Por que você não precisa dos modelos mais novos e caros de iPhone
Se você esteve muito ocupado essa semana, a Apple mostrou novos iPhones, mas continua a vender alguns modelos antigos — do iPhone 7 em diante, para ser mais exato, que começou a ser comercializado em 2016. No entanto, se você quiser migrar para o mundo Apple, talvez o seu aparelho não precise ser um dos novos dispositivos mostrados pela empresa de Cupertino.
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Para simplificar o assunto: os aparelhos de 2016 e 2017 ainda dão um caldo e podem ser uma boa opção. Ainda que a empresa não tenha baixado o preço dos aparelhos no Brasil (lá fora, os modelos ficaram mais baratos), você pode comprar um de segunda mão, esperar alguma promoção ou a chegada dos novos modelos, que deve baratear os atuais.
Abaixo, reunimos alguns motivos para você considerar comprar alguma opção antiga em vez dos caros iPhone XR ou iPhone Xs:
1) Você ainda pode usar o iOS 12
O iOS 12 vai ser liberado em 17 de setembro com uma série de melhorias, de melhor suporte à realidade aumentada a ferramentas para controlar o vício em smartphone. Além disso, o iOS 12 vai chegar para o iPhone 5s em diante. Você não está perdendo as últimas inovações de software da Apple ao pegar um iPhone 7 ou um iPhone 8.
Dito isso, há pelo menos dois recursos que hardwares antigos não vão receber, como Animoji e os face stickers do Messenger (para isso, é necessário uma câmera selfie sofisticada), mas a maioria dos recursos disponíveis no iOS 12 vão funcionar bem em iPhones a partir de 2016 e 2017.
Lógico que a transição de tela e apps podem abrir mais rápido nos dispositivos mais novos, mas não vai ser algo muito grande (estamos testando o iOS 12 em um iPhone 7 Plus e está tudo funcionando muito que bem). Além disso, se você comprar o iPhone 7 ou o iPhone 8, você sabe que ainda vai receber atualizações nos próximos anos.
2) Economizar dinheiro
Tudo é relativo ao preço que você paga — o iPhone Xs Max é sem dúvidas o maior e mais bem construído feito pela Apple, mas é também um dos maiores preços de aparelho do ano. Mesmo se você dinheiro para comprá-lo, esse dinheiro não poderia ser melhor gasto em outras coisas? (Talvez, você queira comprar um Apple Watch ou, sei lá, pagar umas contas).
Vamos dar uma analisada nos preços dos iPhones, primeiro nos EUA e depois no Brasil.
Lá, um iPhone 7 de 4,7 polegadas custa US$ 449 (32 GB) ou US$ 549 (128 GB). O iPhone 7 Plus é vendido por US$ 569 (32 GB) ou US$ 669 (128 GB). O iPhone 8 de 4,7 polegadas custa US$ 599 (64 GB) e US$ 749 (256 GB). Já a versão Plus de 5,5 polegadas custa US$ 699 (64 GB) e US$ 849 (256 GB).
No Brasil, diferente de outros anos, a Apple não baixou o preço dos modelos antigos. Apenas removeu alguns modelos de seu site oficial. O iPhone 7 (32 GB) custa R$ 3.199, enquanto a versão com mais armazenamento é vendida por R$ 3.699 (128 GB). As versões Plus custam, respectivamente, R$ 3.799 e R$ 4.299 — pesquisando no varejo dá para achar versões mais baratas em varejistas. O iPhone 8, por sua vez, começa em R$ 3.999 (64 GB) e vai até R$ 4.799 (256 GB). As versões Plus vão de R$ 4.599 (64 GB) a R$ 5.399 (256 GB).
Ainda não temos os novos aparelhos à venda. No entanto, se você comprar nos EUA, o iPhone 8 Plus não tem um preço tão diferente do iPhone XR de 6,1 polegadas — que custa US$ 749 (64 GB), US$ 799 (128 GB) e US$ 899 (256 GB). Aí tem as versões do iPhone XS, que começam em US$ 999 (64 GB), US$ 1.149 (256 GB) ou US$ 1.349 (512 GB), e finalmente os iPhones Xs Max com tela de 6,5 polegadas, com opções de US$ 1.099 (64 GB), US$ 1.249 (256 GB) ou US$ 1.449 (512 GB).
