iPhone 12 lidera em desempenho e velocidade, mas tem menor duração de bateria com o 5G
Há uma semana, a Apple apresentou oficialmente o iPhone 12. Uma das principais promessas foi um aumento de 50% em performance com o processador A14 Bionic utilizado nos aparelhos. De fato, análises de benchmark mostram que a Apple lidera em praticamente todos os aspectos em comparação com os concorrente, exceto na duração da bateria. Afinal, entregar um desempenho acima do padrão também tem um custo.
Como de costume, a Apple não especificou a capacidade da bateria em mAh (miliamperes por hora), mas garantiu uma autonomia de 15 horas para rodar vídeo ininterruptamente no caso do iPhone 12 Mini, e de 17 horas para o iPhone 12. Para colocar essa capacidade à prova, o site Tom’s Guide realizou uma série de testes e descobriu que o recurso de 5G resulta em uma perda de duas horas na duração da bateria, colocando o novo aparelho da Apple atrás dos concorrentes com sistema Android.
Os testes foram feitos com o iPhone 12 e o iPhone 12 Pro, e consistiram em utilizar os dispositivos para navegar na internet, com brilho de tela em 150 nits, abrindo uma nova página a cada 30 segundos até a bateria se esgotar completamente.
Utilizando a rede 5G da operadora AT&T, a bateria do iPhone 12 conseguiu durar um total de 8 horas e 25 minutos. Já com a rede 4G, a duração aumentou para 10 horas e 23 minutos. Para efeito de comparação, o iPhone 11 sobreviveu por 11 horas e 16 minutos com o 4G no mesmo teste.
Já o iPhone 12 Pro apresentou um resultado um pouco melhor, com uma duração de bateria de 9 horas e 6 minutos com a rede 5G da operadora T-Mobile. Com o 4G, esse número aumentou para 11 horas e 24 minutos. Ao contrário do iPhone 12, a versão Pro supera o seu antecessor iPhone 11 Pro, que conseguiu aguentar 10 horas e 24 minutos no 4G.
Em relação a outros concorrentes do mercado, a bateria do Samsung Galaxy S20 durou 9 horas e 31 minutos no teste com 5G, mas esse desempenho caiu para 8 horas e 4 minutos quando a taxa de atualização foi alterada para 120Hz. No Galaxy S20 Plus, a duração foi de 10 horas e 31 minutos – quase uma hora e meia a mais que o iPhone 12 Pro -, reduzindo para 8 horas e 55 minutos em 120Hz, o que é um pouco abaixo do iPhone 12 Pro.
O OnePlus 8T, por outro lado, foi capaz de superar os dois aparelhos da Apple, atingindo 10 horas e 49 minutos (60Hz) e 9 horas e 58 minutos (120Hz) nos teste com 5G. O Pixel 5 do Google também apresentou um desempenho melhor, com uma duração de 9 horas e 56 minutos, caindo para 9 horas e 29 minutos com uma taxa de atualização ajustada para 90Hz.
Conforme apontado pelo MacRumors, essa redução na capacidade da bateria nos iPhones 12 pode ser um dos motivos pelos quais a Apple incluiu um modo de uso de dados inteligentes. O que o recurso faz, basicamente, é alternar entre redes 5G e 4G automaticamente conforme a necessidade. Quando um aplicativo de streaming de música está sendo executado com a tela apagada, por exemplo, o aparelho alteraria automaticamente para o 4G caso a opção “5G Auto” esteja habilitada.
Por outro lado, é importante considerar que a menor duração da bateria em relação aos concorrente e ao próprio iPhone 11 também pode estar relacionada ao melhor desempenho e velocidade do iPhone 12.
Desempenho e velocidade
Outro teste realizado pelo Tom’s Guide analisou a performance do processador A14 Bionic nos modelos iPhone 12 e iPhone 12 Pro. Dessa vez, a Apple conseguiu superar todos os seus concorrentes. Utilizando a plataforma de benchmark Geekbench 5, que analisa o desempenho geral, o iPhone 12 atingiu uma pontuação de 1.593 para núcleo único e 3.859 para núcleo múltiplo. Isso representa uma melhoria de 19% e 10% em relação aos resultados do iPhone 11 Pro Max. O iPhone 12 Pro teve uma pontuação levemente menor, atingindo 1.585 (núcleo único) e 3.669 (núcleo múltiplo).
Em comparação com os dispositivos Android, a diferença é perceptível. O chip Snapdragon 865 do Galaxy S20 Plus, por exemplo, atingiu uma pontuação de 811 (núcleo único) e 3.076 (núcleo múltiplo). Já o Pixel 5, que utiliza o chip Snapdragon 765G, apresentou um dos menores desempenhos: 596 (núcleo único) e 1.617 (núcleo múltiplo).
Crédito: Tom’s Guide
Os testes de benchmark também compararam outros critérios, como gráficos e codificação de vídeo. Em todos, o processador A14 Bionic do iPhone 12 liderou o ranking, com diferenças mínimas em relação ao iPhone 11 Pro Max, porém muito significativas em relação aos aparelhos Android. Você pode conferir a análise completa (em inglês) no Tom’s Guide.
[Tom’s Guide, MacRumors]
iPhone 12 tem desempenho ruim em zoom, mas compensa com qualidade de vídeo
Leitura Rápida O iPhone 12 passou pelo critério avaliativo do site DXOMark

A versão padrão da linha ficou em 13º lugar, atrás da maioria dos flagships das concorrentes
Ele obteve a pontuação geral de 122 pontos
O seu destaque é em gravação de vídeos, onde ocupa a terceira posição do site
Seu principal defeito é não oferecer uma opção dedicada a zoom, que faz com que as fotos com o recurso tenham muitos problemas
Em geral, é um bom smartphone para fotos, mas há opções melhores por uma faixa de preço abaixo do anunciado pela Apple
A Apple anunciou recentemente a sua nova linha de smartphones, iPhone 12. Um dos principais atributos desses dispositivos, e também um de seus atrativos, é a qualidade da câmera. O famoso site DXOMark, que testa rigorosamente a qualidade de câmera dos principais smartphones, acaba de liberar a análise da versão padrão do dispositivo. Ele fica na 13ª posição, atrás dos principais flagships das concorrentes.
Análise DXOMark iPhone 12
O DXOMark submete os dispositivos aos mesmos testes, mesmo que sejam de diferentes marcas e modelos. Cada critério que o dispositivo é submetido, uma nota é atribuída. Depois que toda a avaliação é feita, é somado os resultados, obtendo uma média. O iPhone 12 conseguiu 122 pontos. As versões aprimoradas, como iPhone 12 Pro Max teve 130 pontos, e a 12 Pro teve 128 pontos.
Para melhor comparativo, o iPhone 12 não conseguiu superar a versão anterior da Apple, o iPhone 11 Pro Max. Isso aconteceu mesmo com o novo smartphone trazendo tecnologias como 5G e SoC aprimorado de 5nm. Ele ainda fica atrás de diversos modelos da Huawei, Xiaomi, Vivo, Oppo e Samsung.
O iPhone 12 conta com duas câmeras traseiras. O sensor primário é de 12 MP, com lente de 1,4 µm, e abertura f/1.6, oferecendo OIS e PDAF. A secundária mantém os 12 MP, mas seu sensor é de 1 / 3,6 polegadas e, f/2.4. Ele é capaz de gravar vídeos em 4K a 24fps, 30fps ou 60fps, ou ainda a 1080p a 30fps, 60fps, 120fps ou 240fps. Também oferece a tecnologia de gravação Dolby Vision HDR (até 30fps).
A qualidade dos vídeos é onde o dispositivo ganha destaque. O DXOMark atribuiu 112 pontos, o que é um bom resultado, comparando com outros modelos do mercado. Em vídeos, o iPhone 12 ocupa a terceira posição. Já a capacidade de zoom deixa a desejar. Como não há uma lente dedicada, para tornar o custo de produção menor e, consequentemente seu valor de mercado, o desempenho fica muito abaixo dos demais modelos da linha. A pontuação para o zoom foi de 41 pontos.
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Em vídeos, o iPhone 12 ocupa a terceira posição do DXOMark
A avaliação do DXOMark destaca que o sistema de câmeras consegue oferecer autofoco eficiente, exposição e cores precisas, mesmo em ambientes internos e pouco iluminados. Além disso, também possui uma ampla faixa dinâmica, é fiel aos tons de peles das pessoas fotografadas.
Os lados negativos é que a ampla faixa dinâmica é restrita a capturas de fotos. Algumas fotos apresentam ruído perceptível, especialmente quando há pouca iluminação no ambiente. O balanço de branco também tem problemas, principalmente em fotos externas e com a gravação de vídeo. O que acaba deixando a imagem com pouca riqueza de detalhes. Novamente, o zoom possui uma qualidade muito inferior aos demais dispositivos da lista de testes.
Em conclusão, a análise deixou evidente que o iPhone 12 é capaz sim de tirar boas fotos. Apesar disso, não é a melhor opção do mercado, principalmente considerando a faixa de preço. As versões Pro e Pro Max tem a vantagem de uma lente dedicada a zoom, que corrige muitos dos problemas apresentadas na versão padrão do dispositivo. Vale a pena destacar que esse é o principal modelo em vendas, uma vez que é a opção mais barata.
Via: GizmoChina
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iPhone 13 ou andar à pé? Esses 5 carros têm o mesmo preço do aparelho
Nesta terça (14) a Apple realizou um evento online para apresentar a 13ª geração do iPhone. E, como em todo lançamento de iPhone, o preço do smartphone sempre chega a um novo patamar. Segundo a Apple, os valores partem de R$6.599 no iPhone 13 mini de 128 gb e chega a R$15.499 no iPhone 13 Pro Max de 1tb.

Apaixonados por carros olham essa cifra e já começam a pensar nos modelos que poderiam comprar com esse valor. No AutoPapo não é diferente: o valor do aparelho mais caro nos fez lembrar de carros divertidos, que podem ser boa pedida para o uso diário.
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1. Chevrolet Omega GLS
O Omega CD marcou os anos 90, mas o GLS também não fez feio (Foto: Chevrolet | Divulgação)
O iPhone 13 Pro Max com memória de 1 terabyte é o topo de linha da Apple, nada mais justo que começar com o carro que foi o topo de linha da Chevrolet no Brasil. Mas existe um porém: o verdadeiro topo de linha, o Omega CD com motor seis cilindros, está bastante valorizado e já goza o status de clássico por estar perto de completar 30 anos.
O Omega GLS já conta com boa parte dos itens de luxo do CD: bancos forrados em veludo, ar condicionado, vidros elétricos, teto solar (opcional) e computador de bordo (também opcional). Comum a todos os Omega é o amplo espaço interno, além da dinâmica que concilia conforto com uma boa estabilidade e da tração traseira.
Os motores seis cilindros em linha, tanto o 3.0 alemão quanto o 4.1 brasileiro, fizeram a fama de desempenho do Omega. Mas quatro cilindros Família 2 não faz feio, pois, apesar de grande, o sedã não é tão pesado quanto aparenta: 1.275 kg. É mais pesado que a última geração do Vectra e mais leve que a primeira do Cruze.
Por isso, os motores 2.0 ou 2.2 à gasolina, ambos produzindo 116 cv, e o 2.0 à álcool, com 130 cv, conseguem um desempenho decente. Segundo dados do fabricante a aceleração de zero a 100 km/h é na faixa dos 11 segundos, e a velocidade máxima é de 190 km/h. Se não estiver satisfeito, existem dezenas de receitas conhecidas para preparar esse motor, mas aí entra o valor de mais um iPhone.
2. Fiat Mille Fire Flex 2006
Compacto, leve, robusto e econômico: o Mille é um bom companheiro e custa o preço de um iPhone 13 (Foto: Fiat | Divulgação)
Voltando para o mundo real, onde a gasolina está cada vez mais cara e utilizar o carro na cidade se tornou um desafio devido aos custos, o Fiat Mille com motor Fire pode ser a solução. O ano 2006 é o mais novo até R$ 15,5 mil, segundo a tabela Fipe, e os valores nos sites de usados parecem repetir essa média.
O Mille já era um projeto antigo em 2006, porém era um carro leve e com aerodinâmica boa para um hatchback, mesmo nos padrões dos anos 2000. Graças a esses atributos, o compacto é bastante econômico.
Outro trunfo do Mille é a manutenção barata e simples. O motor Fire é produzido até hoje, portanto, a oferta de peças é farta e os mecânicos são velhos conhecidos do motor. E o carro é robusto, sendo considerado como o sucessor do Fusca pelo interior do Brasil.
