Review: Samsung Galaxy Z Fold 3 é bom? Veja se vale a pena

SOPA de LETRINHAS da SAMSUNG: entenda o que oferecem as linhas GALAXY Z, Note, S, A e M

A Samsung é uma das líderes em smartphones no Brasil e no mundo, atendendo diversos segmentos e oferecendo aparelhos nas linhas Z, Note, S, A e M.

Pra quem procura comprar um celular da empresa ou até mesmo entender o posicionamento da marca no mercado este é um vídeo simples que dá conta do recado.

Conversamos com Renato Citrini, gerente sênior de produto da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil e ele nos explicou a diferença entre cada linha.

A Z é a de dobráveis da Samsung, sendo que a empresa garante que estes aparelhos vieram para ficar. Todo ano devemos ver ao menos um lançamento de um celular dobrável nesta família. Esta é a mais recente e com os produtos mais caros.

Já a linha Note tem foco em produtividade, a utilização da S Pen, a canetinha, e configurações luxuosas e dignas de topos de linha.

Paralela à linha Note, os modelos S também oferecem especificações de alto desempenho, o que há de mais recente em tecnologia, mas sem a S Pen.

Focada em custo benefício, a linha A é abrangente, tem boa versatilidade, com aparelhos de boas câmeras e preços que vão desde mais acessíveis até mais altos.

Também a linha M aparece de forma parecida, mas tem grande foco em bateria, o Galaxy M51, por exemplo, tem 7000mAh.

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Huawei – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Huawei Technologies Co. Ltd. ( pronunciado ['hwɑːˌweɪ] ( (ajuda·info) ); chinês: 华为, pinyin: Huáwèi) é uma empresa multinacional de equipamentos para redes e telecomunicações sediada na cidade de Shenzhen, província de Guangdong, na China. É a maior fornecedora de equipamentos para redes e telecomunicações do mundo, tendo ultrapassado a sueca Ericsson em 2012.[1]

Em 2017, a Huawei foi eleita a segunda marca chinesa com maior presença global, segundo o ranking BrandZ,[2] atrás apenas da Lenovo.

A Huawei foi fundada em 1987 por Ren Zhengfei e é uma empresa proprietária.[3] Suas atividades principais são pesquisa e desenvolvimento, a produção e o marketing de equipamentos de telecomunicações, e o fornecimento de serviços personalizados de rede a operadoras de telecomunicações dentro e fora da China.[4][5]

Em 2020, a companhia faturou US$ 136,7 bilhões no mundo.[6] Em 2014, fechou parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) para pesquisa e desenvolvimento de software.[7]

Sun Baocheng é o CEO da Huawei no Brasil desde maio de 2020.[8] A empresa chinesa no final do mês de outubro de 2014 começou a patrocinar o clube brasileiro de futebol Santos.[9] A empresa já patrocina os seguintes clubes: Arsenal, América do México, Atlético de Madrid, Boca Juniors, River Plate, Borussia Dortmund, Paris Saint-Germain, Galatasaray, Sport Lisboa e Benfica.

No Brasil, iniciou suas operações em 1999 e em março de 2001 anunciou primeira fábrica em Campinas a ser inaugurada até o fim de junho do mesmo ano.[10] Em maio 2012 inaugura centro de distribuição em Sorocaba onde investiu R$ 123 milhões.[11][12][13] Em outubro do mesmo ano junto com a Claro e a Oi a Huawei introduz a tecnologia 4G LTE e torna-se líder no mercado de modem de internet móvel no país.[14][15] Em agosto de 2013 a Huawei anunciou fabricação de smartphones junto à Compal Electronics, em Jundiaí (SP) para montagem do Ascend G510.[16][17][18] Atualmente a empresa já conta com um centro de atendimento para o país.

