83% dos jovens americanos têm iPhones — e mais ainda querem comprar um em breve
Muito se fala sobre uma crise, que é inegável, na popularidade dos iPhones. Claro, é possível que os novos smartphones da Maçã revertam a situação e levem a marca de volta ao topo do mundo, mas no momento, o cenário é de cautela e de consumidores virando a atenção para alternativas mais atraentes ou de custo/benefício mais razoável. Um grupo específico, entretanto, parece seguir indiferente a essa maré: jovens dos Estados Unidos.

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De acordo com uma pesquisa recente da Piper Jaffray, trazida pelo AppleInsider, 83% dos jovens americanos têm um smartphone da Apple. Trata-se da maior taxa já detectada pela firma, ainda que com uma vantagem pequena: no último levantamento do tipo, eram 82% dos adolescentes que possuíam iPhones nos EUA.
Talvez mais importante é notar que um número ainda maior de jovens no país querem um iPhone, independente de terem um no momento ou não: 86% dos indivíduos entrevistados afirmaram querer comprar um smartphone da Maçã em breve — o que não representa um crescimento em relação à última pesquisa, mas mostra que o interesse da garotada nos iPhones se mantêm numa alta quase inabalável desde que Steve Jobs apresentou o modelo original do celular, lá em 2007.
As notícias são boas para a Apple porque, obviamente, jovens são os adultos do futuro. A Maçã tem, portanto, toda a condição do mundo de puxar para dentro do seu ecossistema o maior número possível de usuários que estão entrando agora no mundo tecnológico — e, lembrem-se, estamos falando de um dos maiores mercados consumidores do mundo (e o mais importante para a Apple).
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Ainda falando sobre a pesquisa, 10% dos jovens americanos afirmaram possuir um dispositivo Android (um crescimento de 1% em relação à última pesquisa); 20% deles, por sua vez, disseram ter um Apple Watch — enquanto 23% deles disseram que pretendem comprar um relógio da Maçã em breve. O levantamento entrevistou uma amostra de 9.500 adolescentes ao redor dos EUA, vale notar.
Nada mau, não é mesmo?
imagem: Mykola Churpita /
Popularidade do iPhone cresce entre os adolescentes
Se dizem que popularidade do iPhone está caindo, um estudo feito revela o contrário, ela continua crescendo principalmente em adolescentes, “os adultos do amanhã”. Pesquisa realizada por banco de investimentos Piper Jaffray (ver PDF) mostra que 61% dos adolescentes possuem um aparelho da Apple, contra 55% em 2013, e 40 no final de 2012.

Segundo uma pesquisa realizada pelo banco de investimentos americano Piper Jaffray, o iPhone está cada vez mais popular com usuários adolescentes nos EUA. Em seu relatório semestral, 7500 jovens foram entrevistados, e 61% deles possuem um smartphone da Apple, contra 55% no último relatório em outubro do ano passado. Já em 2012, somente 40% dos jovens utilizavam iPhone, um crescimento considerável.
E a expectativa é que a popularidade continue crescendo, pois 67% esperam que seu próximo aparelho seja um iPhone.
Com os tablets, os resultados são semelhantes. 66% dos entrevistados possuem um iPad (55% o iPad normal, e 11% o iPad Mini), porém porcentagem é um pouco menor em relação à pesquisa anterior, que era de 68%. Ainda, dos jovens entrevistados que não possuem um tablet, 18% desejam comprar um aparelho, e desses, 66% planejam escolher o modelo da Apple.
Apesar da popularidade do iPhone ter crescido entre o público alvo da pesquisa, o iPad acabou caindo um pouco, principalmente devido aos produtos lançados pelo Google – Nexus 7 – e Amazon – Kindle, que são mais acessíveis. Os tablets com Android tem tido um crescimento consistente entre os adolescentes, mesmo após a Apple ter lançado o iPad Mini com tela retina, e o iPad Air, mais leve e fino que os anteriores.
Além de smartphones e tablets, a pesquisa incluiu dados sobre um possível smartwatch da Apple, batizado de iWatch. Dos 7500 adolescentes, 6% já possuem um smartwatch, e 17% comprariam o relógio inteligente da maçã, caso a Apple lance-o com um preço não superior a 350 dólares.
O número de jovens interessados em comprar um iWatch é interessante, pois é uma indicação de que os consumidores estão dispostos e ávidos por comprar não somente o relógio, mas toda uma gama de novas categorias de produtos que a Apple está para lançar.
Considerações Finais
Essa pesquisa é muito importante para os futuros planejamentos da Apple e mostra que, pelo menos com o iPhone, ela ainda será muito popular, pois se hoje os jovens preferem iPhone, amanhã eles serão adultos e continuarão fieis a marca e irão adquirir produtos ainda mais caros, como MacBooks, iMac’s e etc.
Será que o Brasil segue essa mesma tendência ou os preços elevados do iPhone no Brasil modificariam essa tendência?
Jovens de classe média com iPhone são perfil do consumidor mobile
Homem, jovem, de classe média e com um iPhone no bolso: esse é o perfil médio do internauta brasileiro com smartphone que já realizou compras de bens físicos através do aparelho. A constatação faz parte dos resultados de pesquisa inédita realizada por Opinion Box a pedido de Mobile Time sobre comércio móvel no Brasil. Foram entrevistadas 1.109 pessoas que acessam a Internet e possuem smartphone no País, distribuídas por sexo, idade, renda mensal e estado da federação de acordo com as proporções da população brasileira informadas pelo IBGE.

O hábito de comprar bens físicos através do smartphone é mais comum entre homens: 51,4% daqueles que acessam a Internet e possuem esse aparelho no Brasil já adquiriram algum produto através de m-commerce. Entre as mulheres desse grupo o percentual é menor: 47,6%.
Analisando-se a faixa etária dos usuários de m-commerce de bens físicos, constata-se que o hábito é mais comum no grupo de jovens entre 26 e 35 anos: 58,9% disseram já ter comprado produtos pelo celular. Em segundo lugar vem a faixa de 18 a 25 anos: 54,9%. Dos 36 anos em diante, a penetração vai diminuindo gradativamente. No grupo acima de 56 anos, apenas 17% já experimentaram o comércio móvel.
Em termos de faixa de renda é interessante notar que não há uma relação diretamente proporcional com a prática do m-commerce. A penetração é mais alta em uma faixa intermediária de renda familiar mensal, entre R$ 3.621 e R$ 7.240: nesse grupo, 56,5% já compraram bens físicos pelo celular. A penetração do comércio móvel cresce gradativamente até essa faixa de renda familiar mensal e depois começa a cair. Seguem os dados, com os percentuais de uso de m-commerce de bens físicos entre parênteses: até R$ 724 (24%); de R$ 725 a R$ 1.448 (37,4%); de R$ 1.449 a R$ 2.172 (45,8%); de R$ 2.173 a R$ 3.620 (50,4%); de R$ 3.621 a R$ 7.240 (56,5%); de R$ 7.241 a R$ 10.860 (51,8%); mais de R$ 10.860 (49,3%).
Sistema operacional
Como era de se esperar, o comércio móvel de bens físicos é mais popular entre os donos de iPhone. Nesse grupo, 69,1% já experimentaram m-commerce de produtos físicos. Em Android, a penetração é de 50,4%. O percentual é bem mais baixo entre usuários de Windows Phone: 37,3%. Cabe lembrar que a pesquisa se restringiu à população que acessa a Internet e possui smartphone no Brasil.
Fonte: Mobile Time