IPhone 14 tem mostrado um desempenho 2x menor em relação ao valor
O iPhone 14 foi um lançamento muito esperado pelos usuários da Apple, e quando finalmente foi anunciado, deu muito o que falar. O preço alto e algumas diferenças das outras gerações foram muito comentadas pelo público, principalmente nas redes sociais.
Os lançamentos da Apple são sempre muito caros, principalmente nas primeiras semanas de venda, onde os usuários estão loucos para ter o novo modelo em mãos. Depois de um certo tempo, o preço começa a baixar, assim como todos os aparelhos hoje em dia.
Embora baixe um pouco os preços após o hype do lançamento, a Apple consegue manter um valor alto por alguns meses, e sua procura continua no mesmo nível, porém alguns relatórios mostram que isso pode estar mudando, o que de certa forma preocupa os consumidores.
A pesquisa foi feita pela SellCell, que comparou o iPhone 13 com o iPhone 14. Os resultados mostraram que o novo modelo está perdendo valor até duas vezes mais rápido.
Em dez dias, o iPhone 14 tem perdido em média 40% do seu valor, contra apenas 18% do iPhone 13, no mesmo período de tempo. Quando observamos o desempenho dos modelos Pro e Pro Max, vemos que a situação é bem melhor. Nestes modelos a perda de valor é de 20%.
Mas porque isso está acontecendo com o iPhone 14?
De acordo com a SellCell, a crise financeira que tem afetado o custo de vida da população é o principal motivo. Isso explica o motivo dos modelos mais completos terem um desempenho melhor, pois quem está disposto a gastar com um iPhone desse padrão, investe em um modelo mais completo.
Além disso, o iPhone 14 não trouxe uma atualização tão forte em relação a geração anterior, isso faz com que os clientes pensem duas vezes antes de fazer a troca.
“A falta de inovação percebida pelos consumidores dentro da linha básica do iPhone 14 levou a uma má aceitação do dispositivo, após o lançamento físico. Isso significa que a demanda também é baixa no mercado de revenda, então o valor da faixa básica caiu significativamente. Isso está alinhado com os dados de mercado do especialista em cadeia de suprimentos Ross Young, que relata que as vendas do iPhone 14 caíram 38% em comparação com o iPhone 13, enquanto as vendas do iPhone 14 Pro Max aumentaram 18% em relação ao iPhone 13 Pro Max”, dizia o relatório.
A metodologia utilizada pela empresa foi analisar os valores de troca dos novos aparelhos. Os dados foram obtidos com mais de 40 fornecedores, dez dias após o lançamento do modelo. Quando obtiveram os dados, foi só comparar com a mesma pesquisa feita após o lançamento do iPhone 13.
Qual comprar: iPhone XR ou iPhone X?
Se tem uma coisa que os fãs da Apple já sabem é que, com a chegada de uma nova geração do iPhone, os preços das linhas anteriores baixam e o mercado da marca é remodelado. Depois do lançamento dos novos modelos do iPhone 11, em setembro de 2019, muitos usuários começaram a pesquisar qual o melhor negócio para trocar de smartphone. Com isso, surge a dúvida entre investir em um iPhone XR ou iPhone X.
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Ambos são parte da linha que comemorou os dez anos do aparelho e, apesar de integrarem a mesma geração, apresentam diversas particularidades que podem pesar na decisão final. Neste artigo falamos de cada um dos modelos e mostramos todas as diferenças entre eles para ajudar você a encontrar a melhor alternativa de compra. Confira!
Leia também: Por que o iphone é tão caro?
Iphone X: 10 anos do smartphone da Apple
O iPhone X chegou ao mercado em 2017 em comemoração aos dez anos do primeiro lançamento do aparelho. O modelo com design mais futurista ditou uma tendência que hoje é comum, mas que naquele momento era inovadora. Foi a utilização do entalhe notch para um melhor aproveitamento da tela. A ideia foi amplamente copiada e aperfeiçoada por seus concorrentes. A troca do material da estrutura externa de alumínio por aço inoxidável também deixou o aparelho mais resistente.
A primeira versão da linha X ainda implementou novidades como a tela com suporte HDR e a Super Retina FHD+ OLED. Os recursos, além de oferecerem melhoria na exibição de cores, também conferiram mais eficiência energética ao aparelho.
