Como conectar o celular à TV, seja ela smart ou não
Ao conectar o celular à TV, o usuário consegue ver filmes e séries, vídeos, fotos e até mesmo usar aplicativos na tela grande. É possível transmitir a tela do smartphone tanto para smart TVs quanto para modelos que não são smart. No segundo caso, entretanto, é necessário recorrer a acessórios, como boxes e sticks ou cabos HDMI ou USB.

Confira a seguir como espelhar ou transmitir conteúdos de um celular Android ou iPhone para a televisão via Wi-Fi ou com fio.
1. Espelhar tela do celular na TV
O espelhamento consiste em exibir exatamente aquilo que se vê na tela do celular na televisão. Ou seja, se estiver vendo um vídeo, foto ou utilizando um app de mensagem no smartphone, essas ações aparecerão tais quais na TV.
Isso significa que a imagem não costuma ser ajustada para o formato da telona. Por isso, mantém o visual retangular se o aparelho for mantido em posição vertical.
Essa forma de transmissão de conteúdo é feita através do Wi-Fi e os dois aparelhos precisam estar conectados à mesma rede. Sendo assim, o recurso só está disponível para smart TV ou TVs comuns equipadas com sticks ou dongles com protocolos de transferência sem fio.
Como espelhar o celular Android em uma smart TV
Se sua TV conta com opções como Smart Share, All Share, Screen Share e semelhantes, provavelmente tem o recurso. Na dúvida, é possível pesquisar pelo seu aparelho na página do consórcio Wi-Fi Alliance. Normalmente, a opção pode ser encontrada através da tecla Input ou Source do controle remoto.
Já no smartphone, é necessário ativar a função Transmissão de tela, Espelhar tela, Screen Mirroring ou algo semelhante. A nomenclatura pode variar de acordo com a marca do aparelho, mas o caminho e parecido.
Antes de realizar os passos a seguir, certifique-se de que o celular esteja conectado à mesma rede Wi-Fi que a TV.
1. Acesse o app Configurações;
2. Vá em Dispositivos conectados;
3. Na tela seguinte, opte por Preferências de conexão;
4. Então, toque em Transmitir;
5. Para ativar o recurso, toque sobre o ícone de três pontinhos, no canto superior direito da tela e marque a caixa Ativar tela sem fio;
6. Será exibido o nome da sua TV. Toque sobre ele para se conectar.
Aguarde a conexão entre os aparelhos e, dentro de instantes, tudo o que se passa na tela do seu celular poderá ser visto na televisão.
Caso o caminho acima não o ajude a encontrar a funcionalidade, pode ser que em seu aparelho seja por uma via diferente. Pesquise por termos como screen mirroring, transmitir, espelhamento e semelhantes na caixa de pesquisas do app Configurações.
Como espelhar um celular Android ou iPhone na TV com AnyCast
O AnyCast é um stick de transmissão de dados sem fio, que deve ser ligado à TV através de uma porta HDMI. Equipado com os protocolos Miracast e Airplay, é um dos poucos aparelhos compatíveis ao mesmo tempo com dispositivos Android e iOS.
O AnyCast M2 Plus é o modelo mais popular da marca e conta com Wi-Fi 802.11n (2.4GHz) integrado. Confira a seguir como configurá-lo em sua TV e usá-lo para espelhar o dispositivo móvel.
1. Para usar o Anycast pela primeira, ele precisará estar conectado a uma saída de energia, além de, claro, à TV, via porta HDMI;
2. Sintonize a TV na porta HDMC. É provável que o acesso seja pelo botão Input ou Source do controle remoto;
3. Será exibida a tela de configuração em seu televisor. Agora, pegue o celular e conecte-o à rede Wi-Fi do AnyCast. O nome da rede (SSID) e a senha (PSK) são exibidos na tela da TV;
uwReproduçaõ/ Anycast
4. Ainda no celular, abra o navegador de sua preferência e digite 192.168.203 na barra de endereços;
5. Também no celular, na tela seguinte, escolha o Wi-Fi de sua casa, insira a senha e pronto.
Sempre que quiser espelhar a tela do Android na TV, confira se o botão na lateral do AnyCast está sintonizado no modo Android ou Miracast. Então, sintonize a televisão na entrada HDMI e acesse o recurso de espelhamento de tela do celular. O processo é o mesmo indicado acima para smart TVs.