Para colocar isso em perspectiva, você pode comprar três iPhones 7 de 32 GB e ainda sobrar com a grana de um iPhone Xs Max de 512 GB. Talvez, a comparação mais justa seja com os modelos de 256 GB — com o preço de um iPhone 8, você pode adicionar US$ 150 para comprar um iPhone XR, ou US$ 400 para o iPhone Xs, ou US$ 500 se quiser um iPhone Xs Max. Isso torna o iPhone XR uma das melhores opções entre os iPhones novos.
3) Talvez você não necessite das últimas melhorias
A Apple gosta de enfatizar que a velocidade aumenta em cada versão lançado do iPhone — o último chipset A12 Bionic que é de 15 a 50% mais rápido e eficiente que seu antecessor, o A11 Bionic (presente nos iPhones de 2017); isso faz com que o processador seja de 25 a 70% mais rápido e eficiente que seu antecessor, o A10 Fusion, lançado em 2016.
Não estamos duvidando do que a Apple diz, mas, sejamos sinceros, qual benefício você vai obter com esses telefones no dia a dia? A maioria dos apps parece abrir mais ou menos na mesma velocidade nas duas últimas edições do iPhone — e embora exista uma diferença em benchmarks conforme o tempo passa, o uso real do telefone não parece sofrer impacto significativo nesses aparelhos menos novos.
Para as demandas de edição de vídeo, games sofisticados e uso de processamento neural (que começou em 2017) — como processamento de imagem ou de fala — as diferenças devem ser mais significativas entre as gerações, mas não significante o suficiente que valha centenas de dólares a mais. Se você quiser um rápido em vez de um super rápido, os iPhones 7 e 8 são aparelhos a serem considerados.
Isso também se extende às câmeras: os novos iPhones têm câmeras melhores, mas quão melhor elas são? Não mexemos ainda nos aparelhos lançados, mas podemos dizer que o iPhone X atingiu no DxOMark (um ranking de câmeras) a pontuação 97, enquanto o iPhone 7 Plus atingiu 88 com os mesmos testes. Aqui talvez o dinheiro faça a diferença.
O site Unlockr fez um teste completo de câmera com iPhones entre os anos de 2015 e 2017, e você pode tirar suas próprias conclusões: embora as fotos nos iPhones mais novos sejam melhores, especialmente em condições adversas de iluminação, as fotos tiradas pelo iPhone 7 Plus e iPhone 6 Plus dificilmente são ruins, na verdade são bem boas. Mesmo se você for um instagrammer profissional, o iPhone 7 e o iPhone 8 não vão te decepcionar.
4) Você não precisa do Face ID (ou o Animoji)
FaceID é simples e seguro e nós não vamos argumentar contra isso — nós só não temos certeza se vale um acréscimo de US$ 300. Vá de iPhone 7 e iPhone 8 e você continuará com a beleza do TouchID, que também é simples e seguro, e também funciona para destravar o telefone quando você estiver olhando para outra direção.
Não é que a gente não goste do Face ID, mas a gente só acha que o Touch ID é bacana também, ainda que a Apple considere uma tecnologia velha. Com o OnePlus 6T e o Galaxy S10, que devem ser lançados com leitores de digitais sob a tela, vai ser interessante ver se a Apple deixará o Touch ID de lado para sempre.
Um outro recurso que você provavelmente pode viver sem é o Animoji (e o Memoji). Essas figuras animadas animadas possibilitadas por câmeras selfies sofisticadas, usadas exclusivamente no iPhone X ou aparelhos superiores, são distrações até divertidas, mas a gente não precisa disso, né? Instale o Bitmoji em vez disso que a diversão vai ser parecida.
Caso você tenha perdido o lançamento de setembro da Apple, nós reunimos aqui as principais novidades mostradas pela empresa da maçã.
Fotos por Gizmodo
O que muda no novo iPhone SE em relação ao antigo, ao 8 e ao XR
Depois de semanas de espera e algumas previsões não concretizadas, finalmente aconteceu: o novo iPhone SE finalmente está entre nós, com seu corpinho de iPhone 8 e especificações internas de iPhone 11.