Em termos de câmeras, o modelo X manteve os padrões do iPhone 8, com aperfeiçoamentos no sensor frontal e nos efeitos do modo retrato. O processador A11 Bionic tem configurações mais avançadas que suas versões anteriores e está melhor adaptado para rodar aplicativos exigentes de jogos e streaming.
iPhone XR: sucessor do iPhone X
A primeira diferença do iPhone XR é perceptível no visual. O aparelho, que foi lançado como o sucessor do X, apresenta uma tela maior e seis opções de cores que diversificam os clássicos preto, dourado e prata. A XR foi a única versão da linha X mantida à venda na loja oficial da Apple após o lançamento do iPhone 11. Os outros modelos ainda seguem sendo vendidos em lojas de varejo.
A decisão da marca de deixar o aparelho no seu portfólio, ainda que uma nova linha esteja no mercado, se dá pelo sucesso do modelo. Nos Estados Unidos ele segue sendo o mais procurado pelos consumidores, ainda que seu lançamento tenha acontecido há mais de um ano. Quem conhece a Apple e está acostumado com a veloz evolução dos seus equipamentos sabe que, para os mais aficionados pela marca, um ano pode significar uma grande desatualização.
Como escolher entre comprar iPhone XR ou iPhone X?
Como falamos antes, a variação de preços entre dois modelos da Apple se dá conforme o tempo de mercado dos aparelhos e o lançamento de novas gerações. No entanto, entre modelos de uma mesma linha, fatores como as configurações de câmera, processador, tela, bateria e armazenamento fazem a diferença.
É importante levar todos esses fatores em consideração, se você está na dúvida entre comprar o iPhone XR ou iPhone X. Confira a seguir todos esses detalhes, e o que muda de um modelo para o outro.
Tela e design
Exceto pela maior variedade de cores disponíveis no iPhone XR, em termos de design e posição de câmeras ele mantém os mesmos padrões do iPhone X. Há diferença no tamanho das telas, sendo que o primeiro tem 6,1 polegadas enquanto o segundo tem 5,8 polegadas. A carcaça em aço inoxidável do X não foi mantida no XR, que é feito em alumínio, assim como gerações anteriores.
No que diz respeito à experiência do usuário, a grande diferença entre eles fica por conta do display Full HD+ OLED, com densidade de 458 pixels por polegada e suporte HDR da versão X. A tela possui uma qualidade de cores e definição de detalhes muito superior ao display LCD com resolução de 6,1 polegadas do modelo XR.
Desempenho e armazenamento
Desempenho foi um dos pontos mais comentados quando a versão XR do aparelho chegou ao mercado. Como é esperado em um modelo de sucessão de qualquer celular, o processador do iPhone XR foi atualizado para uma variante mais evoluída do A11 Bionic encontrado no iPhone X. Naquele momento a Apple afirmou que a mudança gera um aumento de aproximadamente 15% em eficiência.
O chip A12 Bionic repete a tecnologia Neural Engine do modelo anterior, porém em uma segunda geração com 7 nanômetros, que apresenta um melhor desempenho ao rodar aplicativos em tempo real sem erros e travamentos. A característica é atrativa para qualquer usuário, mas principalmente para os fãs de games e vídeos. Então, segue a tendência do mercado atual, de agradar esse tipo de público.
Ambos os aparelhos possuem memória RAM de 3GB. Quanto ao armazenamento interno, o usuário pode optar entre comprar com 64GB ou 128GB o iPhone XR ou iPhone X com 64GB ou 256GB.
Câmera
Apesar de os dois modelos terem câmeras frontais iguais, de 7MP, as câmeras principais dos modelos apresentam uma diferença significativa. Ou seja, se você valoriza muito o item imagem, esse pode ser um dos critérios para escolher pelo iPhone XR ou iPhone X.
A versão X é equipada com um sistema de câmera dupla de 12MP, o qual permite optar entre os sensores para paisagem em grande angular ou teleobjetiva. O modelo XR possui câmera simples grande angular também com resolução de 12MP. Nesse último modelo as opções do modo retrato, por exemplo, estão acessíveis por meio de software, o que gera uma perda de qualidade em relação ao outro sistema.
Sistema operacional
O iPhone XR chegou ao mercado com o iOS 12, porém, ao ser mantido no portfólio da loja oficial, passou a sair de fábrica com a última versão do sistema operacional, o iOS 13. De qualquer maneira, a atualização está disponível para todos os modelos a partir do iPhone 6S.
O iOS 13 foi lançado em setembro de 2019 e apresentou o modo escuro entre as novidades mais esperadas. Saiba todos os detalhes do sistema operacional da Apple neste outro artigo do nosso blog.
iPhone XR ou iPhone X: preços e custo-benefício
Para entender qual o melhor custo-benefício ao comprar o iPhone XR ou iPhone X, é preciso entender os detalhes técnicos e também comparar os preços no mercado. Os dados utilizados nesse artigo são referentes ao mês de novembro de 2019. Por isso, é importante sempre conferir os valores atualizados e possíveis ofertas.
iPhone XR
Quado chegou às lojas em 2018, o iPhone XR saía a partir de R$5199. Como era esperado, o lançamento dos novos modelos da linha 11 fizeram os preços baixarem. Hoje é possível encontrar o aparelho na loja oficial da Apple por R$4299 na versão com 64GB ou por R$4599 com armazenamento de 128GB.
iPhone X
O iPhone X não está mais disponível na loja oficial da marca. Ele chegou ao mercado como um modelo comemorativo e, naquele momento, foi vendido por quase R$7 mil. Atualmente é possível encontrá-lo por aproximadamente R$4900 em lojas físicas e sites de varejo.
Sabe por que os aparelhos da Apple chegam ao Brasil por preços tão altos? Preparamos um artigo especial sobre o assunto, para você entender os motivos da valorização da marca no mercado nacional.
Quer ver mais comparativos de celulares iPhone e também de outras marcas? No blog do Compara Plano você encontra diversas conteúdos desse tipo e todas as novidades do mundo da tecnologia. Fique ligado!
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Por que aparelhos com Android precisam de mais RAM que o iPhone?
Por que aparelhos com Android precisam de mais RAM que o iPhone?
Sim, você já deve ter percebido que muitos celulares com Android chegam ao mercado alardeando uma grande quantidade de memória RAM.
Inclusive chegam a usar isso no seu marketing, fazendo comparações com o iPhone que geralmente traz metade de memória que eles.
Mas se você pensa que este simples fato faz com que estes aparelhos tenham melhor performance, você se engana.
O iPhone 13 Pro tem 6 GB de RAM, enquanto o Pixel 6 Pro ou o Galaxy S22 Ultra oferecem 12 GB de memória. E mesmo assim, o dispositivo da Apple tem um desempenho tão bom ou melhor que esses outros dois.
Por que isso?
A questão é que o Android precisa de um aparelho com mais RAM para fazer a mesma coisa que o iPhone, e nesse artigo você vai entender o porquê.
Disclaimer
Antes de começar, vamos eliminar qualquer bias que possa existir na leitura. Este não é um artigo para incentivar qualquer briguinha boba entre Android e iOS.
Inclusive várias informações aqui foram compartilhadas pelo Android Police, um site especializado no sistema do Google. E duvido muito que eles sejam tendenciosos a favor do iPhone…
Discussão antiga
Este questionamento não é nada novo.
A primeira vez que falamos exatamente disso foi em 2014, quando um estudo demonstrou que o iPhone conseguia ser mais rápido nas tarefas do dia a dia do que aparelhos com Android que apresentavam o dobro da RAM.
Leia também:
➽ Estudo mostra que um iPhone com 1GB de RAM é mais eficiente que um Android com 2GB
Desde aquela época, os concorrentes da Apple usavam o argumento da RAM como fator de superioridade. Mas aquele estudo colocou os pontos nos is.
Memória RAM
Os smartphones utilizam um tipo de memória RAM chamada de SDRAM, que como qualquer outra, guarda as informações temporariamente, somente enquanto o aparelho estiver ligado.
É nela que os aplicativos abertos rodam quando você os está usando.
Leia também:
➽ Como esvaziar a memória RAM do iPhone e iPad
Quando há mais aplicativos abertos do que a quantidade de RAM é capaz de suportar, o sistema limita certas tarefas, fechando apps que estiverem sendo menos usados.
