Teste de resistência aquática: veja como o iPhone 11 e 11 Pro se saíram

Apple admite que reduz o desempenho de iPhones com bateria desgastada

Apple admite que reduz o desempenho de iPhones com bateria desgastada

Após diversos relatos e até mesmo a declaração de um especialista do Geekbench, a Apple admitiu que está reduzindo o desempenho de iPhones mais antigos com o objetivo de evitar problemas maiores causados pelo envelhecimento da bateria.

Segundo a empresa, a "feature" foi implementada no iPhone 6, 6S e iPhone SE no ano passado, e também chegou ao iPhone 7 com o iOS 11.2. A característica também estará presente em outros modelos do smartphone com o passar dos anos, garante a empresa.

Segundo a Apple, o objetivo da redução de performance acompanhando o envelhecimento da bateria é garantir que o smartphone não terá problemas como desligamentos inesperados e tentar manter a duração das cargas constantes, como se o aparelho ainda fosse novo.

"planejamos adicionar este recurso para outros produtos no futuro" - Apple

O problema, porém, é que isso impacta no desempenho do processador do smartphone, que vai ficar cada vez mais lento com o passar do tempo. Em caso específico, um usuário relatou que seu iPhone 6 teve o clock máximo reduzido para 600MHz. Quando trocou a bateria, o SoC voltou a rodar até a 1400MHz.

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A decisão da empresa gerou polêmica, principalmente, porque a Apple não avisou os usuários sobre o ocorrido, algo que agora está bem claro:

"Nosso objetivo é entregar a melhor experiência para os consumidores, o que inclui o desempenho geral e a vida útil de seus smartphones. Ano passado nós lançamos um recurso para o iPhone 6, 6S e SE para suavizar os picos de desempenho somente quando necessário para prevenir que o dispositivo não desligue inesperadamente nessas condições. Estamos estendendo esse recurso para o iPhone 7 com iOS 11.2 e planejamos adicionar suporte para outros produtos no futuro"

- Porta-voz da Apple, falando ao The Guardian

"Nosso objetivo é entregar a melhor experiência para os consumidores, o que inclui o desempenho geral e a vida útil de seus smartphones. Ano passado nós lançamos um recurso para o iPhone 6, 6S e SE para suavizar os picos de desempenho somente quando necessário para prevenir que o dispositivo não desligue inesperadamente nessas condições. Estamos estendendo esse recurso para o iPhone 7 com iOS 11.2 e planejamos adicionar suporte para outros produtos no futuro"

- Porta-voz da Apple, falando ao The Guardian

De acordo com relatos de usuários, é possível recuperar o desempenho total do smartphone com a substituição da bateria desgastada por uma nova. A Apple não comentou sobre este procedimento ou qualquer outra solução para prevenir a redução de desempenho.

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Via: The Guardian

Saiba quais são os melhores processadores de celular em 2020

Muitos podem não saber, mas o processador é um dos componentes mais importantes de um celular. Resumidamente, ele é o “cérebro” do aparelho responsável por realizar todas as operações, não só abrir aplicativos e rodar seus jogos, mas, também, processar vídeos e fotos tiradas pelas câmeras.

Há inúmeros processadores disponíveis no mercado de diversas marcas, mas, felizmente, a indústria os dividiu em três segmentos para facilitar o entendimento: entrada, que engloba aparelhos mais básicos; intermediário, no qual é possível encontrar celulares com um bom equilíbrio entre desempenho e preço acessível; e topo de linha, categoria para quem busca tudo do bom e do melhor.

As principais diferenças entre eles, como mencionamos acima, estão na frequência, naturalmente mais rápida nos celulares mais caros, e as tecnologias embutidas, como suporte para redes 5G e recursos exclusivos para gamers.

Se você está em busca de um celular topo de linha com tudo o que há de melhor na indústria mobile, destacamos abaixo os melhores processadores para celular disponíveis no mercado, de acordo com ferramentas de testes especializadas.

Melhores processadores para celular

Apple A14 Bionic

Atualmente, o chip Apple A14 Bionic é o mais potente do mundo. Primeiro processador mobile fabricado na tecnologia de 5 nanômetros da TSMC, o A14 equipa os recém-lançados iPhone 12 e o tablet iPad Air de 4ª geração.

A Maça não costuma divulgar números muito exatos do seu chipset logo de cara, mas afirma que ele é até 50% mais rápido em CPU e GPU, além de um mecanismo neural com velocidade 80% maior que o A13 Bionic, que equipa o iPhone 11.

Por ter fabricação em 5 nanômetros, o A14 Bionic também promete ser mais econômico que todos os outros chipsets disponíveis no mercado, inclusive os do Android. De acordo com resultados da plataforma Geekbench, o chip da Apple é superior ao Snapdragon 865 e 865+, da Qualcomm, nos testes de um único e de múltiplos núcleos.