Desde 2012, o governo dos Estados Unidos acusa a Huawei de ser uma ferramenta do Estado chinês para espiar outros governos no exterior. A Huawei nega veementemente essas acusações. No entanto, em agosto de 2019, o jornal The Wall Street Journal publicou que técnicos da Huawei, em pelo menos dois casos, forneceram assistência pessoal a governos africanos que espionaram oponentes políticos, por meio de interceptação de comunicações criptografadas e mídias sociais, além de rastrearem a movimentação de opositores através de dados do celular.[19]

De acordo com a denúncia, em Zâmbia, os técnicos da Huawei ajudaram o governo a acessar os telefones e páginas do Facebook de uma equipe de blogueiros de oposição que dirigia um site de notícias que criticava repetidamente o presidente Edgar Lungu. Os funcionários da Huawei apontaram as localizações dos blogueiros, e estavam em constante contato com as unidades policiais para rastrear suas movimentações. Em Uganda, a Huawei teria ajudado a monitorar mídias sociais e enviar alertas aos chefes de segurança locais, caso detectassem "comunicação ofensiva", um eufemismo para a retórica antigovernamental.[19]

Espionagem dos utilizadores [ editar | editar código-fonte ]

Diversos estudos e organizações alertaram para o perigo que representa a Huawei para os dados privados dos compradores. A Huawei nega as acusações no entanto, uma equipe internacional indicou que seria possível e provável que a Huawei roubasse os dados dos usários para beneficiar o Partido Comunista Chinês. Ativista pró-democracia, pró-Hong Kong e pró-Taiwan seriam os utilizadores da Huawei mais sujeitos a este tipo de práticas, mas a equipe alertou que os dados de todos os usários estariam a ser roubados e utilizados para beneficio do regime chinês.[20]

Em julho de 2020, o governo do Reino Unido anunciou o banimento da utilização de equipamentos para redes 5G produzidos pela Huawei. As operadoras de telecomunicações estão proibidas de adquirir equipamentos 5G da Huawei a partir de 1 de janeiro de 2021, e devem remover de suas redes todos os equipamentos 5G da Huawei até o fim de 2027.[21][22]

Referências

Review: Samsung Galaxy Z Fold 3 é bom? Veja se vale a pena

Se alguém me dissesse, anos atrás, que hoje teríamos celulares dobráveis para escolher no mercado, eu teria duvidado. Mas aqui estamos, diante da terceira geração do Galaxy Z Fold, o principal aparelho dobrável da Samsung.

Após uma primeira tentativa que causou mais problemas do que boas impressões, e uma segunda geração muito mais bem finalizada, a Samsung voltou a apostar nesse formato de celular que vira tablet (ou seria tablet que vira celular?) com o Galaxy Z Fold 3.

Assim como os antecessores, o Z Fold 3 é um produto caro e muito impressionante. Mas a evolução da tecnologia e os pequenos upgrades aqui e ali ainda não são suficientes para me convencer de que esse tipo de produto é capaz de substituir um celular comum ou um tablet.

Confira nossa análise completa a seguir.

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Galaxy Z Fold 3

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iPhone 11 Pro

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iPhone 12 Pro

iPhone 13

iPhone 13 mini

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Galaxy Z Fold 3 Preço R$ 12.799 Comprar TILT 4,5 /5 ENTENDA AS NOTAS DA REDAÇÃO Tela 4,0 Apesar de impressionantes pela engenharia, tela externa é muito estreia e tela interna ainda deixa vinco na dobra Touch 5,0 Áudio 5,0 Câmera Frontal 4,0 Câmera frontal é razoável, mas câmera sob a tela é péssima Câmera Traseira 5,0 Embora nada impressionantes, câmeras traseiras dão conta do recado e podem ser usadas para selfies excelentes Gravação de Vídeo 5,0 Desempenho 5,0 Processador Snapdragon 888 e 12 GB de RAM são mais que suficientes para usar vários apps ao mesmo tempo na tela grande Peso 4,0 Apesar de mais fácil de transportar do que um tablet, o formato é mais pesado que um celular nomal Bateria 4,0 Dura quase o dia todo, mas poderia ser melhor pelo preço Usabilidade 4,0 Muitos apps ainda não sabem tirar proveito dos formatos diferentes de tela e ficam difíceis ou desconfortáveis de usar Design 5,0 Não há nada mais impressionante no mercado hoje do que um celular dobrável, e o Z Fold 3 é o melhor do momento Custo x Benefício 4,0 É mais em conta do que comprar um tablet e um celular juntos, mas não é mais em conta que um tablet comum ou celular comum sozinhos Pontos Positivos Câmeras traseiras, embora não sejam perfeitas, são bem acima da média e tiram selfies muito boas

Formato dobrável é divertido e nunca cansa de impressionar: dá vontade de usar o aparelho o tempo todo

Processador poderoso e muita memória sustentam uma experiência livre de engasgos ou lentidão Pontos Negativos Câmera sob a tela, embora permita uma experiência inédita na tela interna, tira fotos muito ruins