Já no iPhone, o passo a passo é bem mais rápido. Primeiramente, aperte o botão lateral do Anycast para acionar o protocolo Airplay. Depois, no celular, pressione o botão Home e arraste o dedo de baixo para cima para visualizar os atalhos do iOS. Vá em Airplay Mirroring ou Screen Mirroring e escolha conectar-se ao AnyCast-xxx.
Reprodução/ Anycast
2. Transmitir conteúdos do celular para a TV
É comum a confusão entre espelhamento e transmissão. A diferença é que, no espelhamento, tudo o que é feito no celular é reproduzido na TV. Ou seja, se está exibindo um filme e quer responder uma mensagem, terá que parar o vídeo para abrir o mensageiro. E tudo será mostrado na telona.
No caso da transmissão, apenas o conteúdo desejado é exibido na televisão. Isso significa que é possível assistir a um vídeo ou usar um app de streaming de música enquanto usa o WhatsApp, sem interromper nada. Nem mostrar a troca de mensagens da TV.
Para transmitir, é necessário que tanto a TV quanto o smartphone estejam conectados à mesma rede Wi-Fi. Se a TV não é smart, o usuário pode recorrer a sticks ou set-top-boxes, como o Chromecast e a Apple TV.
Saiba mais em: Descubra qual é o melhor aparelho para transformar a TV em smart TV
Como transmitir do celular para a smart TV
Para que possa ser feita a transmissão para uma smart TV, é necessário que tenha apps que ofereçam o recurso nativamente instalado no celular. A ferramenta é representada pela imagem de uma tela com ondas, exibida abaixo. Para isso, basta tocar sobre o ícone e esperar a sincronização entre os aparelhos.
A seguir, listamos alguns apps que contam com a opção:
Netflix
YouTube
Amazon Prime Video
Spotify
Deezer
Twitch
Chrome
Como transmitir do celular para a TV com o Chromecast
O Chromecast é um dongle que permite transmitir e espelhar conteúdos do smartphone para a TV. O aparelho não roda qualquer sistema operacional nem conta com espaço de armazenamento interno. Por isso, os apps devem ser baixados no próprio celular.
Para usar, basta ligá-lo a uma porta HDMI da TV, baixar o app Google Home no Android ou iPhone e conectar ambos a mesma rede Wi-Fi.
Após realizar a integração entre os dois dispositivos, basta tocar sobre o ícone de transmissão e assistir o que quiser no televisor. No caso de apps sem a tecnologia de transmissão, é possível usar o Chromecast para espelhar a tela do smartphone.
Como transmitir do celular para a TV com a Apple TV
A Apple TV é uma set-top-box e, diferentemente do Chromecast, conta com sistema operacional e armazenamento interno próprios. Isso significa que os apps podem ser baixados no próprio aparelho e não no iPhone. O que acaba por ser uma vantagem para quem não quer ocupar espaço no smartphone.
A comunicação entre o iPhone e a box é feita através da tecnologia AirPlay 2. O processo de configuração da Apple TV é bastante intuitivo, bastando ligá-la à TV via cabo HDMI e seguir as instruções indicadas na tela.
Se quiser transmitir um conteúdo do iPhone para a Apple TV de um app compatível, toque sobre o ícone de uma TV ( ) e escolha Apple TV.
Reprodução/ Apple
Outra forma de transmitir a partir do celular é tocando sobre o ícone de compartilhamento ( )e, arrastar o dedo de baixo para cima. Então, toque em AirPlay e escolha a Apple TV.
3. Espelhar celular na TV com cabo HDMI
A porta HDMI garante a transmissão de conteúdos de vídeo e áudio ao mesmo tempo vindos da mesma fonte. Para espelhar a tela do smartphone na televisão, é necessário ter um cabo que seja compatível com os dois aparelhos.
Atualmente, há duas opções existentes:
Cabo Slim Port: oferece entrada micro USB e saída HDMI, mas também VGA, DVI e DisplayPort.
oferece entrada micro USB e saída HDMI, mas também VGA, DVI e DisplayPort. Cabo MHL: possui uma porta HDMI e uma Mini HDMI ou Micro USB. Dependendo do padrão MHL suportado por seu dispositivo móvel, é necessário manter o telefone ligado a uma fonte de energia enquanto o acessório estiver em uso.
