Hackers levantando impressões digitais do seu telefone Android?
Dupla de pesquisadores revela que sensores de impressão digital em seu dispositivo Android podem ser hackeados para revelar todos os seus dados de impressão digital
Suas impressões digitais em seu telefone Android podem não ser tão seguras quanto você pensa. Recentemente, dois pesquisadores de segurança na conferência anual Black Hat revelaram que o scanner de impressão digital em seus dispositivos Android é bastante vulnerável. Os pesquisadores Tao Wei e Yulong Zhong, da FireEye Inc., mostraram que os hackers podem levantar remotamente impressões digitais de dispositivos Android. A dupla falou sobre como as falhas de design no TrustZone, a tecnologia ARM que vem incorporada nos smartphones modernos, simplesmente permitirão que um ‘ataque de espionagem do sensor’ colete as impressões digitais do usuário.
De acordo com o ZDNet, a dupla confirmou que telefones como o HTC One Max e o Galaxy S5 da Samsung são vulneráveis a ataques de espionagem, já que os fabricantes de dispositivos não bloquearam completamente o sensor. Os sensores nesses dispositivos são protegidos em um nível de sistema e não em um nível de raiz, portanto, os dispositivos com raiz correm um risco maior de serem invadidos. Os pesquisadores revelaram que, uma vez que um hack é colocado em um determinado telefone, o hacker pode continuar coletando os dados de impressão digital de qualquer pessoa que use o sensor.
Atualmente, países como os EUA e algumas regiões da Europa permitem pagamentos via autenticação de impressão digital, estes também são vulneráveis a ataques e os hackers podem facilmente contornar a segurança para simplesmente comprar coisas ou apenas transferir fundos da conta do usuário. Além disso, as impressões digitais também são usadas para vários documentos importantes, como passaportes, documentos de imigração, registros criminais, etc., tornando-se uma proposta muito mais perigosa se o sensor de impressão digital for comprometido.
Também foi mencionado que essa vulnerabilidade também afeta alguns laptops que vêm com sensores de impressão digital. A dupla alertou vários fornecedores sobre essa vulnerabilidade e, desde então, alguns patches foram lançados para o mesmo. No entanto, se você estiver usando um iPhone, estará bastante seguro, pois os hackers não poderão obter a imagem da impressão digital, a menos que tenham uma chave criptográfica para os dados do sensor de impressão digital.
Tecnologia: Android 13 pode finalmente permitir a reprodução de música em múltiplos dispositivos
Tecnologia: Android 13 pode finalmente permitir a reprodução de música em múltiplos dispositivos
17/10/2022 11h13
Foto: Reprodução
O Android 13 pode finalmente permitir a reprodução de música em múltiplos dispositivos ao apresentar o alternador de saída para aparelhos compatíveis com a tecnologia Cast. O recurso havia sido prometido para o Android 11, como parte da estratégia de renovação do reprodutor de mídia do sistema, mas só chega dois anos e meio depois.
Esse alternador de saída permite definir onde o som será tocado: se no player do celular, nos dispositivos Bluetooth pareados ou nos modelos compatíveis com a tecnologia Cast — streaming video e áudio para TV ou sistemas de sons. Ele fica posicionado no tocador de mídias e possibilita a mudança rápida de onde virá a música.
A vantagem do sistema é a possibilidade de alterar facilmente entre caixas de som e dispositivos de transmissão automaticamente, sem precisar desbloquear o telefone ou acessar as configurações. Se você está na sala, o celular se conecta ao cast da TV para tocar o vídeo, que continua a ser reproduzido em uma caixinha de som quando você vai para o quarto ou a um carro, para à rua.
Áudio sincronizado entre vários dispositivos
Segundo o especialista da Esper Mishaal Rahman, esse alternador começará a mostrar dispositivos de streaming vinculados ao no Android 13, em uma atualização futura, junto dos fones de ouvido ou da central automotiva sincronizada. Ainda conforme Rahman, os desenvolvedores precisarão adicionar trechos do código em seus aplicativos, tornando-os compatíveis com a biblioteca MediaRouter Jetpack.
O problema é a tecnologia ser de 2020 e até hoje nunca ter sido usada em nenhum aplicativo do Android 11 ou 12. A funcionalidade, inclusive, havia sido desativada remotamente pelo Google nestes sistemas devido à falta de utilização.
Mas, ao que parece, a Gigante das Buscas decidiu lançar a funcionalidade de modo diferente, sem que cada desenvolvedor precise mexer em seus aplicativos. O kit de desenvolvimento do Google Cast trouxe o streaming de mídias automático. Vantagem para o usuário, que não terá dificuldade para alternar, e para as empresas, que não precisarão lidar com mais um código embutido em seus produtos e serviços.
Agora, os dispositivos de transmissão parecem estar de volta e prontos para integrar o player de mídia do Android 13. Rahman conseguiu fazer a tecnologia funcionar no aplicativo Universal Android Music Player e rodando a versão mais recente do software do Google em um telefone Pixel. No Pixel 6 Pro, é possível ativar um recurso chamado o Stream Expansion, capaz de reproduzir mídias em vários alto-falantes ao mesmo tempo.
O Google nunca disse porque demorou tanto para trazer esse recurso, mas isso parece não importar muito agora. Com a interface pronta, resta à companhia lançar a atualização com a funcionalidade completa para celulares com Android 13. Essa visualização foi feita em uma versão de testes do sistema, logo ainda pode levar mais algum tempo para ser distribuída aos usuários finais.
Recentemente, também foi visualizado um experimento dos desenvolvedores do Android 13 para melhorar a qualidade de chamadas telefônicas. Chamada de "Clear Calling", a novidade promete reduzir ruídos de fundo durante as conversas, o que pode ser útil principalmente quando se está na rua ou em locais muito movimentados.
Fonte: Canaltech
Saiba por que a bateria do seu smartphone Android acaba tão rápido
Reprodução/Mashable Há um problema nos aplicativos que faz o sistema operacional falhar no momento de ser desligado
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Cansado de ver o seu ícone de bateria ficar vermelho tão rápido quanto um semáforo? Isso provavelmente é culpa dos milhares de aplicativos que você instalou no seu Android.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade norte-americana de Purdue divulgou estudo que analisa o que dezenas de aplicativos populares estão fazendo com celulares Android.
Embora o estudo tenha sido realizado apenas no sistema operacional do Google, os pesquisadores dizem que eles têm o mesmo efeito no iOS da Apple e no Windows phone da Microsoft.
Aplicativos ativam partes do celular — como processador, GPS ou câmera — quando são utilizados, o que é normal. Mas o que os pesquisadores descobriram foi que acontecem erros de energia.
Existe um problema nos aplicativos que faz o sistema operacional falhar no momento que tenta encerrar a utilização da ferramenta. Ou seja, ainda que você para de usar o aplicativo, é como se ele continuasse ligado.
Mas os aplicativos não são os únicos culpados por sobrecarregar o sistema e o hardware: email inativo, Google Maps, seviço de backup do Android e [ironicamente] o gerenciador de energia também mostraram problemas. O aplicativo do Facebook também exige bateria excessiva do celular. Todas essas falhas eram desconhecidas, afirmam os pesquisadores da Purdue.
“Além de bugs, muitos usuários não sabem mesmo quando vários aplicativos ou programas estão em execução, o que acaba esgotando a bateria de seus aparelhos.”, disse Brad Spirrison, porta-voz do Appolicious (site especializado em aplicativos para iOS) em entrevista ao Tech News Daily.
Mas é fácil descobrir se aplicativos estão consumindo a sua bateria: na tela inicial do telefone Android (ou tablet), clique no botão de menu, depois em Configurações. No menu, toque em Aplicativos, em seguida, Gerenciar Aplicativos. E, finalmente, toque no botão "Running" na parte superior da tela. Você vai ver o que está funcionando e o que você provavelmente não deveria. Você pode encerrar um aplicativo tocando nele e selecionando Parar.
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