Bateria não dura mais do que um dia e, com o tempo, tende a ficar ainda pior

Muitos apps ainda não sabem tirar proveito das telas e ficam mal dimensionados, cortando informação ou travando Veredito O Galaxy Z Fold 3 impressiona pela engenhosidade da sua dobradiça e tela dobrável. É mais fácil de transportar que um tablet e funciona bem em tarefas burocráticas com as quais um celular comum não dá conta. Mas o preço salgado ainda faz deste um produto para poucos. Se para você dinheiro não é problema e quer muito um dobrável, o Z Fold 3 é a melhor versão dessa categoria de produto disponível hoje no mundo. Mas se você valoriza o seu suado dinheirinho, por esse preço ainda não vale a pena trocar seu celular normal ou tablet por um dobrável.

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Não dá para começar este review do Galaxy Z Fold 3 sem falar daquilo que mais importa em um dobrável: as telas. O esquema aqui é o mesmo dos antecessores, sendo uma tela estreita na parte de fora que lembra um celular normal e uma tela dobrável na parte de dentro que mais parece um mini tablet.

A tela externa ficou ligeiramente mais alta e mais estreira que a do Z Fold 2, mas mal dá para notar. Ainda são 6,2 polegadas (15,7 centímetros) de um canto ao outro na diagonal, com a mesma resolução Full HD (387 pixels por polegada). O que mudou foi a taxa de atualização, que agora chega a 120 Hz.

Esse upgrade, que virou moda entre os celulares mais modernos do mercado, significa que o painel é capaz de reproduzir imagens a 120 quadros por segundo — bem mais que os 60 Hz do Z Fold 2 —, garantindo imagens bem mais suaves e animações mais fluidas.

As qualidades e defeitos dessa tela externa são os mesmos de sempre. O design estreito facilita para digitar com uma mão só, mas dificulta o toque em ícones e botões que ficam muito altos ou muito baixos. De modo geral, a informação fica muito apertada naquela tela, facilitando erros de digitação e escondendo ícones em alguns apps.

Tela externa do Galaxy Z Fold 3 Imagem: Lucas Carvalho/Tilt

Por dentro, aquele vinco que fica no meio da tela dobrável continua ali, nítido e constrangedor como sempre. Mas com o passar do tempo, você deixa de notar, a não ser que passe o dedo por ali. Na maior parte do tempo, a marca só é visível quando vista de um certo ângulo.

A tela interna, com suas 7,6 polegadas (19,3 centímetros) é legal para ler livros e quadrinhos digitais, e principalmente para jogar — ou seja, todos os benefícios de um tablet, com a vantagem de poder dobrá-la e colocar no bolso na calça.

Nesta geração, a tela interna ficou ainda mais imersiva graças à tecnologia da câmera sob a tela que a Samsung inventou. Agora o furinho para a câmera de selfies fica escondido atrás de alguns pixels que se acendem junto com a tela quando ela está ligada, tornando a câmera quase invisível.

O furo não chega a ficar totalmente invisível, ainda dá para notar se você estiver procurando por ele. Mas assim como o vinco ou qualquer outro método para disfarçar a câmera frontal, seja um furo, uma gota ou uma franja, como a do iPhone, é difícil notá-lo no dia a dia.

Galaxy Z Fold 3 Imagem: Lucas Carvalho/Tilt

Enquanto a alta resolução e a alta taxa de atualização (também em 120 Hz) tornam a tela interna agradável na maior parte do tempo, o formato fora do padrão acaba prejudicando o funcionamento de alguns apps. O Twitter, por exemplo, fica em tela cheia, mas o Instagram, por padrão, só ocupa uma parte central da tela.

O milagre de engenharia que é a dobradiça de um celular dobrável continua tão impressionante e imperfeito como antes. Fechado, o Z Fold 3 ainda deixa um pequeno vácuo entre as telas que não se tocam totalmente — vácuo esse que pode acabar deixando passar moedas ou qualquer outra coisa que você carregue no bolso junto do celular.

A grande novidade do design este ano é a proteção contra água, verificada pela certificação IPX8. Isto significa que ele sobrevive a respingos ou mergulhos acidentais de até 1,5 metro de água doce por 30 minutos, mas não é recomendável usá-lo de propósito no banho ou na piscina.