Se tiver um celular com entrada USB tipo-C, a alternativa mais prática pode ser comprar um adaptador para Micro USB.
4. Espelhar celular na TV com Cabo USB
O cabo USB também pode ser usado para exibir na TV arquivos de foto armazenados no celular. Para isso, basta conectar os dois aparelhos para rever os momentos especiais na tela grande.
AppGeek recomenda:
iOS ou Android: descubra qual é o melhor para você
Escolher um novo smartphone pode ser uma tarefa complicada. Graças aos avanços tecnológicos, hoje em dia, tanto aparelhos Apple (iOS) quanto Android oferecem muito, além de contarem com vários pontos em comum. Qualquer que seja a escolha, os dois sistemas podem suprir perfeitamente as necessidades de qualquer usuário. No entanto, as particularidades dos sistemas operacionais podem definir qual é o aparelho ideal para o seu estilo de uso. Nesse post, vamos te ajudar a entender estas diferenças entre iOS e Android e assim, fazer a melhor escolha para o seu perfil.

Ecossistema
O quanto vale a sua liberdade? Mais do que aspectos de hardware, câmeras ou desempenho, a primeira coisa a se pensar na hora de trocar de iOS para Android está no ecossistema. Em decorrência dos avanços da tecnologia em nuvem e da integração constante com redes móveis, a conexão e interatividade com outros dispositivos é praticamente inevitável.
publicidade
Seja um smartwatch, laptops ou assistentes domiciliares, em algum momento você vai desejar expandir a sua interação conectando o seu telefone a estes dispositivos. Por isto, ao escolher entre iOS ou Android, tenha em mente que os perfis de uso destas plataformas são bem diferentes. Embora você consiga parear seu iPhone com dispositivos como o Google Home, a Alexa, o ChromeCast e até transferir arquivos para computadores com Windows, o fato é: se você quer tirar o máximo proveito da experiência proposta pelo iOS, você terá que optar por outros dispositivos da Apple.
Integração do iOS é ponto favorável da Apple
Imagem: Lala Azizli/UnsplashIsto acontece porque a Apple tem o princípio da integração enraizado em sua filosofia, o objetivo é que seus usuários não tenham que se preocupar com conectividade ou complicações para utilizar algum serviço. Assim, alguns recursos como o AirDrop, que permite o compartilhamento de arquivos de um dispositivo iOS para o outro, bem como integrações com acessórios como as novas AirTags só poderão ser feitos se você possuir outros dispositivos Apple.
No Brasil, o preço destes dispositivos pode ser um obstáculo, uma vez que, assim como os iPhone, computadores iMac e MacBooks são mais caros que aparelhos de outras marcas.
publicidade
Em compensação, dispositivos Android possuem a característica de serem muito mais receptivos a integração com outros aparelhos. Seja um computador com Windows ou Linux, ou qualquer SmarTV, você conseguirá parear o seu smartphone sem problemas. O fato de o Android ser um sistema universal, no qual as fabricantes apenas o customizam com recursos exclusivos faz com que a compatibilidade com acessórios seja maior. Assim, você pode ter um smartphone Samsung, um smartwatch da Xiaomi e um assistente domiciliar da Amazon que todos conversarão entre si sem a perda de nenhum recurso.
Segurança
Outro aspecto fundamental entre a diferença do sistema mobile da Apple para o Android está no quesito segurança. Enquanto o sistema operacional do Google é conhecido por ter diversas versões com protocolos e interfaces distintas, a Apple busca centralizar as suas versões do iOS para garantir um sistema com menos falhas. Assim, é muito comum encontrarmos aparelhos mais antigos da Apple que ainda recebem atualizações do seu sistema.
Além disso, a Apple fornece aos usuários a opção de proteger os seus dados de contas de e-mail por meio do seu ID Apple. Utilizando um sistema de criptografia dos seus dados, é possível fazer login em redes sociais e outros aplicativos sem o compartilhamento de informações pessoais do usuário, cabendo ao iPhone filtrar o que deve ou não ser enviado para aplicativos de terceiros.