A14 Bionic é o 1º chip do mercado fabricado no processo de 5 nanômetros (Foto: Divulgação/Apple)

Como você já deve saber, o A14 Bionic é exclusivo dos smartphones da Apple, então será preciso ter um iPhone para aproveitar o que a Maça tem de melhor para oferecer. Até o momento, ele está presente nos quatro modelos do iPhone 12, ainda não disponíveis para venda, e no iPad Air de 4ª geração.

Qualcomm Snapdragon 865 e 865+

A Qualcomm é a maior fabricante de processadores de celular do mundo com 29% de participação de mercado, segundo dados da consultoria Counterpoint Research. Sua plataforma mais poderosa atualmente é a Snapdragon 865, presente em praticamente todos os principais smartphones de ponta do mercado.

E não, a afirmação acima não é exagero: de acordo com o ranking mais recente do AnTuTu, que lista os smartphones mais potentes que já passaram pela plataforma, o Snapdragon 865 e sua versão Plus equipam os modelos das sete primeiras posições.

O Snapdragon 865+ é o chip Android mais poderoso do mercado (Foto: Reprodução/Qualcomm)

Fabricado no processo de 7 nm, o Snapdragon 865 tem um processador de oito núcleos, sendo um núcleo principal rodando a 2,84 GHz, três núcleos de 2,42 GHz, com foco em desempenho, e outros quatro de 1,8 GHz, responsáveis pela eficiência energética.

O Snapdragon 865+, por sua vez, traz um núcleo principal de 3,1 GHz, sendo o primeiro chip mobile do mundo a ultrapassar a barreira dos 3 GHz — ou seja, o desempenho exemplar é mais que esperado. Vale lembrar que ambos têm suporte para o 5G.

Felizmente, se você procura um celular de ponta com chip Snapdragon 865 no Brasil, o Motorola Edge+ 5G é atualmente o único modelo à venda por aqui. No entanto, importante mencionar que ele não é tão acessível quanto gostaríamos, disponível por aproximadamente R$ 6.000.

Outros modelos, como o Zenfone 7 e o ROG Phone 3, também devem ser lançados no Brasil, respectivamente, com os chipsets Snapdragon 865 e 865+ — mas também não deve ter um preço tão diferente do smartphone da Motorola.

Samsung Exynos 990

A Samsung é a fabricante que concentra o maior número de smartphones de ponta aqui no Brasil e todas as opções utilizam seu próprio chipset, o Exynos 990, como os novos Galaxy Note 20 e Note 20 Ultra, além do S20 e suas versões Plus e Ultra.

Se você acompanha o Canaltech, deve ter visto nos últimos meses algumas notícias relacionadas ao Exynos 990 e seu possível desempenho inferior a rivais e até versões dos próprios celulares da empresa com chipset Snapdragon 865.

Exynos 990 é o 3º chip para Android mais poderoso (Foto: Reprodução/Samsung)

Essa inferioridade já foi comprovada inúmeras vezes por mídias especializadas, é verdade, mas isso não tira o fato de que o chipset de ponta da Samsung é um dos mais potentes do mercado. Dados da plataforma AnTuTu, inclusive, listaram o modelo da Samsung na terceira posição entre os melhores processadores de celular de 2020, atrás somente do Snapdragon 865 e sua versão Plus.

O Exynos 990 é fabricado no processo de 7 nm da Samsung e também traz um processador de oito núcleos, sendo dois deles com foco em tarefas de inteligência artificial e aprendizado de máquina rodando a 2,73 GHz, dois núcleos de 2,5 GHz, responsáveis por alto desempenho, e quatro núcleos rodando a 2 GHz, estes focados em eficiência. Ele também conta com suporte a redes 5G.

Como mencionado acima, o Exynos 990 está presente nas versões brasileiras do S20, S20+ e S20 Ultra, além do recém-lançado Galaxy Note 20 e Note 20 Ultra. Todos os modelos já estão disponíveis para venda no Brasil por valores entre R$ 3.000 e R$ 7.000 — confira as principais ofertas abaixo:

MediaTek Dimensity 1000

O nome da MediaTek já foi associado a smartphones de qualidade duvidosa no passado, mas aos poucos essa concepção foi mudando e hoje ela é uma das principais responsáveis por democratizar a rede 5G no mundo com a linha Dimensity.

Sua principal linha atualmente é a Dimensity 1000, que traz oito núcleos de processamento, sendo quatro núcleos rodando a 2,6 GHz e outros quatro a 2 GHz, além de suporte a redes 5G.

MediaTek é uma das responsáveis por democratizar o 5G (Foto: Reprodução/MediaTek)

Ele faz parte de alguns smartphones populares, principalmente no mercado asiático, como Redmi K30 Ultra, Realme X7 Pro e iQOO Z1 5G. Infelizmente, não há previsão de um celular com o chip da MediaTek ser lançado no Brasil.