A certificação IPX8 garante proteção contra água, mas não contra resíduos sólidos. Ou seja, aquela dobradiça mágica, embora bem mais resistente e protegida, ainda pode deixar passar pequenas partículas de sujeira que podem danificar o delicado vidro dobrável da tela.

O restante do visual não mudou muito. A traseira de vidro fosco esconde marcas de dedo tranquilamente, ao contrário da parte frontal. O módulo das câmeras continua saltado, como também é moda entre celulares mais modernos, fazendo o aparelho balançar quando está na mesa.

Galaxy Z Fold 3 Imagem: Lucas Carvalho/Tilt

Fechado, o aparelho é bem mais grosso e pesado do que qualquer celular comum. Mas aberto, é bem mais leve e fino do que a maioria dos tablets nessa faixa de preço. Fica aí a contradição.

Mas a dobradiça, que pode ser flexionada até o ponto que você quiser, ajuda a deixar o aparelho apoiado em qualquer superfície, o que é mais um ponto positivo para esse design sem rivais no mercado brasileiro.

Vamos começar pela câmera que mais chama a atenção no Galaxy Z Fold 3, embora seja também aquela que mais queira passar despercebida: a câmera sob a tela da qual falamos há pouco.

Mas ao contrário da gambiarra que o esconde debaixo da tela, o sensor de 4 MP para selfies está longe de ser impressionante. As selfies tiradas com essa câmera são simplesmente péssimas. A sombra dos pixels desligados acaba deixando a imagem cheia de manchas. Até rola um pós-processamento nas fotos depois do registro, mas não é suficiente para esconder as imperfeições.

De modo geral, essa câmera deixa as fotos escuras, com luzes estouradas e cores mal calibradas. Não parece, nem de longe, a câmera de um celular top de linha lançado em 2021. E qualquer tablet lançado no mercado recentemente faz fotos melhores.

Detalhe da câmera sob a tela do Galaxy Z Fold 3 Imagem: Lucas Carvalho/Tilt

Felizmente essa câmera sob a tela não é a única forma de tirar selfies. A tela externa também possui uma câmera frontal, localizada num furinho no topo, de 10 MP. Embora não seja tão impressionante, é bem melhor que a interna e produz selfies perfeitamente "instagramáveis".

Mas o melhor jeito de tirar selfies com o Fold é usando as câmeras traseiras. É só abrir o aparelho e usar a tela externa para prever como a foto vai ficar usando os sensores principais. São três: um de lente grande-angular, outro de lente ultra-grande-angular (para uma visão mais ampla) e um de lente telefoto (para zoom óptico de 2x).

Não são as câmeras mais avançadas que a Samsung já fez. O Galaxy S21 Ultra, lançado no começo de 2021, tem lentes mais versáteis e interessantes, incluindo um sensor de 108 MP e um com zoom de quase cem vezes, que não existem aqui.

Mas são câmeras boas, que acertam nas cores, contrastes e detalhes, com aquele típico visual super saturado tradicional da Samsung.

Fotos tiradas com o Galaxy Z Fold 3

1 / 8 Selfie tirada com a câmera sob a tela do Galaxy Z Fold 3 Lucas Carvalho/Tilt 2 / 8 Galaxy Z Fold 3: selfie com câmera frontal externa Lucas Carvalho/Tilt 3 / 8 Selfie tirada com a câmera traseira do Galaxy Z Fold 3 Lucas Carvalho/Tilt 4 / 8 Galaxy Z Fold 3: foto com câmera principal (grande-angular) Lucas Carvalho/Tilt 5 / 8 Galaxy Z Fold 3: Foto com modo noturno ligado Lucas Carvalho/Tilt 6 / 8 Galaxy Z Fold 3: foto com lente ultra-wide Lucas Carvalho/Tilt 7 / 8 Galaxy Z Fold 3: foto com câmera principal (grande-angular) Lucas Carvalho/Tilt 8 / 8 Galaxy Z Fold 3: foto com zoom óptico Lucas Carvalho/Tilt

O ponto mais fraco do Galaxy Z Fold 3 é a bateria. São duas células, que operam juntas somando 4.400 mAh. Essa capacidade de energia já é baixa quando falamos de celulares comuns com uma tela só. Quando falamos de um dobrável, então, é claramente insuficiente.