Algumas marcas de smartphones Android contam com soluções de segurança próprias
Este recurso não é bem uma exclusividade da Apple e fabricantes como a Samsung e Motorola também possuem recursos similares nas suas interfaces do Android, mas infelizmente as duas marcas são exceção no mercado, assim você dificilmente encontrará tais recursos em fabricantes menores ou dispositivos de entrada.
Apesar disto, não quer dizer que o Android não é um sistema seguro. Pelo contrário, nos últimos tempos o Google tem investido cada vez mais em parcerias com desenvolvedores de hardwares para a criação de um sistema íntegro e impenetrável. Recentemente, a empresa fechou uma parceria com a Qualcomm, fabricante dos SoCs Snapdragon, para o desenvolvimento de uma arquitetura que aumente a longevidade do Android entre as fabricantes. O objetivo é que assim como acontece no iOS, aparelhos Android passem a compartilhar por mais tempo da mesma versão de sistema operacional.
Personalização é maior no Android
Por outro lado, se você tem o perfil de usuário que gosta de explorar todas as possibilidades escondidas de um aparelho, os aparelhos do Google podem ser uma ótima opção. Diferentemente da Apple, smartphones Androide permitem facilmente a ativação do modo desenvolvedor, possibilitando a customização de recursos dos dispositivos, além de possuírem a possibilidade de instalar outras interfaces em seu sistema.
Além disso, no Android é possível adicionar aplicativos de fora da Google Play, os chamados APKs, que garantem uma maior liberdade para que o usuário escolha versões distintas de aplicativos. Embora não seja uma prática recomendada para iniciantes, este é um recurso muito útil para usuários que já estão mais habituados ao universo mobile.
Hardware
Por último, precisamos falar de hardware. É impossível dizer que os celulares da Apple são melhores que os Android, ou vice-versa, pelo simples fato de que, diferentemente dos iPhone, existe uma extensa variedade de aparelhos Android no mercado.
Existem dispositivos com foco em fotografia, dedicados aos games, com telas dobráveis etc. Cabe ao usuário entender qual é o seu perfil de uso e quais são as características que suprirão as suas necessidades.
Neste caso, quando falamos do iPhone, no entanto, vale lembrar a regra do ecossistema. Com a chegada dos processadores A13 e A14 Bionic, a Apple passou a ser ainda mais independente de terceiros, passando a ter um hardware 100% integrado às necessidades do iOS. O resultado é um aparelho versátil que pode até não ser o melhor quando comparados a alguns flagships, mas que cumpre excepcionalmente bem aquilo que se propõe.
Resumindo, se você preza por:
Liberdade na escolha de acessórios e aplicativos
Integração com diversos dispositivos
Customização do sistema
O seu celular é um Android.
Agora, se você prefere:
Segurança
Um ecossistema simples e intuitivo
Um hardware equilibrado que não te deixará na mão
O seu celular é o iPhone.
Imagem: hocus-focus/iStock
Os 10 sensores mais importantes num smartphone, e para que servem?
Processador, ecrã, bateria … o interior do vosso telefone está cheio de diferentes componentes e peças que, de uma forma ou de outra, intervêm no seu funcionamento adequado. De todos eles, no entanto, há um grupo que às vezes pode ser esquecido, mas cuja operação é fundamental e definirá se o vosso telefone funciona ou não como deveria. Eles são, como podem ter inferido a partir do título deste artigo, os sensores.
Cada dispositivo Android inclui vários sensores diferentes, e todos eles são responsáveis por realizar uma tarefa totalmente diferente – embora às vezes se complementem. Neste artigo, vamos recolher os sensores mais importantes que podemos encontrar em qualquer smartphone, bem como as funções e usos que podem ser dados a cada um deles.
Sensores: estes são os mais importantes no vosso smartphone
Giroscópio
O giroscópio é, sem dúvida, um dos sensores mais importantes num smartphonee, felizmente, a grande maioria dos dispositivos atuais tem um. De um modo geral, é um pequeno dispositivo electrónico que é responsável por medir com precisão a posição do smartphone.
Muitas aplicações usam o giroscópio para executar algumas das suas funções e, nos últimos anos, com a ascensão da realidade aumentada e virtual, vimos como os programadores estão cada vez mais a explorar as capacidades desse sensor nas suas aplicações e jogos.