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A frase acima já dá uma boa ideia do que os compradores poderão esperar do novo aparelho, mas não contam, obviamente, a história toda. E é exatamente para isso que estamos aqui: comparar o novo smartphone de “baixo custo” da Apple com os seus antecessores de corpo e alma — o iPhone SE original e o iPhone 8.
Também juntamos no comparativo o iPhone XR, que, apesar de ser um aparelho diferente em quase todos os sentidos, também pode ser uma alternativa interessante para quem pretende comprar o novo SE — os preços sugeridos de ambos, afinal, diferem em “apenas” R$600 nos modelos de entrada (e o XR aparece em promoção com boa frequência, vale notar).
Vamos, então, fazer um giro pelas principais características do novo smartphone e compará-las às dos seus semelhantes imediatos.
Tela
O novo SE é o último bastião da Apple com tela retangular: assim como o iPhone 8, ele conta com um painel LCD de 4,7 polegadas de 1334×750 pixels, suficiente para uma densidade Retina de 326 pontos por polegada. Ao contrário do 8, entretanto, o novo SE não conta com 3D Touch — a tecnologia parece mesmo ter sido morta pela Apple e substituída pelo toque longo (Haptic Touch).
iPhone XR
Em relação ao SE antigo e ao XR, as diferenças são mais claras. O novo SE está no meio do caminho entre eles: enquanto o SE original tinha tela de apenas 4″, o XR já pula a contagem para 6,1″ e traz o design com recorte, sem botão de início. Os três também têm características em comum, entretanto: todos têm painéis LCD e nenhum deles conta com 3D Touch.
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Como já deu para perceber, a Apple não lançou um “iPhone SE Plus” (com tela de 5,5″) — ou seja, temos apenas um sucessor do iPhone 8, nenhum do iPhone 8 Plus.
Design e tamanho
O iPhone SE original é, de longe, o menor do grupo, com seu design semelhante ao do iPhone 5/5s: ele tem 12,3cm de altura, 5,8cm de largura e 7,6mm de espessura, pesando apenas 113 gramas.
iPhone SE original
O novo SE e o iPhone 8 são, obviamente, idênticos. Eles têm 13,8cm de altura, 6,7cm de largura e 7,3mm de espessura (ligeiramente mais finos que o SE antigo), pesando 148 gramas.
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O iPhone XR, em comparação com a turma, é um gigante: ele tem 15cm de altura, 7,5cm de largura, 8,3mm de espessura e pesa 194 gramas.
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O novo iPhone SE será vendido nas cores preta, branca ou vermelha — esta, parte da campanha (PRODUCT)RED —, enquanto o antigo tinha mais variações: cinza espacial, prateada, dourada e ouro rosa. Os iPhones 8/8 Plus, quando lançados, eram vendidos nas cores cinza espacial, prateada e dourada.
Processador
O novo SE é o vencedor aqui: ele já vem equipado com o chip A13 Bionic, o mesmo que mora nos corações dos iPhones 11 e 11 Pro [Max]. O iPhone XR vem logo em seguida, com o chip A12 Bionic (seu antecessor imediato, portanto).
O iPhone 8 e o SE original, por outro lado, ficam mais para trás: o primeiro conta com chip A11 (com arquitetura de 10 nanômetros, contra 7nm dos mais novos), enquanto o segundo é equipado com processador A9 (de 14nm). Segundo a Apple, o novo SE é 1,4x mais rápido que o iPhone 8 e até 2,4x mais rápido que o SE antigo.
RAM
Como de costume, a Apple não divulgou a quantidade de RAM no novo SE — essa é uma informação que obteremos somente com o primeiro desmonte do aparelho. Se a lógica se mantiver, entretanto, o smartphone certamente virá com 3GB ou 4GB de memória; o iPhone XR conta com 3GB, enquanto o iPhone 8 e o SE antigo vêm com 2GB.
Armazenamento
O novo SE tem opções de 64GB, 128GB ou 256GB de armazenamento, da mesmíssima forma que os iPhones XR e 8 quando eles foram lançados (atualmente, a Apple descontinuou a versão de 256GB do XR). Já o SE original ia de 16GB (sim, eram outros tempos) até 128GB.
Câmeras
Em uma época de duas, três, quatro ou mais câmeras na traseira dos smartphones, é até refrescante dizer que os quatro aparelhos aqui comparados contam com apenas um sensor traseiro. Todos eles têm câmeras de 12MP com lente grande-angular, mas as aberturas variam: f/2.2 no iPhone SE antigo, e f/1.8 nos outros três modelos. O SE original também não conta com estabilização óptica de imagem, ao contrário dos demais.
Novo iPhone SE
Apenas o iPhone XR e o novo SE trazem o Modo Retrato, capaz de aplicar o efeito bokeh com controle de profundidade nas fotos (mas só em pessoas); ambos também trazem o modo Iluminação de Retrato com alguns efeitos de iluminação profissional — a diferença é que o novo SE tem seis efeitos, enquanto o XR traz apenas três.
O HDR também muda: no novo SE, temos a nova geração do HDR Inteligente, enquanto o XR tem a primeira geração dessa tecnologia. O iPhone 8 tem HDR automático (porém não inteligente), enquanto o SE original traz HDR manual — daqueles que você precisa ativar por conta própria para utilizar.
Vale notar que nenhum dos aparelhos, nem o novo SE, conta com o Modo Noite dos iPhones 11. Você ainda poderá tirar fotos no escuro, mas certamente elas não contarão com aquele processamento especial para ficarem mais nítidas e apresentáveis.
Em termos de câmera frontal, apenas o iPhone SE original fica para trás com seu sensor de parcos 1,2MP; todos os outros três aparelhos contam com câmeras de 7MP. Por outro lado, apenas o novo SE e o XR contam com o Modo Retrato e o Iluminação de Retrato na câmera frontal.
Ah, e caso seja do seu interesse, dos quatro aparelhos, apenas o iPhone XR traz suporte aos Animojis e Memojis — isso porque ele é o único com a câmera TrueDepth, que “escaneia” o rosto do usuário e também é responsável pelo Face ID (mais sobre isso a seguir).
Vídeo
Todos os aparelhos são capazes de gravar vídeo 4K, mas o SE antigo limita-se a 30 quadros por segundo — os outros três modelos oferecem também as opções de 24qps ou 60qps. A gravação em 1080p é igual nos quatro (30qps ou 60qps), e todos oferecem zoom digital de até 3x.
Os quatro smartphones são capazes de fazer capturas em câmera lenta na resolução 1080p, mas o iPhone 8 e o SE antigo limitam-se a 120qps (para chegar a 240qps, é necessário reduzir a resolução para 720p); no novo SE e no XR, é possível gravar a 240qps em Full HD.
Apenas o novo SE e o iPhone XR contam com gravação de áudio em estéreo, e só o novo SE traz o modo QuickTake para capturar vídeos rapidamente (falamos mais sobre ele aqui).
Bateria
Aqui, o claro campeão é o iPhone XR, com bateria de 2.942mAh. A Apple não divulgou a capacidade da bateria do novo SE — outra informação que aparecerá assim que o aparelho chegar ao mercado e for devidamente desmontado —, mas afirma que ele traz a mesma duração do iPhone 8, que tem uma célula de 1.821mAh. Já o SE original vem com uma bateria de 1.624mAh.
As opções e velocidades de carregamento também variam entre os aparelhos. O iPhone SE original não tem nenhuma tecnologia de carregamento rápido; o 8 e o XR podem ser recarregados a 15W e o novo SE, a até 18W. Nos três casos, a Apple afirma que a bateria dos aparelhos pode chegar a 50% de carga em apenas 30 minutos na tomada; por outro lado, nenhum deles vem com o carregador rápido — você precisará usar um outro adaptador de energia, como aquele que vem com o iPhone 11 Pro [Max].
Dos quatro aparelhos, apenas o SE original não suporta carregamento sem fio; todos os outros três podem ser repousados em carregadores wireless para ter sua bateria completada.
Conexões
Apenas o novo iPhone SE já vem com suporte a redes Wi-Fi 6 (aka IEEE 802.11ax), com suporte a velocidades muito maiores (que dependerão do seu plano de internet e do seu roteador, é claro). Em termos de Bluetooth, todos suportam a versão 5.0 do protocolo — exceto o SE original, que ficou na versão 4.2. Nenhum dos aparelhos traz suporte ao 5G, como era de se imaginar, mas o novo SE ganha suporte a Gigabit LTE com MIMO 2×2.
Em termos de conexões físicas, apenas o iPhone SE original traz saída de 3,5mm para fones de ouvido — ele é, afinal, o único dos aparelhos lançado pela Maçã antes de a empresa resolver matar o ubíquo conector. Por conta disso, o SE antigo traz, na caixa, EarPods com plugue tradicional; os demais modelos vêm com os fones de ouvido com conexão Lightning.
Dual SIM
Apenas o novo iPhone SE e o XR contam com suporte à tecnologia Dual SIM — que, no caso da Apple (exceto na China), sempre acontece por meio de um Nano-SIM físico e um eSIM virtual. O SE antigo e o iPhone 8 trazem suporte a apenas um chip (também Nano-SIM).
Biometria
Por conta do design diferente, sem botão de início, apenas o iPhone XR traz o Face ID, para autenticação por meio de reconhecimento facial.
Touch ID vs. Face ID
Os três outros aparelhos trazem o Touch ID, autenticado por meio da sua impressão digital; a diferença é que o novo SE e o iPhone 8 vêm com a segunda geração da tecnologia, que é consideravelmente mais rápida.
Resistência à água
Apenas o SE original não conta com qualquer proteção a líquidos. Os demais aparelhos têm certificado IP67 e podem ficar submersos em até 1 metro de água doce por, no máximo, 30 minutos.
Preço
Aqui, cabe a comparação entre o novo iPhone SE e o XR, que são os aparelhos atualmente no catálogo da Apple. Obviamente, você ainda pode encontrar o iPhone 8 e o SE original à venda em revendedoras, por preços significativamente mais baixos que os dos dois aparelhos mais recentes, mas como esses valores não são tabelados, não é possível traçar uma comparação concreta.
Enfim, aos números:
Novo iPhone SE
64GB: R$3.700
128GB: R$4.000
256GB: R$4.500
iPhone XR
64GB: R$4.300
128GB: R$4.600
Vale notar que esses valores do iPhone XR são os oficiais da Apple; por ser um aparelho lançado já há mais de um ano e meio, é possível encontrá-lo mais barato em revendedoras autorizadas — apenas como exemplo, no momento da escrita desse artigo, a Fast Shop vende o modelo de 64GB por R$3.200 à vista no boleto bancário. Ou seja, a escolha é menos simples do que se pensa.
Agora que cobrimos basicamente todas as diferenças entre os aparelhos, queremos saber a sua opinião: qual o melhor custo/benefício dos quatro? Quem vai preferir manter o modelo antigo nas mãos e quem vai investir no novo SE?
Deixem suas impressões logo abaixo.
Vale a pena comprar o iPhone SE em 2022?

O iPhone SE foi lançado oficialmente em 2016 e ainda é uma opção muito procurada por quem quer uma opção mais barata de iPhone. Na época, ele já era considerado uma versão mais simples entre os modelos da Apple, o que só se intensificou com o passar do tempo. Seu design, tela e performance em geral estão bem datados atualmente, o que gera a dúvida de se vale a pena comprar o iPhone SE de 2020 para frente, tal como o iPhone 11 ou o iPhone 11 Pro Max.
Para que você possa tomar uma decisão mais bem pensada, nós separamos alguns fatores bem importantes que você precisa considerar. Com tudo isso em perspectiva, você terá uma noção melhor do que o aparelho oferece e se ainda vale comprar o iPhone SE. Confira tudo logo abaixo!
1. Design
Para começar, vale mencionar o design do iPhone SE. Ele é bem mais antiquado e remete ao visual do iPhone 4 ao iPhone 5s. A Apple decidiu seguir esse estilo especificamente porque muita gente não estava acostumada ou não gostava da aparência do iPhone 6 e 6s da época.
O grande problema é que um aparelho tão pequeno e com bordas tão grossas é bem mais fora do padrão agora. Ele pode ser bom para quem ainda prefere o design antigo do iPhone, mas no geral não traz muitos benefícios. No geral, só é mais fácil de levar no bolso e ser bem discreto.
Isso é mais óbvio agora que a Apple deu uma reinventada no design de seus smartphone com a chegada do iPhone X em 2017. Seu aparelhos são ainda mais finos e quase sem nenhuma borda além do entalhe na parte frontal superior.
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2. Tela
Já que falamos do design e tamanho do iPhone SE, também temos que mencionar a sua tela. Com bordas tão grossas na parte superior e inferior do aparelho, a tela é bem pequena.
Basicamente, é um display IPS de apenas 4 polegadas com resolução de 1136 x 640 pixels. Considerando que a maioria dos smartphones possuem telas de pelo menos 5 polegadas e resolução Full HD, fica difícil recomendar um aparelho com um display deste tipo.
Isso vale especialmente porque a maior parte do conteúdo que se vê em smartphones já está em Full HD ou até em 4K. Será difícil de aproveitar tudo que é oferecido na internet em uma tela tão pequena e de resolução bem ruim.
3. Performance
Assim como o iPhone 6s, o iPhone SE vem com o chip A9. Em 2016, este era um chip bem potente. Só que apenas os 2 GB de RAM deste aparelho acabam não sendo o suficiente nos dias de hoje.
Isso acaba sendo bem perceptível com o fato dos apps exigirem muito mais dos smartphones do que alguns anos atrás. Com tantas atualizações e novos recursos, muitos apps podem acabar deixando o iPhone SE mais lento.
Apps mais simples ainda podem funcionar bem, mas não espere o mesmo de jogos mais pesados, por exemplo.
4. Bateria
o iPhone SE conta com uma bateria de 1624 mAh de capacidade. Como ele é bem pequeno e sua tela é pouco exigente, isso significa que ele aguenta até 13 horas de uso contínuo.
Isso é muito bom se você procura por um aparelho simples, pequeno e que tenha uma bateria de boa duração. Neste quesito, comprar o iPhone SE não é tão ruim.
5. Suporte ao iOS
Este ano, a Apple garantiu que smartphones mais antigos como o iPhone SE ainda tivesse suporte à nova versão do iOS. Considerando que o iPhone 6 (lançado em 2014) ficou de fora, é de se esperar que o iPhone SE não tenha suporte por muito tempo. Nossa previsão é que isso acabe em 2020 ou 2021 no máximo.
Isso é algo muito importante a se considerar. Afinal, sem suporte a novas atualizações, muitos apps podem deixar de funcionar no iPhone SE. Depois de um tempo, alguns podem apresentar erros e bugs que não serão consertados.
6. Preço e custo-benefício
Em seu lançamento, o iPhone SE custava R$ 2.699. Um preço acima de aparelhos similares, mas bem mais barato que outros iPhones. Atualmente, você pode encontrar o aparelho no Brasil por cerca de R$ 2.500 em diversas lojas físicas e online.
Pelo o que ele oferece, o preço é meio alto. Um iPhone 6s, um modelo bem similar internamente e com tela maior e design mais moderno, pode ser encontrado por cerca de R$ 1.700 atualmente, por exemplo.
Fora isso, há centenas de smartphones Android com especificações bem melhores e nessa faixa de preço. No geral, comprar o iPhone SE seria mais interessante se você o encontrasse por menos de mil reais.
7. O sucessor
Já faz algum tempo que se especulava que o possível sucessor do iPhone SE seria anunciado. O iPhone SE 2022, lançado em março deste ano, vem a tecnologia 5G como grande diferencial. Além do chip A15 Bionic que é igual ao do iPhone 13 e garante maior desempenho e eficiência.
De acordo com a Apple, o avanço no iPhone SE é resultado desse novo processador. Com ele você será capaz de um processamento mais robusto das fotografias, e aprimoramento das imagens graças ao Smart HDR 4 e ao Deep Fusion.
O design permanece igual, com bordas grandes e com o Touch ID na tela para desbloqueio por biometria.
Tudo isso com valores de lançamento a partir de R$ 4.199,99.
Acha que vale comprar o iPhone SE?
Deu para aproveitar as nossas dicas para saber se realmente vale a pena comprar o iPhone SE em 2022? No geral, não é o melhor smartphone que se pode adquirir pelo seu preço e pode ser melhor dar uma olhada no seu sucessor.
É claro que se só quiser algo simples, pequeno e encontre o modelo por um preço mais em conta, pode ser um negócio interessante.