O comprador precisa ficar atento na hora de comprar um Mille para não pegar um modelo que tenha essa robustez testada ao extremo pelo dono anterior. Outro problema na hora de comprar um Mille usado é que itens como ar-condicionado e direção hidráulica, que facilitam a vida do motorista no uso diário, não eram de série.
3. Ford Ka Action
O Ka Action e o MP3 1.6 trazem a diversão do XR, mas sem a decoração (Foto: Ford | Divulgação)
O Ford Ka XR é um dos carros mais divertidos já feitos no Brasil. A carroceria leve e diminuta do Ka aliada ao motor 1.6 Zetec Rocam de 95 cv é capaz de incomodar muito carro maior, seja nas retas ou em estradas sinuosas.
Mas assim como ocorre com o Omega CD, o Ka XR já é valorizado. Mas existe uma alternativa dentro da faixa de preço do iPhone: o Ka Action. Essa versão trazia o motor 1.6 e a suspensão esportiva do XR, mas deixava para trás rodas de liga leve, spoilers e saias. Ar-condicionado e direção hidráulica eram opcionais no Action.
Assim como o Mille, não existem mistérios na mecânica do Ka Action. O motor Zetec Rocam é velho conhecido dos brasileiros e foi usado no Fiesta até 2014. Esse motor utiliza corrente metálica, mais durável que a correia dentada.
O valor na tabela Fipe do Ka 1.6 Action varia entre R$ 12,5 mil a R$ 14,8 mil. Nos classificados de usados, o hatch esportivo pode ser encontrado próximo a esses valores, podendo passar em unidades mais bem conservadas. O modelo MP3 1.6 é similar ao Action, trazendo como diferencial o sistema de som.
4. Fiat Palio Adventure 1.6 16v
A segunda geração do Palio trazia desenho assinado por Giorgetto Giugiaro; o iPhone 13 tem desenho italiano? (Foto: Fiat | DIvulgação)
A última perua fabricada no Brasil foi a Fiat Palio Weekend. Essa versão familiar do Palio foi oferecida em uma infinidade de modelos, incluindo versões 1.0. Na faixa de preço do iPhone topo de linha é possível encontrar versões bem equipadas da segunda geração.
Destacamos a versão Adventure com o motor 1.6 16v por ser uma variante mais fácil de encontrar no mercado que a topo de linha Stile. A perua se diferencia do hatch pelo entre-eixos 9 cm maior e pela suspensão traseira independente com braços arrastados.
Na versão aventureira a altura em relação ao solo é de 17 cm, capaz de lidar com obstáculos urbanos e apta para aquela ida a uma cachoeira no final de semana. Na roupagem aventureira vem o obsoleto quebra-mato, faróis de neblina e de longo alcance, rodas de liga leve e rack duplo no teto.
Os preços da segunda geração da perua variam de R$ 14 mil a R$ 15,8 mil quando equipada com o motor 1.6. Na linha 2004 o motor foi trocado pelo 1.8 da Chevrolet, que é mais valorizada no mercado de usados e traz mais torque em baixas rotações.
5. Ford Focus (1ª geração)
O Ford Focus de primeira geração não valorizou como os concorrentes Chevrolet Astra e Volkswagen Golf, se tornando uma opção interessante de usado (Foto: Ford | Divulgação)
O Ford Focus revolucionou o mercado de carros médios na Europa quando foi lançado, em 1998. Seu projeto moderno, desenho ousado e suspensão traseira independente do tipo multibraço garantiram ao hatch diversos prêmios.
Dois anos mais tarde ele passou a ser fabricado na Argentina e vendido no Brasil. Pelo preço de um iPhone 13 Pro Max é possível encontrar quase todas as versões da primeira geração do hatch: a exceção fica para os modelos equipados com motor 2.0 Duratec, feitos a partir de 2005.
No lado mais sensato do Focus existem as versões 1.6, que usam o mesmo Zetec Rocam do Ka, Fiesta, Escort e EcoSport. Porém, não espere manutenção tão barata quanto a do compacto no resto do carro. Afinal, estamos falando de um hatch médio com suspensão sofisticada.
Quem procura mais desempenho ou um interior mais equipado tem com opção as versões com os motores 1.8 e 2.0 da família Zetec, comuns ao último Escort e ao Mondeo. Independente da mecânica, o comprador de um Focus estará bem servido em espaço interno, conforto e estabilidade.