No passado, alguns dispositivos só tinham acelerometros – sensor de que falaremos mais tarde -, cuja capacidade de medir a posição ou o movimento do telefone é limitada. A chegada do giroscópio significa maior quantidade de informação gerada na posição e movimento do terminal, dado que são adicionadas novas dimensões que medem a rotação ou as voltas que são dadas.
Os smartphones atuais incluem giroscópios do tipo MEMS -Micro Sistema Eletro Mecânico, que tem um tamanho entre 1 e 100 micrômetros, e cuja operação consiste em detectar quando a posição do dispositivo muda, de modo que o movimento se torna um sinal elétrico de corrente muito baixa que é amplificado e é identificado por um microcontrolador.
Acelerómetro
O utilizador muda a posição do seu smartphone de vertical para horizontal, ou vice-versa, e o conteúdo do ecrã adapta-se à nova situação. É nesse momento que o acelerómetro entra em jogo. Esse pequeno sensor pode ser confundido com um microchip, integra uma parte móvel dentro dele gera impulsos elétricos diferentes dependendo da posição do telefone.
Uma vez que este sensor gera menos informações sobre a posição do dispositivo do que o giroscópio, ou a combinação de giroscópio + acelerômetro, normalmente sua funcionalidade é limitada para detectar a orientação do telefone e os programadores também podem aproveitar, por exemplo, incorporando gestos nas suas aplicações e jogos. Normalmente, terá que ser calibrado antes de ser usado.
Sensor de proximidade
Outro sensor que os telefones smartphones têm há anos é o de proximidade. Este é o sensor que, em alguns terminais, permite que o ecrã se apague no meio de uma chamada quando o utilizador leva o telefone ao ouvido ou que o toque seja desativado enquanto o utilizador o leva no bolso para evitar toques acidentais. Além disso, algumas marcas como a Samsung também aproveitam esse sensor para controlos por gestos, que permitem ao utilizador operar o telefone sem tocar no ecrã.
Fisicamente, o sensor de proximidade baseia sua operação num LED infravermelho que, ao gerar um feixe, é capaz de medir a distância entre o diodo emissor e a superfície em que é rebatido.
Sensor de luz
Se usarem a opção de brilho automático no vosso smartphone Android, estão a usar o sensor de brilho e talvez não o saibam. Este sensor, também conhecido como sensor de luz ambiente, captura a luz existente no ambiente e é responsável por enviar as informações para o sistema operativo em unidades que é capaz de interpretar – normalmente, em lux ou lumen / m² -, para acionar diferentes acções, como aumentar ou diminuir o brilho se a luz ambiente estiver alta ou baixa.
Pedómetro
O pedómetro é um sensor utilizado principalmente por aquelas aplicações destinadas àmmonitorização físico como Google Fit. Ele é responsável por medir o movimento do utilizador em passos, e embora as medidas não sejam totalmente precisas – às vezes podem medir como passos aqueles movimentos que não são -, com o passar do tempo eles foram aperfeiçoados e o seu funcionamento melhorou notavelmente. Um exemplo da função do pedómetro é encontrado no Pokémon GO, que faz uso deste sensor para medir os passos dos jogadores e desta forma chocar os ovos quando atingirem um número específico de etapas.
Barômetro
Embora não seja um sensor essencial, uma vez que não é capaz de realizar medições muito precisas, há cada vez mais e mais smartphones que incorporam um barômetro, também conhecido como sensor de pressão. Este componente é responsável por medir a pressão atmosférica, o que permite que o sistema operativo consiga identificar a altitude na qual o dispositivo está localizado.
Bússola
O sensor bússola num smartphone pode ter várias funções diferentes. Tecnicamente, funciona como uma bússola electrónica, mede a posição do dispositivo através de campos ou correntes magnéticas. Portanto, algumas aplicações e sistemas de geolocalização podem contar com esse sensor para realizar a sua função.
No entanto, nos últimos anos com a chegada dos chamados “acessórios inteligentes” como capas, o sensor começou a ser usado para aproveitar esses produtos. Por exemplo, este sistema é o mesmo que as Smart Covers usam quando o utilizador fecha a tampa, desliga o ecrã do telefone, ou no caso de ter uma abertura no painel frontal, permitir que as informações sejam exibidas através dela.
