Smartphone equipado com processador da Mediatek obtém a maior pontuação de sempre no Antutu

Exynos vs Snapdragon: qual é o melhor processador de celular?

Se a concorrência entre os processadores de celular Exynos e Snapdragon já era acirrada, depois que a Samsung começou a oferecer seus produtos para outras fabricantes como a Motorola, a confusão aumentou. Então para acabar com todas as dúvidas nós vamos te mostrar a equivalência de um chip Exynos e um chip Snapdragon.

Acho que vale começar explicando um pouco da história das duas empresas. A Samsung é atualmente mais do que conhecida pelos seus smartphones, mas eles também fabricam televisores, eletrodomésticos, notebooks e diversos outros componentes eletrônicos. Aliás, um dos seus grandes diferenciais é meio que fabricar uma boa parte do que ela própria usa, como SSD, memória RAM, tela Amoled, processadores e até mesmo sensores de câmera.

Seguindo essa ideia de fabricar bastante coisa por si só, a Samsung já iniciou a sua jornada no mundo dos smartphones com um processador próprio, que equipou o primeiro Galaxy S.

Já a Qualcomm é uma empresa focada totalmente em chipsets, modems e afins, então você não vai encontrar um celular Qualcomm, mas sim vários equipamentos utilizando a plataforma deles, afinal, eles são a linha de Chipset mais popular do mercado, tanto que a própria Samsung escolhe utilizá-los em algumas situações.

O Galaxy S10 por exemplo, utiliza o Snapdragon 855 nos Estados unidos, o processador mais potente da Qualcomm, enquanto o resto do mundo recebeu o aparelho com o Exynos 9820, modelo topo de linha da Samsung.

Basicamente todos os processadores de smartphone utilizam arquitetura ARM, e essa arquitetura e seus núcleos de processamento são feitos por uma única associação, que compartilha as informações com todo mundo. Cada fabricante meio que monta seu pacote, o chamado chipset, que já vem com vários outros componentes como modem Wi-Fi, processador de imagens, GPU, entre outros. Então, dá para trocar um pelo outro e rolam umas pequenas diferenças.

Desempenho

Olhando para os testes de benchmark, por exemplo, o Exynos 9820 fica um pouco para trás do Snapdragon 855, principalmente em tarefas como jogos e edição de fotos e vídeos, que exigem um pouco mais da parte gráfica. Além disso, os testes feitos pelo pessoal do Anandtech com dois Galaxy S10+ provam que os núcleos Kryo do Snapdragon 855 estão mais otimizados que os núcleos proprietários da Samsung, o M4, que é baseado no Cortex A75.

Até agora só falei dos modelos topos de linha, então chegou a hora de ver como essa briga se desenrola nas outras categorias. Faz sentido deixarmos um pouco de lado o topo da pirâmide, porque a maioria dos celulares vendidos aqui está na categoria intermediária e de entrada.

Chipset intermediários

Vamos começar a falar então do Exynos 9610, que equipa o Galaxy A50 e o Motorola One Vision. Ele é diretamente comparável com o Snapdragon 660, ganhando em alguns pontos e perdendo em outros. Isso acontece porque o Snapdragon 660 roda com oito núcleos Kyro 260 a 2,2 Ghz e por conta desse clock mais alto, tem um desempenho um pouco melhor em tarefas do dia a dia.

Essa melhora fica no uso cotidiano, com várias tarefas sendo executadas ao mesmo tempo e que exigem mais requisições de processamento em segundo plano. Ainda por conta da Adreno 512, o processador da Qualcomm se sai melhor em jogos mais pesados como Fortnite, PUBG e Asphalt 9 e na renderização de fotos e vídeos.

Já o 9610 é um chip baseado na arquitetura de 64 bits com quatro núcleos Cortex A73 de alto desempenho rodando a 2,3 Ghz e mais quatro núcleos A53 rodando a 1,6 Ghz. Ele leva vantagem para quem curte multimídia e entretenimento.

Por ser um chip mais novo, ele já conta com novas APIs de captura de imagem e reprodução de vídeos em alta definição, sem falar da melhor decodificação de áudio e vídeo. Isso inclui maior resolução das câmeras que podem ser utilizadas ou um maior conjunto de até 3 sensores. É possível realizar também reprodução em 4K através da porta USB-C e a gravação de vídeos em Full HD a 120 quadros por segundo e um 4K mais otimizado.

O Snapdragon 660, no entanto, já é um processador um pouco mais antigo. Ele chegou no Brasil com o Zenfone 4, pra vocês terem uma ideia. A empresa atualizou recentemente para o 665, que acrescenta uma GPU mais capaz e algumas tecnologias um pouco mais recentes, o que o coloca um pouco mais a frente do Exynos.

Seguindo para as linhas mais baratas, podemos comparar o Exynos 7904, que equipa o Galaxy M20, com alguns equipamentos de faixa de preço parecida, com o Snapdragon 636, presente Max Pro M1, Moto Z3 Play, Moto G7 Plus e no Zenfone 5.

