionada veracidade e substância das acusações da administração dos EUA à tecnológica Chinesa.

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