Huawei Silicon Kirin 9000

Chipset mais recente da Huawei, o Kirin 9000 é o segundo do mundo fabricado no processo de 5 nanômetros, atrás apenas do iOS 14, da Apple. Segundo a própria empresa, o novo processador é 10% mais rápido que o atual modelo mais potente do mundo, ou seja, o Snapdragon 865 Plus.

O Kirin 9000 aposta em oito núcleos de processamento, liderados por uma CPU Cortex-A77 rodando a incríveis 3,13 GHz, contra 3,1 GHz da aposta da Qualcomm. Vale lembrar que a ARM já lançou os sucessores da A77 no mercado, que estão previstos para aparecerem no futuro Snapdragon 875, ou seja, é bastante provável que o chip da Huawei fique para trás quando ele for lançado.

Novo chip da Huawei promete ser o mais rápido do mundo atualmente (Foto: Reprodução/Huawei)

De toda forma, o novo chip da Huawei traz diversas melhorias em relação a geração anterior e seus concorrentes, principalmente no processamento gráfico: são 24 núcleos, que prometem mais 52% mais performance em jogos que o Snapdragon 865 Plus. Embora não tenhamos como comprovar essa afirmação, a Huawei parece ter trazido evoluções consideráveis nesse setor.

Importante mencionar os aprimoramentos do Kirin 9000 para os amantes de fotografias: o novo processamento de imagem promete reduzir até 48% de redução de ruído nos vídeos, além de entregar 50% a mais de taxa de transferência em comparação com o Kirin 990.

As novidades, inclusive, parecem ter sido eficazes, uma vez que o Mate 40 Pro, primeiro smartphone equipado com o novo chip, alcançou o primeiro lugar no ranking dos celulares com as melhores câmeras do mundo, segundo avaliação do site DxO Mark — ele ultrapassou em 3 pontos o Mi 10 Ultra, até então o rei da fotografia.

Fonte: AnTuTu (1, 2); Counterpoint Research; Nanoreview; Geekbench (1, 2); Android Authority

Teste de resistência aquática: veja como o iPhone 11 e 11 Pro se saíram

A Apple anunciou o iPhone 11 e o iPhone 11 Pro como celulares à prova d’água. A empresa reivindicou a classificação IP68 para os modelos, o que significa que eles podem sobreviver imersos até 2 metros de profundidade em água por até 30 minutos – já o Pro, pode ampliar essa capacidade para até 4 metros.

O portal CNET, em parceria com a Sofar Ocean Technologies, acoplou os novos iPhone 11 e 11 Pro noo Trident, um drone subaquático. O teste foi realizado na Baía de Monterey, na Califórnia, em um dia frio de outono, para testar a resistência dos telefones à água.

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Teste 1

No primeiro mergulho, tanto o iPhone 11 quanto o 11 Pro foram testados para uma profundidade de 4 metros por 30 minutos. De volta à superfície, os dois telefones permaneciam conectados. Ao secá-los, o portal identificou que as telas ainda funcionavam e não havia evidência alguma de embaçamento nas lentes da câmera (frontal e traseira).

Os botões e alto-falantes também continuaram funcionando. O iPhone 11 parecia um pouco abafado ao reproduzir um arquivo de áudio gravado antes do início do teste. O iPhone 11 Pro também demonstrou demonstrava alguma distorção, entretanto, o volume estava mais intenso que a reprodução do modelo mais simples.

Teste 2

O segundo mergulho foi a 8 metros de profundidade – nenhum dos aparelhos tem resistência garantida neste caso. Ambos os modelos sobreviveram: as telas sensíveis ao toque ainda funcionavam, as câmeras tiravam fotos sem nenhum ponto de embaçamento ou entrada de água nas lentes e os alto-falantes reproduziam o áudio normalmente. Porém, mais uma vez, o volume do iPhone 11 era menos intenso que o iPhone 11 Pro.

Teste 3

Finalmente, os aparelhos foram mergulhados a 12 metros de água, o que é seis vezes a resistência assegurada pela Apple para o iPhone 11; e três vezes para o 11 Pro. Novamente, ambos saíram quase ilesos, exceto pelo desempenho do alto-falante, e, após três dias, quando estavam completamente secos, o dano observado foi pequeno.

O único problema encontrado foi nos alto-falantes do iPhone 11 e 11 Pro, que soavam menos nítidos e um pouco abaixo mesmo no volume máximo, em comparação com dois iPhones novos. Isso foi confirmado usando o aplicativo Sound, no Apple Watch, o qual mostrava que os telefones submersos estavam reproduzindo alguns decibéis a menos que os novos aparelhos.

Veja o teste de resistência no vídeo abaixo.

Fonte: CNET

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