Novamente, o Snapdragon 636 tem todos os núcleos rodando a 1,8 Ghz, enquanto o Exynos 7904 da Samsung mescla dois núcleos mais potentes com 6 núcleos mais lentos. Isso dá uma certa vantagem ao processador da Qualcomm, que consegue ser em alguns momentos até 50% mais potente que o da Samsung, mas temos de lembrar que isso também eleva um pouco o consumo de energia.

Com tecnologias novas, geralmente a presença de decodificadores de imagem, outras pequenas funções e suporte a mais câmeras e funções como modo retrato, fica claro que geralmente modelos mais atualizados são mais interessantes, porque acabam dando suporte a um conjunto com mais câmeras e mais resolução de captura, seja em foto ou em vídeo, além de uma tela supostamente melhor para o Snapdragon – porque isso é a capacidade, não necessariamente o que todo aparelho com o chipset possui.

Chipset de entrada

Agora que já comparei os chips topos de linha e intermediários, tenho que comentar um pouco mais sobre os chips de entrada. Vou pegar o Exynos 7884, que equipa o Galaxy A10 e o A20 e compará-lo com o Snapdragon 450, que está numa gama bem grande de produtos lançados por aqui, como o Galaxy J8, A6+, Moto G6 e o MS80X da Multilaser.

Nesse caso, o Exynos 7884 acaba levando um pouco de vantagem, mesmo tendo a mesma separação de sempre entre alguns núcleos um pouco mais potentes de 1,56 Ghz e outros de 1,35 Ghz, contra todos os oito núcleos de 1,8 Ghz do Snapdragon 450. A diferença não é muita e ele acaba por ficar no meio entre o 450 e o 630.

Em termos de conectividade o processador da Qualcomm entrega taxas de download e upload superiores, chegando a 300 e 150 Mbps, respectivamente, por usar o mesmo modem X9 LTE que equipa chips mais potentes, enquanto o Exynos fica limitado à uma taxa de 150 e 50 Mbps de download e upload. Porém, o Exynos 7884 já tem bluetooth 5.0, contra a versão mais antiga, a 4.1 do Snapdragon 450. Pelo menos os dois já dão suporte ao Wi-Fi ac, que é aquele que chega em velocidades maiores quando conectado a uma rede compatível.

O único “defeito” do 7884 fica mesmo para a parte gráfica, onde a GPU Mali G71 MP2 ainda perde um pouco para a Adreno 506, o que acaba sendo um reflexo das outras linhas. No final das contas, se você é o cara que busca um novo smartphone pra jogar, acaba sendo preferível ir em um chip Snapdragon.

Qual é o melhor chipset?

Uma conclusão que podemos tirar de todo esse comparativo é que existem modelos variados para focos variados. Os processadores Exynos podem ter um gerenciamento melhor de bateria ao mesclar processadores de diferentes frequências e por possuírem algumas vantagens em decodificação de imagem, afinal, geralmente são atualizados com mais rapidez. Os processadores da Qualcomm por outro lado, contam com uma GPU melhor e algumas características e APIs exclusivas no high end.

Como aumentar a velocidade do processador no sistema android

Os celulares atuais têm muito poder de processamento para rodar qualquer jogo ou aplicação, mas as vezes, tem aqueles games ou app que dá umas travadas, e ai muitos usuários tem a idéia de alterar a velocidade da CPU do Android para obter uma potência extra, ou as vezes a de querer diminuir a frequência para que a bateria dure mais tempo.

Primeiro vamos ver como fazer um overclock no Android

O overclock no Android é um processo muito simples, embora tenhamos em mente que devemos ser usuários root. Claro, em primeiro lugar, vamos explicar brevemente o que é o overclock. A tradução literal é a de “over the clock” e, basicamente, consiste em alterar a velocidade de um processador para atingir um aumento de velocidade e obter um desempenho superior.

Cada processador vem com uma frequência de fábrica e, quando fazemos overclock, obtemos energia extra. Isso sim, isso consome mais bateria do nosso dispositivo e não podemos ficar modificando toda hora a frequência da CPU, já que podemos danificar nosso aparelho.

Um overclock em um PC é mais fácil de se fazer, pois há aplicações nativas de fabricantes como Acer, Asus ou MSI que nos permitem aumentar o desempenho do processador ou gráficos. São processadores que já estão preparados pela fábrica para isso. No Android, é algo mais complicado, já que o sistema operacional também não permite aplicativos que melhorem o desempenho do processador.

Se fizermos overclock no Android, obteremos melhor desempenho automaticamente. E o processador liberará mais energia que servirá para ganhar fluidez extra nos jogos, além de poder realizar multitarefas mais rapidamente. No entanto, também existem algumas desvantagens, pois tocar a freqüência de base do processador para cima gerará automaticamente uma tensão na CPU, o que se traduz em mais temperatura.

Devemos ter cuidado ao aumentar a frequência do processador móvel, já que podemos “queimar ou danificar” a CPU. Você tem que alterar a velocidade lentamente fazer o overclock da CPU, mas primeiro precisa ser usuário root.