Seguindo esta lógica, seria razoável acreditar que quanto mais memória RAM um aparelho tiver, mais tarefas ele consegue executar ao mesmo tempo.
Porém, entre iOS e Android a coisa não é tão simples assim.
Por que o Android precisa de mais RAM que o iOS?
Bem, para chegarmos a uma resposta a essa pergunta, é preciso antes de tudo entender que são dois sistemas completamente diferentes.
Apesar do Android hoje ser do jeito que é por ter se inspirado fortemente no iOS (basta pesquisar como era o projeto Android antes de 2007), o fato é que, nos bastidores, não são nada parecidos.
O Android usa uma linguagem de programação que não tem nada a ver com aquela do iOS.
Além disso, a filosofia do sistema do Google também é diferente.
Enquanto o iOS é feito para um hardware proprietário, feito exclusivamente pela Apple, o Android foi criado para rodar no máximo de smartphones possíveis, de infinitas marcas.
E essa “vantagem” é também o grande calcanhar de Aquiles do sistema do robozinho verde.
Isso porque os engenheiros do Google precisam fazer um sistema que rode da mesma maneira em diferentes processadores. Samsung, Qualcomm, MediaTek, todos precisam rodar os mesmos aplicativos da mesma maneira.
A solução que encontraram foi a de estabelecer uma linguagem de programação comum, que aí é traduzida uma segunda vez em código nativo em cada aparelho, de acordo com seu processador.
E é esse processo extra de tradução de linguagem que consome mais recursos do aparelho.
No iOS isso não existe, justamente porque ele já é feito especialmente para o chip da Apple. Não necessita de traduções extras para cada aparelho, pois tudo é feito pela mesma empresa.
E a diferença se vê na execução do sistema:
Um aplicativo com aparência e desempenho idênticos no Android e no iOS normalmente exigirá mais RAM disponível para ser executado em um Pixel 6 do que em um iPhone 13.
É por isso que o Android precisa de mais RAM que o iOS para executar a mesma coisa.
Gerenciamento da RAM
O Android Police também ressalta a maneira como cada sistema gerencia a RAM.
O sistema do Google emprega um método de gerenciamento de memória chamado garbage collection (coleta de lixo). Esse processo tenta, de tempos em tempos, eliminar objetos na memória que não estão mais sendo usados, para liberar RAM.
Já o iOS usa a contagem automática de referência (ARC), que atribui automaticamente aos objetos na memória um valor numérico com base em quantos outros objetos se referem a eles, removendo objetos cujo valor chega a zero.
Como a coleta de lixo apenas varre periodicamente objetos não utilizados, ela pode levar a breves acúmulos de informações inúteis que obstruem a memória, o que acaba fazendo com que o aparelho utilize mais RAM.
O ARC, por outro lado, não tem esse problema, pois os objetos individuais desnecessários são removidos da memória assim que são identificados.
Ou seja, o iOS é nativamente muito mais eficiente em gerenciar a memória RAM do que o Android.
Isso influencia até mesmo no desenvolvimento dos aplicativos.
Como há dezenas de aparelhos com configurações totalmente diferentes entre si, os desenvolvedores de Android muitas vezes nem se preocupam com a otimização de seus apps, porque tomaria um tempo absurdo.
Então eles tomam como referência um teto de RAM bem mais alto do que muitas vezes o aplicativo necessitaria no smartphone de determinada marca, consumindo mais do que deve.
Quanto mais RAM, maior consumo de bateria
Claro que a performance de um celular não depende somente da quantidade de memória RAM dele.
Mas se você sempre quis saber por que os dispositivos Android de ponta possuem muito mais RAM que o iPhone, agora você sabe.
A Apple poderia colocar mais RAM no seu celular para ficar ainda melhor? Poderia, sem sombra de dúvida. Mas seria um componente a mais que consumiria também mais bateria, algo bastante precioso no iPhone.
Enquanto a concorrência não incomodar nesse quesito (RAM), a maçã pode se dar ao luxo de limitar a sua quantidade de RAM, para não aumentar o consumo nos aparelhos.
Leia também:
➽ Lista com a quantidade de memória RAM de cada iPhone