Sensor de gravidade
O sensor de gravidade fornece um vector tridimensional que indica a direção e a força da gravidade. Tipicamente, este sensor é utilizado para determinar a orientação relativa do dispositivo no espaço.
Sensores biométricos
Até há alguns anos atrás, a maioria dos smartphones não tinha Sensores biométricos projetados para melhorar a segurança dos dispositivos.
Hoje, no entanto, é cada vez mais difícil encontrar um dispositivo móvel que não inclua algum tipo de sensor encarregado de detectar dados do utilizador para desbloquear o telefone. Estes são os mais populares:
Leitor de impressão digital : o mais comum Existem vários tipos de sensores de impressão digital que podemos encontrar em smartphones: capacitivo, óptico e ultrassónico . Todos eles usam diferentes tecnologias para criar uma “imagem” da impressão digital do utilizador e, uma vez armazenada, o sistema compara as tentativas de acesso do utilizador à impressão digital armazenada.
: o mais comum Existem vários tipos de sensores de impressão digital que podemos encontrar em smartphones: . Todos eles usam diferentes tecnologias para criar uma “imagem” da impressão digital do utilizador e, uma vez armazenada, o sistema compara as tentativas de acesso do utilizador à impressão digital armazenada. Leitor de íris, a marca mais forte que optou por esse tipo de sensor foi a Samsung, que vem incorporando esse sistema baseado em infravermelho nos seus telefones há várias gerações. Graças à luz infravermelha – imperceptível pelo olho humano -, o olho do utilizador é iluminado o suficiente para que, ao tirar uma foto do rosto, seja possível analisar os padrões da íris e compará-los com aqueles armazenados na memória. Se eles coincidirem, o terminal está desbloqueado.
a marca mais forte que optou por esse tipo de sensor foi a Samsung, que vem incorporando esse sistema baseado em infravermelho nos seus telefones há várias gerações. Graças à luz infravermelha – imperceptível pelo olho humano -, o olho do utilizador é iluminado o suficiente para que, ao tirar uma foto do rosto, seja possível analisar os padrões da íris e compará-los com aqueles armazenados na memória. Se eles coincidirem, o terminal está desbloqueado. Sistema de desbloqueio facial: não confundam estes sistemas de desbloqueio facial 3D baseados em sensores com aqueles baseados em software como aqueles que incluem os equipamentos OnePlus, Samsung ou outras marcas. Hoje, apenas telefones como o iPhone ,Huawei P23, Mate 20 incluem sistemas de desbloqueio facial, que combinam câmaras de alta resolução capazes de analisar os padrões de face do utilizador. Combinado com câmaras infravermelhas para iluminar o rosto, mesmo no escuro, para que a leitura dos pontos faciais seja a mais precisa possível.
Como verificar os sensores no seu smartphone e como eles funcionam
Embora existam muitos mais, estes são alguns dos sensores mais importantes que os smartphones atualmente incluem.
Como saber os sensores no meu smartphone?
Praticamente todos os fabricantes incluem nos seus dispositivos um sistema através do qual é possível ver uma lista com todos os componentes do telefone, onde se inclui os sensores, bem como sua operação e as medidas que eles recolhem ao executar a sua função, para que seja possível calibrá-los ou saber se eles funcionam como deveriam.
Existem centenas de modelos de dispositivos diferentes, e em cada um deles é possível aceder de maneira diferente a este menu de teste, o mais simples é instalar uma aplicação como CPU-Z, o que permite conhecer todos os componentes que estão num smartphonee organiza-os em diferentes categorias.
Ao instalar a aplicação, vemos que uma das colunas é chamada de “sensores”. Nela, uma lista aparece com os diferentes sensores que o dispositivo em questão inclui, e em alguns deles as informações que eles estão a gerar naquele exato momento. Por exemplo, se procurarmos o sensor de proximidade ou a luz ambiente, quando colocamos a mão perto da parte superior do telefone – onde está a coluna para chamadas -, as medições serão alteradas, pois o sensor de proximidade detectará que a distância entre o próprio dispositivo para o objeto mais próximo – a mão, neste caso – está a diminuir.