Assim que tivermos acesso a todas as opções do Android, devemos instalar um aplicativo de controle para modificar a frequência da CPU do telefone ou tablet. Sabemos que ser usuário root é um processo que requer algum tempo, mas é lógico que o Android o exija, já que é algo delicado que não pode estar disponível para usuários que não sabem muito bem o que estão fazendo.

Quando somos root, teremos que procurar um aplicativo pra monitorar a frequência do processador. Tem vários aplicativo como o Kernel Adiutor, que é gratuito na Google Play.

Como você pode ver no gráfico acima, esta aplicação mostra dados como a frequência de processadores, bem como a temperatura da GPU, CPU e bateria, que é também muito importante porque, como nós fazemos uma frequência de ajuste no processador do Android, a bateria vai começar a aquecer mais … ou menos, dependendo da sua frequência.

Aumentar a frequência da CPU no Android

Uma vez que temos direitos de root e instalamos o Kernel Adiutor para controlar os parâmetros do processador, temos que acessar o painel de controle da CPU. Deslizando o dedo do lado esquerdo, desbloqueando um painel no qual temos uma seção chamada ” Menu ”.

Aqui, acessamos o ” Kernel ” e, mais tarde, a ” CPU ”. Aqui nós recebemos os dados do nosso processador móvel, como o número de núcleos e a frequência de cada um deles. Se você tem um celular mais moderno, deve saber que nem todos os núcleos operam na mesma frequência. Portanto, vários núcleos aparecerão em velocidades diferentes. Não precisa se preocupar, não há nada de estranho.

É daí que vem a ‘magia’ e onde devemos ter cuidado. Ao clicar em cada um dos núcleos, podemos desativá-los, otimizar o consumo da bateria ou colocá-los em uma frequência mais alta para ganhar alguma energia. Lembre-se que é necessário fazer isso com cuidado, monitorando muito bem cada movimento com o Kernel Adiutor para ver as estatísticas do mobile após a mudança.

Por que fazer o underclock ou o overclock no Android?

Em celulares muito poderosos, as vezes podemos querer “mexer” no processador, quando não estamos usando aplicativos que exigem muitos recursos. No entanto, o telefone continuará com ótimo desempenho, mas o consumo da bateria diminuirá.

Como dissemos, ao alterar a velocidade do processador Android, monitore a freqüência e o comportamento da CPU e da temperatura.

Smartphone equipado com processador da Mediatek obtém a maior pontuação de sempre no Antutu

Ontem revelamos aqui aquela que é a mais recente listagem de smartphones Android, que conseguiram as melhores pontuações na plataforma de benchmark do Antutu. Com base na listagem que foi revelada pela empresa, o Red Magic 6, um smartphone para jogos da Nubia, é o smartphone mais rápido do mundo, que conseguiu obter pouco menos de 859 mil pontos na plataforma.

Para conseguir essa brilhante pontuação, a Nubia precisou de equipar o Red Magic 6 com o Qualcomm Snapdragon 888 e 16GB de RAM. Essa combinação demonstrou ser a melhor que um telefone Android pode actualmente possuir. No entanto, apesar desses 859 mil pontos no Antutu serem verdadeiramente impressionantes, vai ficar espantado em saber que foi revelado um equipamento com conseguiu superar em muito essa pontuação.

O nosso bem conhecido Ice Universe, utilizou mais uma vez a sua conta na rede social Twitter para revelar um smartphone que conseguiu passar a barreira de 1 milhão de pontos no Antutu. O telefone em questão, que é fabricando pela Vivo, conseguiu obter 1002220 pontos.

Smartphone da Vivo com o Dimensity 2000 passa a barreira do milhão de pontos no Antutu

Segundo é revelado, o Vivo V2184 conseguiu obter essa pontuação graças a um processador da Mediatek, que ele afirma ser o Dimensity 2000, que tem o nome de código MT6983.

Segundo ele, este novo chip conta com um processador octa-core, em que 1 dos núcleos é um Cortex-X2 que pode operar no máximo a 3Ghz, que é acompanhado por 3 núcleos Cortex-A710 e 4 núcleos Cortex-A510. Ou seja, as suas especificações são muito semelhantes às de dois outros SoCs muito importantes: o Qualcomm Snapdragon 898 e o Exynos 2200, ambos com núcleo Cortex-X2 de 3,0 GHz. A diferença mais importante entre os três processadores diz respeito ao GPU: o MediaTek deve utilizar o Mali-G710 MC10, o chip Qualcomm usa o Adreno 730 e o Exynos 2200 usa um GPU AMD RDNA 2.

Ainda não se sabe quando é que a Mediatek vai anunciar ao mundo este novo Dimensity 2000, mas é provável que o faço logo depois da Qualcomm anunciar o novo Snapdragon 898.

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este é o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores. Informático de profissão, e apaixonado por novas tecnologias, desportos motorizados e BTT.

Já deixou o seu like na nossa página do Facebook ? Receba toda a informação em primeira mão. Siga-nos também no Google Notícias , basta selecionar-nos entre os seus favoritos clicando na estrela.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *