80% dos adolescentes norte-americanos preferem iPhone

Usuários iOS são mais críticos que os do Android diz pesquisa

Usuários iOS são mais críticos que os do Android diz pesquisa

Já imaginou por que você tem um iPhone, mas seu amigo usa apenas Android, ou vice-versa? O motivo vai além do que apenas qual deles possui a caixa ou os anúncios mais bonitos.

Segundo diversos estudos, seu smartphone escolhido revela muito sobre sua personalidade, o que leva algumas pessoas a preferir uma opção em detrimento da outra.

Os usuários do iPhone geralmente têm uma melhor condição social e personalidade extrovertida, enquanto os usuários do Android são normalmente mais humildes e preferem a exclusividade oferecida em cada dispositivo com sistema Android.

Como isso afeta as avaliações de apps?

Um dos locais mais interessantes no qual nós vimos esse fato se manifestar foi nos sistemas de avaliação da App Store e do Google Play.

Nós conferimos alguns dos apps mais bem avaliados, tanto na App Store quanto no Google Play, e acessamos suas avaliações e classificações para ver como eles se comparavam uns com os outros.

Para esse teste, nós selecionamos uma variedade de apps que incluíam mídias sociais, compartilhamento de arquivos, VPNs, navegadores e mais. Os apps analisados funcionam em ambos os sistemas operacionais e contam com recursos e funcionalidades semelhantes para todos os seus usuários. Basicamente, as únicas diferenças eram o próprio dispositivo e o usuário final.

Com base nos sistemas de estrelas e nas avaliações reais, ficou claro que, no geral, os usuários da Apple são muito mais críticos aos apps do que os usuários do Android. Uma exceção interessante a essa descoberta ficou por conta de dois produtos do Google, Gmail e Google Drive: ambos receberam uma pontuação maior na App Store do que no Google Play.

Uma das maiores disparidades observadas ocorreu com o Opera Mini Browser, que possui uma diferença próxima a 2 estrelas, sendo que os usuários do Android adoram o app, e os usuários do Apple mal o toleram. Alguns apps, como o ExpressVPN, obtiveram uma classificação semelhante entre todos os usuários.

Análise detalhada de alguns apps

Opera Mini Browser

Como mencionamos acima, o Opera conta com 2 estrelas de diferença – isso representa 47%!

Avaliação do Opera Mini Browser no Android

Avaliação do Opera Mini Browser no iTunes

Portanto, o que poderia causar tamanha discrepância entre os dois apps? Você é capaz de observar alguma diferença de design entre as duas capturas de tela?

App do Opera Mini Browser para Android e iPhone

Infelizmente, o Opera descontinuou seus apps para iOS e Android no início de 2018. Se você está em busca de um app com recursos similares, nossos especialistas escreveram um guia detalhado com as 5 melhores alternativas grátis ao Opera.

Facebook

Pode ser surpreendente, mas o Facebook – o popular site de mídia social – possui menos de 3 estrelas para seu app de iPhone, e 4.1 estrelas para seu app de Android.

Avaliação do Facebook no Google Play

Avaliação do Facebook no iTunes

Em janeiro de 2018, 95,1% dos usuários do Facebook o acessavam através de seus dispositivos móveis, contra apenas 31,8% daqueles que navegavam no Facebook pelo computador.

Os apps do Facebook para Android e iOS são praticamente idênticos e oferecem os mesmos benefícios e facilidade para fazer publicações. Observando as duas imagens abaixo, a única diferença real é o cabeçalho azul na página de perfil no iPhone, em oposição à barra de busca que fica por cima da imagem de capa no Android, além da fonte. Diferenças mínimas como essas seriam capazes de causar tamanha diferença de 17% nas avaliações?

Apps do Facebook para Android e iPhone

É fácil simplesmente chamar os usuários do iPhone de “esnobes” ou “elitistas” ao analisar esses tipos de dados, mas a verdade pode estar um pouco além.

O que isso significa

Estudos mostram que os usuários do iPhone têm origens mais abastadas, possuem formação avançada e são provenientes de classes sociais mais altas do que os usuários do Android.

Isso provavelmente se deve ao custo exorbitante do iPhone, o qual ainda permanece inacessível em muitos países em desenvolvimento. Em locais como Rússia, Irã, África do Sul, Argentina e Brasil, o Android é a opção mais popular. Por outro lado, nos EUA, Canadá e Austrália, os iPhones estão na liderança.

Muitos usuários do iPhone efetivamente menosprezam os usuários do Android, pois estes frequentemente usam celulares mais acessíveis ou serviços baratos que não estão disponíveis no iPhone.

Obviamente, esse tipo de atitude elitista surge com a expectativa de que os produtos desses usuários devem ser perfeitos ou próximos disso. Eles não estão pagando um valor altíssimo por algo que poderia ser suficientemente bom para um Android. Ele deve estar à altura daquilo que Steve Jobs definiu quando anunciou o iPhone.

Portanto, se você for criticado por alguma pessoa querida, primeiramente verifique o celular que ela possui, antes de decidir se realmente deve ficar magoado ou se apenas se trata de um usuário do iPhone fazendo ataques gratuitos.

Leitura adicional:

As melhores VPNs para iOS

Como proteger sua privacidade no iPhone

Analista diz que Apple provavelmente não atualizará o iPhone SE

Ronaldo Gogoni 5 anos atrás

O iPhone SE foi antes de tudo uma aposta da Apple. Num cenário onde todo mundo procura ter os smartphones com as maiores e melhores telas possíveis a maçã apresentou um aparelho compacto, com um display de apenas 4 polegadas como foram os iPhones 5 e 5s e um hardware equivalente ao 6s para não fazer feio, já que a Apple não trabalha para pobre e não pretendia lançar um modelo “baratinho”.

A ideia por trás do SE era expandir o form factor, atendendo a demanda pequena porém existente de pessoas que preferem aparelhos menores. Mulheres principalmente, por terem no geral mãos menores (cartas para Darwin) tendem a rejeitar os grandes e até um tanto desengonçados smartphones grandões, e o iPhone old school, pequeno mas incrivelmente potente agradou uma boa parcela. Tanto que os primeiros lotes esgotaram rapidinho, mas também devemos levar em conta a estratégia do marketing de escassez que a Apple e a Nintendo usam frequentemente.

Só que a aposta da Apple aparentemente não se pagou. Hoje os fabricantes investem em designs de telas que ocupam grande parte da área frontal dos dispositivos, o que leva a gadgets menores com telas grandes. Exemplos como o Galaxy S8 e o LG G6, que contam com corpos compactos e displays atraentes fazem a festa entre os usuários dos grandes gadgets. Isso teria levado a Apple a se adaptar: os rumores em torno da linha 2017 apontam não apenas para os iPhones 7s e 7s Plus, sucessores naturais dos seus tops de linha como para um novo modelo, com um display ocupando quase a totalidade da frente do dispositivo e abrindo mão do botão Home, que passaria a ser virtual.

O “iPhone 8” (é provável que o nome seja outro), embora ainda fosse um smartphone de tamanho intermediário poderia abrir caminho para dispositivos menores, do mesmo tamanho que o SE mas com telas maiores e melhores. Logo, por que insistir nele?

Segundo o analista chinês Pan Jiutang, que costuma dar opiniões apuradas sobre o mercado mobile, a Apple percebeu o óbvio: não há demanda suficiente para justificar a permanência do SE em seu portfólio. Os consumidores querem telas grandes, e uma de 4″ em um smartphone de ponta é algo nada atraente; hoje é consenso que um display de 5″ é o mínimo aceitável para navegar na internet, jogar e assistir vídeos, a parcela de usuários que preferem modelos como o iPhone SE não é grande o bastante para garantir sua disponibilidade e por isso a maçã já estaria preparada para descontinuá-lo.

Por enquanto a Apple deve mantê-lo, já que ela recentemente abriu uma fábrica na Índia dedicada a montar o diminuto smartphone. Talvez ele tenha uma sobrevida em mercados emergentes, Brasil incluso por ser mais barato e compacto, mas provavelmente ele não receberá atualizações e continuará no mercado até a maçã puxar a tomada de vez.

Fonte: Weibo (em chinês) via GSM Arena.

80% dos adolescentes norte-americanos preferem iPhone

Um estudo recentemente conduzido pelo fundo de investimento Piper Jaffray conclui que uma larga maioria dos adolescentes prefere iPhone a Android.

No âmbito desta investigação, a empresa norte-americana inquiriu dezenas de milhares de adolescentes, com uma idade média de 16 anos. As respostas recebidas indicam que 82% dos participantes tem um smartphone da Apple, ao passo que 84% assume que o seu próximo telemóvel vai ser um iPhone.

Os números estão em linha com a tendência identificada, que mostra esta percentagem a crescer de trimestre para trimestre. Note que, no outono de 2017, aquando da edição anterior do "Teens Survey", o resultado correspondente a esta variável era de apenas 78%. Os 82% registados desta feita, não só confirmam o incremento de quatro pontos percentuais face aos números registados há apenas uns meses atrás, mas estabelecem ainda a mais alta taxa de propriedade de iPhones alguma vez registada entre adolescentes.

A popularidade do smartphone pode justificar também um aumento no consumo do Apple Watch, uma vez que 20% dos adolescentes inquiridos planeia comprar um destes relógios nos próximos seis meses.

Outra das conclusões curiosas deste estudo é que a Apple é apenas a segunda marca mais desejada pelos consumidores desta faixa etária, logo atrás da Rolex.

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