Usei o Z Fold 3 por uma semana e tive que colocá-lo para carregar pelo menos uma vez todos os dias. E vale lembrar que estamos falando de um aparelho com duas telas. Pelo seu formato diferentão, você acaba querendo passar mais tempo com ele do que com um celular comum. Mas nada disso justifica a bateria medíocre, que deveria ter sido desenvolvida pensando justamente nesse novo hábito de uso.

Ah, e ainda bem que eu tinha um carregador USB-C para celulares Android em casa, porque este aparelho não vem com carregador na caixa — mais um ponto negativo, aliás.

Com o processador mais avançado do mercado Android no momento, o Snapdragon 888, da Qualcomm, o Galaxy Z Fold 3 é imbatível. Ele roda todo e qualquer aplicativo ou jogo para Android sem engasgar, travar ou levar muito tempo para processar seus comandos.

Os 12 GB de RAM também ajudam. Os apps que deixo em segundo plano nunca voltam à estaca zero, não importa quanto tempo eu os deixe de lado. E no modo multitarefa, dá para usar três apps ao mesmo tempo tranquilamente, sem engasgos ou travamentos.

Galaxy Z Fold 3 em modo "notebook" Imagem: Lucas Carvalho/Tilt

O novo Fold também possui suporte à caneta S Pen — aquela que acompanha os celulares da linha Galaxy Note para fazer anotações na tela, desenhar, rabiscar ou só tocar em ícones sem usar o dedo. O acessório é vendido separadamente e não tivermos a oportunidade de testá-lo.

A Samsung avisa que a caneta feita para funcionar com a tela dobrável é diferente daquelas que costumam vir com o Galaxy Note, então nem adianta pegar uma canetinha velha para testar no Z Fold 3 que ela não vai funcionar.

Os modelos que funcionam são a S Pen Fold Edition, que tem uma ponta retrátil e mais delicada para não danificar a tela flexível, e a S Pen Pro, que possui um "modo Fold". No Brasil, as canetas custam, respectivamente, R$ 499 e R$ 1.199.

Vale destacar também que o Z Fold 3 não tem uma gavetinha para guardar a caneta, como os celulares da linha Galaxy Note têm. Se não quiser correr o risco de perdê-la, você terá que comprar também uma capa especial para o Fold que vem com um ímã para segurar a S Pen. Esse case custa R$ 649.

O Galaxy Z Fold 3 é, sem dúvida, o aparelho mais divertido que eu já testei. A engenhosidade da dobradiça que o permite abrir e fechar é de dar nó no cérebro. É muito legal de mostrar para os amigos e ser o "descolado" dos rolês.

Além disso, o formato é útil em tarefas mais burocráticas, como responder emails, usar o navegador, editar documentos ou participar de uma reunião em vídeo. Coisas que eu normalmente preferiria fazer pelo computador em vez de usar o celular.

O Z Fold 3 também pode quebrar um galho em viagens, quando eu quiser ler um livro, uma história em quadrinhos ou jogar — tarefas em que um tablet seria o ideal, mas muito mais difícil de transportar.

Apesar disso tudo, depois de uma semana usando o Z Fold 3 como meu celular principal, eu ainda sentia falta de um telefone comum, com uma só tela rígida, para tarefas mais banais como olhar o Instagram, o Twitter ou até mesmo conversar com amigos e familiares no WhatsApp.

Muitos desses apps ainda têm problemas para tirar proveito do formato dobrável. O Instagram, por exemplo, quando configurado para abrir na tela cheia, acaba deixando visível a compressão das fotos no feed e cortando partes significativas dos stories. E ele sempre fecha se eu trocar da tela interna pela externa (ou vice-versa) enquanto estiver em uso.

Já o WhatsApp sofre com o teclado: na tela externa, é pequeno demais e facilita erros de digitação; na tela interna, o design dividido em dois hemisférios é difícil de aprender a usar e acaba fazendo com que eu leve o dobro do tempo para redigir uma mensagem simples.

Por fim, temos que considerar o fator do preço. Custando a partir de R$ 12.799, o Z Fold 3 está longe de ser considerado barato, mas é mais em conta do que comprar um celular top de linha mais um tablet top de linha juntos, se você parar para pensar.

Se para você dinheiro não é problema e um dobrável é seu sonho de consumo, o Galaxy Z Fold 3 é a melhor versão dessa categoria disponível hoje no mundo. Mas se você valoriza o seu suado dinheirinho, por esse preço ainda não vale a pena trocar seu celular normal ou tablet por uma aventura no mundo dos vidros flexíveis e câmeras ocultas.

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